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domingo, 5 de junho de 2011

Folha de São Paulo: Não compre imóveis, nem ações de construtoras

A desaceleração do setor vem refletindo também nas ações de construtoras na Bolsa.

"Não é hora de comprar imóvel nem ação das empresas. O momento é muito delicado", diz o economista e professor da BBS. "Os preços, tanto de imóveis quanto de ações, perderam o contato com a realidade. Não é um bom investimento hoje." 

O analista da Votorantim cita a deterioração geral da Bolsa como um aspecto bastante negativo para as empresas do setor imobiliário, muito dependente de capital estrangeiro. 

O Imob, índice que mede o desempenho de 18 ações do setor imobiliário na Bovespa, acumula queda de 7,6% no ano até 27 de maio, um pouco pior que o do Ibovespa --que reúne as ações mais líquidas da bolsa paulista e registra queda de 7,2% no mesmo intervalo. 

"Enquanto a bolsa continuar enfraquecida, o setor imobiliário não deve ser uma aposta", avalia Pereira. Ele cita ainda a forte pressão de custos sofrida pelas grandes empresas do setor no quarto trimestre de 2010 como responsável por passar uma mensagem negativa aos investidores.


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Conheça também o site: www.bolhaimobiliaria.com

2 comentários:

  1. Concordo com as matérias postadas nesse blog.
    A distorção de preços do mercado imobiliári faz-se presente principalmente nas capitais de SP e RJ, apesar de constatar que o interior de São Paulo também vive seu "boom" imobiliário. Cidades sem a mínima infra-estrutura, como uma simples banda larga de internet apresentam preços por m2 semelhantes a capitais americanas altamente desenvolvidas. É óbvio que a maioria dos atuais compradores de imóveis não avaliam isso.Esses mesmos compradores, são os famosos ascendentes da classe média que vão à Miami ou NY comprar roupas da gap ou tablets da Apple, pois são bem mais baratos lá. (consumo de bens não duráveis, despreocupação de não realizar poupança)
    Gostaria de postar aqui um desafio aos otimistas do mercado imobiliário.
    Suponhamos uma compra de um apto na cidade de SP, no bairro do Campo Belo, com um preço X. Converter em USD o valor pago, incluindo ai custos de impostos,etc, além de tornar o imóvel "pronto para morar" com armários, pisos, eletrodomésticos, uma vez que o padrão aqui ao se comprar um imóvel na planta ou semi-pronto, o mesmo é entregue no "osso", diferentemente do habitual em cidades dos EUA.
    Para isso, e por experiência ao longo de 15 anos comprando e vendendo imóveis residenciais e comerciais em SP, deve-se acrescentar ao preço final do imóvel (ex. do apto em SP), cerca de 15 a 30% dependendo claro das escolhas realizadas.
    Para continuidade do exercício, e utilizando um conceito amplamente difundido aos incautos compradores, imóvel é investimento a longo prazo.
    Pois então, compre hoje, converta em USD e veja se daqui 10 anos (acrescentando somente a inflação americana), tente vender o imóvel pelo mesmo preço.
    Como será a liquidez? O custo de oportunidade?
    Desafio e aposto que terão prejuízo na ponta do lápis.
    Lembro que minhas considerações não levam em conta aspectos emocionais da compra do imóvel, já que o mercado imobiliário faz o papel de duas caras nesse sentido...

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  2. Excelente linha de pensamento do Gordon Gekko, concordo plenamento com tudo que foi escrito.

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