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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Efeito Bolha: Emprego na construção civil registra queda de quase 90%


Após registrar saldo negativo de mais de 84 mil vagas em dezembro, o setor da construção civil teve crescimentos mensais inferiores até maio, na comparação com cada mês de 2010.

Em março, foram criadas apenas 5.236 vagas, ante 45.704 no mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados do SindusCon (queda de 89%).

"Houve de fato uma desaceleração de 2011 com relação a 2010. Inicialmente é possível ler que a construção estaria perdendo força (...)", diz o presidente da entidade, Sergio Watanabe.


VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
 http://www.youtube.com/results?search_query=verumspectator&aq=f

8 comentários:

  1. Eu li a reportagem na íntegra e na minha opinião a parte apresentada aqui no blog é parcial; pois apresenta somente as informações negativas que podem ser interpretadas erroneamente. Pois realmente houve uma queda significativa na contratação e geração de novos empregos em relação a 2010. Entretanto a economia global e brasileira como um todo desacelerou, não somente o setor imobiliário. As mais de 45.000 vagas geradas no primeiro trimestre de 2010 se mantiveram e ainda foram criadas mais de 5.000 novas vagas de emprego, mesmo com o senário econômico desfavorável. Esta redução de contratação seria muito preoculpante e um sinal efetivo de "bolha" se estivesse somado a um desemprego setorial generalizado e ainda uma inadimplência no mercado imobiliário. Diante do exposto, creio que esta redução de contratação está longe de ser um sinal de "bolha", é apenas reflexo de uma desaceleração econômica como um todo e redução do crescimento. Ressalto que não sou nem a favor nem contra a situação de bolha imobiliária, apenas gosto de analisar todas as informações antes de formar a minha opinião, que na medida do possível procuro mantê-la imparcial, real e com conhecimento de causa.

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  2. Prezado Leitor:

    Agradecemos por sua crítica. Porém, cabe ressaltar que a matéria por você citada também fala de um saldo negativo de 84 mil vagas só em dezembro (leia-se postos de trabalho fechados). Assim, trata-se de uma questão meramente semântica, pois é sabido que em momentos de crise como esse, há uma grande pressão dos setores mais fortes da economia para que as informações sejam "maquiadas"...

    Sinta-se à vontade para continuar contribuindo com críticas e sugestões.

    Um abraço.

    Observador

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  3. Eu venho tentando avisar isso ao Observador há algum tempo... se ele continuar com esta abordagem que mina a confiança de seu blog, corre o risco de deixar de fazer diferença e cair no ostracismo.

    Minha sugestão seria um esforço para tentar informar sem ser tendencioso. Ao deixar de fazer isso, o Observador incorre aos mesmos artifícios daqueles que sustentam esta nociva e injusta bolha imobiliária e de crédito pela qual estamos passando.

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  4. Queda ou não nas contratações saiu hoje a pesquisa creci sp para mês junho 2011 . As vendas continuam a cair e alem de tudo por exemplo o preço do m2 em muitas cidades não passou de 2,8 mil reais(Guarujá, Rib. Preto, Piracicaba, Praia Grande aqui foi de 2mil o m2)

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  5. uki vc faz na vd alem de perseguir construtora?

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  6. Olá Observador do Mercado,
    Primeiramente, gostaria de dar os parabéns pelo blog. Muito bom ter alguém de olho no mercado que compartilhe essas informações com a gente. Venho acompanhando seu blog há algum tempo (inclusive comentários) e gostaria de explicitar minha opinião a respeito de um tema recorrente em suas publicações. Em diversas oportunidades, principalmente nas últimas matérias, tenho notado que você vem interpretando redução de crescimento como queda. Como profissional do mercado financeiro gostaria de dizer que, apesar de você fazer boa escolha das matérias, a sua opinião ou interpretação dos fatos atribui mais, ou menos, credibilidade ao seu blog. Do ponto de vista técnico, uma redução no crescimento, ou desaceleração no crescimento, não configura queda. Significa simplesmente que o mercado cresceu menos do que vinha crescendo anteriormente, mas que continuou crescendo. Um exemplo prático. O mercado cresceu 10% num mês e cresceu mais 1% num segundo mês. Esse mercado apresentou desaceleração de 90% no seu crescimento do primeiro para o segundo mês. O fato de haver uma redução enorme do crescimento está muito longe de significar que esse mercado está quebrando, desabando e por aí vai... Faço essa crítica porque gosto muito da proposta de trabalho apresentada aqui no blog, e acredito que você tem muita qualidade a nos apresentar, principalmente se você se distanciar da tendência natural da mídia em expor os fatos com sensacionalismo. Como leitor interessado no mercado da construção civil, você sabe o peso que esse mercado carrega na composição da economia do país, e você sabe que se "emprego na construção civil registrasse queda de quase 90%" (em qualquer lugar do país, ou no país inteiro) qual seria a consequência disso. Outra coisa, você citou o saldo negativo de 84 mil postos de trabalho, não é? Aonde 84 mil postos de trabalho correspondem a 90% do mercado da construção civil? Em lugar nenhum do país, muito menos em São Paulo. A nível nacional, então, seria uma piada falar isso. A matéria começa falando em 3 milhões de trabalhadores na construção civil, 84 mil a menos seria equivalente a uma redução de 2,8%. Ou seja, ao contrário do que você disse em resposta a um comentário acima, não há questão semântica em jogo. Nesse caso, a questão semântica fica descartada com o uso do bom senso e algumas poucas e simples contas feitas com dados fornecidos na matéria. Foi quase 90% de queda no crescimento anterior, não deixe de falar isso. Não brinque com a ambiguidade e o sensacionalismo, você não precisa disso. Continue fazendo a sua coletânea de matérias e desenvolvendo suas análises. Desejo bastante sucesso, mas não responda a seus leitores que suas falhas são apenas erros de interpretação (deles). O leitor é o que dá sentido ao seu trabalho, valorize-o.

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  7. http://oglobo.globo.com/economia/morarbem/mat/2011/08/19/velocidade-das-vendas-comeca-cair-mas-alto-preco-do-imovel-ainda-resiste-925166806.asp

    VENDAS NO RIO DE JANEIRO TAMBÉM CAEM

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  8. Fico imaginando a cara de quem comprou imovel de 2009 para cá e ver o preço absurdo que pagou despencando.

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