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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

À base de eufemismos, setor de construção assume crise

O ritmo galopante da alta dos preços de imóveis, observado em várias cidades do país nos últimos anos, está com os dias contados. A persistência da crise econômica mundial, que deve reduzir a expansão do país, e o elevado nível de endividamento das famílias estão contendo os reajustes e derrubando o valor do metro quadrado em áreas até então supervalorizadas. O motivo é um só: os consumidores estão tendo dificuldades para encaixar o valor das prestações em um orçamento já apertado.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP) mostram que, de janeiro a julho deste ano, a desvalorização de casas e apartamentos foi de 17%.

No DF, tanto as áreas de classe média quanto as destinadas a públicos de alta renda, há valores em queda. Em outubro do ano passado, o metro quadrado de um apartamento em Taguatinga custava, em média, R$ 4.104. Em julho de 2011, havia caído para R$ 3.565, ou seja, um recuo de 13%.

Tal movimento já era esperado, admite o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. No seu entender, nos grandes centros urbanos, onde a corrida por imóveis foi mais acentuada, os preços do metro quadro já atingiram o teto. "O momento, agora, é de acomodação", diz.

Desaceleração

Para Eduardo Aroreira, diretor-financeiro da Apex Engenharia e da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), o que se verá, daqui por diante, é um sistema mais sadio, no qual as famílias serão mais criteriosas na hora de comprar a casa ou o apartamento dos sonhos.

Porém, com os consumidores mais arredios, a desaceleração nas vendas foi evidente. Praticamente todas as construtoras e incorporadoras com ações listadas em bolsas de valores mostraram isso nos balanços do segundo trimestre do ano. Em teleconferência com os investidores, o presidente da PDG Realty, Zeca Grabowsky, reconheceu o ímpeto menor dos brasileiros em irem às compras de imóveis: "A velocidade das vendas pode diminuir nos próximos trimestres (...)."

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Um comentário:

  1. Vocês acreditam nisso??!!

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/recife-lidera-valorizacao-dos-imoveis-em-agosto

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