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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mercado Imobiliário assume bolha no setor e queda dos preços


Colaboração do leitor gdjaime

Os imóveis novos estão demorando mais para serem comercializados na capital. E essa desaceleração no setor imobiliário tem impactado nos preços, cujo ritmo de aumento perdeu fôlego.(...)

(...) Agora, a expectativa é de que, caso esta desaceleração continue, os preços se estabilizem ou até caiam, na medida que os empreendedores reduzam seu lucro ou custos de construção para aumentar a concorrência no mercado”, analisa o diretor da Embraesp, Luiz Pompeia. “O preço de algumas regiões da cidade está além do aceitável e há espaço para eventuais quedas”, afirma.

O economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi) Celso Petrucci, afirma que não há espaço para aumento de preço (...)

Recomendações - Pompeia recomenda para quem está em busca de um imóvel novo, mas sem necessidade imediata, esperar um pouco mais para realizar a compra. “Se precisar comprar agora, deve pesquisar muito e pechinchar. O momento é propício para isso.”

Conforme dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), as vendas de imóveis na cidade de São Paulo registraram queda de 34% entre janeiro e maio com relação ao mesmo período do ano passado. 

No primeiro trimestre deste ano, a queda das vendas era em torno de 50%.


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3 comentários:

  1. Tenho quase certeza que não vai publicar este meu comentário, mas em maio as pesquisas do creci indicaram um grande aumento na venda de imoveis usados no estado de sp. Aonde está então a tal BOLHA IMOBILIARIA?

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  2. Prezado Leitor:

    Agradecemos pelo seu comentário, reforçando o caráter democrático deste espaço.

    Em relação à sua informação, ela é real, e mostra exatamente um dos primeiros efeitos da bolha imobiliária, que é a migração para imóveis usados. Porém, se compararmos esse breve e pequeno crescimento com a queda real e vertiginosa nas vendas dos imóveis novos (que já supera casa dos 50% em relação a 2010), verá que esse crescimento é "ilusório", apenas um reflexo da falta de recursos para aquisição de imóveis novos. Além disso, em função da bolha, e da necessidade de vender, os imóveis usados já estão sendo avaliados em patamares mais próximos da realidade.

    Continue nos acompanhando e, sempre que quiser, faça suas críticas e sugestões.

    Um abraço,

    Observador

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  3. Calote de investidor ‘descapitalizado’ preocupa o setor
    Uma parte dos imóveis novos que começam a ser entregues agora estão nas mãos de investidores, que compraram na planta há dois, três anos, e que agora querem realizar suas vendas. Embora as entidades e construtoras evitem falar sobre esses compradores, sabe-se, nos bastidores do mercado, que há uma preocupação com aqueles investidores pouco capitalizados, que não têm dinheiro para quitar a dívida ou crédito para honrar o financiamento na entrega das chaves. São investidores que se empolgaram com a possibilidade de ganhos com o boom do setor, mas que não tinham capital e nem experiência de aplicação em imóveis, que são conhecidos pela pouca liquidez na hora da venda. Sem dinheiro, eles provavelmente vão precisar vender rapidamente os imóveis e, em um cenário de grande oferta, poderão começar a depreciar os preços. Estima-se que haja um volume pequeno de investidores nessas condições, mas é possível observar em Curitiba alguns empreendimentos em fase final de acabamento já com cinco, seis unidades com placas de venda. “Aquele que compra e não tem como honrar o financiamento não é investidor, é especulador. E isso não é saudável para o mercado. Conheço dois casos de construtoras que tiveram que retomar o imóvel de pessoas que não conseguiram pagar na entrega. Mas em geral quem atua como investidor nesse mercado está capitalizado”, afirma Gustavo Selig, presidente da Ademi. Para barrar o investidor depreparado, algumas construtoras têm aumentado os porcentuais das taxas de transferência de imóveis. (CR)

    Fonte: www.gazetadopovo.com.br

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