Total de acessos

Teste

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Globo: Inadimplência atinge recorde histórico de 65 bilhões

Os balanços dos maiores bancos privados do país no primeiro semestre mostram que, após uma sequência de quedas em 2010, a inadimplência voltou a subir este ano e já bate na casa dos R$ 65 bilhões, um recorde histórico. Segundo especialistas, a bomba de crédito é resultado do encarecimento dos empréstimos e da alta da inflação, que come a renda do assalariado. A perspectiva para esta segunda metade do ano, dizem, não é melhor. Além da desaceleração econômica interna, existe o temor de que um agravamento da crise internacional piore o mercado de crédito no Brasil.

Itaú Unibanco, Bradesco e Santander se depararam, no primeiro semestre, com um volume de R$ 64,9 bilhões em empréstimos com atraso superior a 14 dias, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O valor avançou 17,7% em relação a junho de 2010, quase igualando o crescimento da carteira total de crédito no período, de 19,4%. Na comparação entre 2010 e 2009 - quando a economia brasileira vivia um vigoroso crescimento e o mercado parecia ter esquecido da quebra do Lehman Brothers, em 2008 -, os empréstimos atrasados recuaram 5,6%.
- Esse saldo em aberto deve ficar entre R$ 72 bilhões e R$ 75 bilhões até o fim do ano - diz Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating.

A projeção do executivo considera o cenário negativo internacional, com a lenta recuperação econômica dos EUA e o aprofundamento da crise na Europa, que tende a aumentar o conservadorismo dos grandes bancos na concessão de crédito. O cenário pode piorar, segundo Rodrigues, caso a crise se aprofunde nos EUA e atinja mais fortemente Espanha e Itália. Na sexta-feira à noite, a Standard & Poor's reduziu a nota dos EUA de "AAA" para "AA+".

Nesse cenário, haveria deterioração profunda das carteiras dos bancos aqui, porque as empresas seriam atingidas e os bancos teriam dificuldades de captar recursos lá fora - disse.

Para os três maiores bancos privados, a alta da inadimplência no primeiro semestre custou R$ 17,8 bilhões - valor descontado do lucro das instituições para engrossar as provisões contra o calote. A estimativa da Austin Rating é que esse valor chegue a R$ 40 bilhões até o fim do ano.

E a alta do calote nos bancos e no comércio foi puxada por fatores internos. A inadimplência do consumidor medida pela Serasa Experian cresceu 22% no primeiro semestre, a maior alta em nove anos. Na pessoa jurídica, os atrasos cresceram 13,1%. O calote se concentrou em baixa renda, pessoas físicas e micro e pequenas empresas.

 
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
 http://www.youtube.com/results?search_query=verumspectator&aq=f


3 comentários:

  1. viva o lula!!!! nunca antes na historia desse país foi tao facil conseguir dinheiro emprestado a juros exorbitantes e inflação galopante, fazendo com que todo o tão falado "crescimento economico" e "ascenção da nova classe média" seja destruído em 8 meses!!!!!


    e o pior é que na próxima eleição, irão clamar pra que esse falastrão volte a presidencia pra mais uma vez abanar a varinha magica e fazer o espetáculo do crescimento

    ResponderExcluir
  2. Não há economista nem governo que segure a crise mundial. O Brasil não vai ficar de fora. Aqui as verdades estão aparecendo aos poucos como o caso da corrupção arraigada no DNIT. Mentira tem perna curta não é verdade "seu" Lula? Nunca antes na história desse país.... só marolinha...

    ResponderExcluir
  3. O que será dos bancos, financeiras, garndes empresas se o dolar apreciar-se mais que deveria?
    Todos eles foram pegar dinheiro que sobrava lá fora a juros baixissimos, e trouxeram para cá. Serviu para financiar passagens de avião, tvs de Led, carros, eletrodomésticos, pacotes turisticos, e mais baboseiras.
    Dizem que lá fora o crédito atinge porcentagem do PIB maior que aqui. É verdade só que a quase totalidade do crédito lá é para compra da casa prória e aqui..................(só baboseiras)

    ResponderExcluir