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terça-feira, 28 de junho de 2011

Efeito Bolha: Endividamento do brasileiro é recorde

Dívida total do consumidor atingiu R$ 653 bilhões em abril e equivale a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e da Previdência 

O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde. A dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o ‘Estado’ teve acesso.
"Houve uma forte aceleração do endividamento", afirma o economista Wermeson França, responsável pelo estudo. (...)
Dados de outro estudo intitulado "Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras", da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), confirmam o avanço do endividamento do consumidor. De janeiro a maio deste ano, 64%, em média, das famílias que vivem nas 27 capitais do País tinham dívidas, ante 61% em igual período de 2010. O valor médio da dívida aumentou quase 18%, de R$ 1.298 mensais, entre janeiro e maio do ano passado, para R$ 1.527 mensais em igual período deste ano.
Segundo Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomércio-SP, "As vendas do comércio a partir de março apontam para uma forte desaceleração do consumo" (..)
 
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
 http://www.youtube.com/results?search_query=verumspectator&aq=f
 
Conheça também o site: www.bolhaimobiliaria.com


3 comentários:

  1. Como responder a esse argumento?
    "A supervisora do Easynvest, Aline Rabelo, também não acredita na formação de uma bolha imobiliária.

    “Se analisarmos o cenário da pré-crise imobiliária americana, vemos que a situação daquele país era bem diferente do que vemos agora no Brasil. Nós temos, por exemplo, uma solidez maior nos nossos bancos e a regulamentação do mercado imobiliário é bem firme, diferente do cenário dos Estados Unidos antes da crise”, afirma Aline.

    Além disso, ela também cita o aumento da renda dos brasileiros como principal pilar de sustentação desta elevação de preços. “Os imóveis são vendidos para pessoas com capacidade de pagamento e o aumento de preços não está sendo feito somente com base em expectativas futuras de preços. Ele está realmente embasado”, aponta."

    Mais em:
    http://www.metropolis.imb.br/HomeServlet?Opcao=LeiaMais&Codigo=262

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  2. Prezado Leitor:

    Agradecemos por sua participação e, em referência ao seu comentário, basta acessar o link da notícia para saber que se trata do site de uma imobiliária (???). Além disso, a Sra. Aline Rabelo trabalha em uma empresa de fundos de investimento (Easynvest), que tem em sua carteira de investimentos empresas do segmento imobiliário (???).

    Respeitamos sua opinião e agradecemos por sua contribuição.

    Um abraço.

    Observador

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  3. A visão da crise que estamos passando não pode ser analisada somente sob a ótica empresarial e social do Brasil. Devemos que observar que o poder púbico vem transferindo para a iniciativa privada todas as responsabilidades impostas a ele (Estado), pela Constituição Federal. Com isso a iniciativa privada tem ficado com a obrigação da manutenção do custo social do País (saúde, educação, transporte, estradas, dentre outras) e manutenção da estrutura pública por meio de impostos, taxas, contribuições em níveis que chegam a patamares insuportáveis, fazendo com que as empresas, trabalhadores e profissionais autônomos não consigam investir em suas atividades na proporção necessária a se desenvolverem.
    A crise no Brasil já está instalada a mais de uma década, não tendo decolado por que o por um desvio de conduta foram abertas as fronteiras do País para o comercio exterior, sendo este o principal pilar a sustentar nossa economia estabilizada. Devemos isso não ações do governo e sim ao mercado, que mesmo com brutal intervenção do Estado vem mantendo estável nossa economia. Em outras épocas não muito longe, o escândalo do mensalão teria jogado a inflação brasileira a patamares imensuráveis. Até quando suportaremos?

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