Total de acessos

Teste

terça-feira, 5 de julho de 2011

Financial Times aponta risco de grave crise no Brasil

“Tudo boom?”, pergunta o “Financial Times”, no alto da página inicial de seu site nesta segunda-feira, 4. O trocadilho abre uma análise intitulada “Os riscos de Brasil cair do ‘boom’ para a crise” (em tradução livre), assinada por Paul Marshall, diretor de investimentos da Marshall Wace, e Amit Rajpal, gerente da MW Global Financials Funds.

O texto diz que o endividamento dos brasileiros está em um nível “astronômico e em alta”. Nessa situação, o aumento das taxas de juros pode levar os devedores a não conseguirem honrar seus compromissos. Curiosamente, no mesmo dia o Ministério da Fazenda do Brasil anunciou que o endividamento geral caiu, mas as famílias estão usando uma parte maior do seu orçamento para pagar dívidas (saiba mais).

O artigo cita alguns indicadores que mostram a questão do endividamento no País:

- A taxa de juros paga pelos consumidores subiu de 41% ao ano em 2010 para 47% ao ano em maio de 2011;

- 50% da renda da classe média é usada para pagar dívidas;

- a inadimplência (atraso de mais de 15 dias no pagamento) subiu de 7,8% em dezembro do ano passado para 9,1% em maio último;

- a poupança do País, soma de recursos que consumidores, empresas e governo poupam, estava em 17% em 2010; a média dos mercados emergentes é de 32%.

(...) Os autores da análise já haviam publicado um artigo em fevereiro, alertando para a combinação entre taxas de juros e endividamento. Agora, eles acreditam que a situação se deteriorou mais.


VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
 http://www.youtube.com/results?search_query=verumspectator&aq=f
 
Conheça também o site: www.bolhaimobiliaria.com

5 comentários:

  1. Tu acreditar nos falidos Estadunidenses deve fazer párte da midia golpista de la .FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial
    e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

    1999. O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento científico e tecnológico É este esgoto que tu queres de volta ,hora faça-me um favor

    ResponderExcluir
  2. Observador,
    Eu não estou nada otimista com a situação econômica no Brasil. O artigo acima está fundamentado em dados que comprovam a saturação da economia brasileira e a impossibilidade de crescimento. Não foi apenas uma opinião do colunista do FT,ele expoe dados estatísticos. Com o nivel de poupnaça brasileiro, com a tx de juros e inflação crescente,não tem crescimento. Eu desconfio de alguns analistas q falam em aumento do emprego. O Brsail tá sofrendo um processo de desindustrialização e as poucas vagas criadas são em setores de serviços. A crise está aí, só não enxerga quem não quer. Ou será q alguém tá satisfeito com o salário, com tx de juros, vê perspectiva de melhora, está satisfeito com a qtde de impostos q paga???

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Não levanto nenhuma bandeira aqui, quero me manter imparcial quanto a partidos ou ideologias, mas o comentário do cidadão anônimo baseado em um único fato não tem fundamento. E os 4 bilhões investidos no Pão de açucar, e o dinheiro investido pela caixa no panamericano antes da queda? E a capitalização da Petrobrás, quantos bilhões a União colocou lá? Falida foi a União Soviética. Os Estados Unidos tomou um grande tombo, fruto de seus próprios erros, principalmente falta de fiscalização, vamos ver se recupera.

    ResponderExcluir
  5. Bancos fazem apostas baseados em crenças, vezes erram vezes acertam. Alguns recebem informação privilegiada, mas naquela época estava mais claro que água que a paridade não se manteria

    ResponderExcluir