A possibilidade de que os 39,5 milhões de pessoas que ascenderam à classe C na última década retrocedam para os estratos D e E da população preocupa governo, analistas políticos e economistas. Batizados de a nova classe média, esses milhões de novos consumidores - que correspondem à população da Argentina - injetaram dinamismo à economia brasileira e contribuíram para a expansão de novos negócios e investimentos no País. Além do apelo econômico, essa classe emergente também é vista como estratégica no aspecto político, pois seu apoio será fundamental para definir a eleição do próximo presidente da República.
"O desempenho econômico de um governo é o principal fator que turbina qualquer aprovação política e, consequentemente, o respaldo da maioria da população", afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e pesquisador da PUC e FGV de São Paulo.
Um dos fatores de maior preocupação do governo é o risco de essa nova classe média perder fôlego pelas mesmas razões econômicas que a ajudaram na ascensão, já que ela é uma das mais vulneráveis à chamada volatilidade dos mercados. (...) "Com o dólar mantendo a inflação baixa, o governo pôde soltar a economia para crescer", diz Eduardo Assis, ex-diretor de Política Monetária do BC.
O governo admite estar preocupado com a possibilidade de um regresso da classe C para os estratos D e E, mas não concorda que o câmbio foi o principal motor do enriquecimento e aumento do bem-estar dessas pessoas no País.
(...) Em relação ao risco de um retrocesso da classe da nova classe média, Dutra advertiu: "Vivemos no meio de uma crise econômica mundial e ninguém pode garantir que o pior não vai acontecer. Um processo de consolidação das posições sociais dos que ascenderam para a classe C pressupõe que a economia continue crescendo e gerando empregos. (...)"
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,governo-teme-empobrecimento-da-classe-c,79102,0.htm
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Tudo que ascende sem motivo real, um belo dia despencará.
ResponderExcluirJá estão até falando em "BOLSA CLASSE MÉDIA", mas que não vai adiantar nada.
É só o crédito para esta nova classe acabar, com o avanço da inadimplência.
Para um governo que da Bolsa Presidiário, vamos esperar mais o que?
ResponderExcluirTodos os paises que prosperaram, investiram primeiro, no tripé da qualidade de vida da sociedade: a educação, a saúde e a segurança. Se houvesse investimento deste porte no Brasil, com certeza, este balão inflado, chamado de "nova classe C", não teria aparecido no cenário econômico mundial. E, todo balão quando cai, deixa o rastro eminente de prejuízo social
ResponderExcluirMovido a prestação o país retornou à inflação, cortaram o crédito às antas, então agora é preciso pagar a conta da festa ! Poupar é impossível para os hedônicos brasileiros, eles só sabem gastar, de preferência a grana dos outros . Querem mamar ! Cadê a mamãe que eu quero mamar ! A chupeta é o crédito fácil.Irresponsabilidade !
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