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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para enganar o mercado, BC adultera metodologia sobre endividamento habitacional

O Banco Central (BC) mudou a metodologia de cálculo do endividamento e do comprometimento de renda das famílias com dívidas no sistema financeiro nacional. Com isso, a taxa em julho, que seria de 26,9%, passa agora a ser de 21,1%. Economistas ressaltam que a aproximação do endividamento ao patamar de 30% começa a ser preocupante, mas, com a mudança, o Brasil se distancia mais desse nível.

Entre as mudanças de metodologia está a utilização da tabela SAC na dívida de imóveis no lugar da Price. Enquanto a amortização da SAC é constante, na Price, os abatimentos são reduzidos ao longo do tempo.

A quarta mudança diz respeito à massa salarial ampliada disponível. Até agora, o BC usava apenas como critério as rendas das famílias, mas passará a incorporar também os rendimentos financeiros. Além disso, no lugar de se usar o valor médio dos últimos 12 meses, agora se usa o do mês em questão, mas dessazonalizado.

 
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Um comentário:

  1. Caro "Observador do Mercado".

    Eu não sei da onde que você tira que há uma bolha imobiliária no Brasil, e que está contaminará a economia brasileira! O canal de transmissão para tal crise é extremamente dificultado pelos parâmetros e condições de endividamento que é exigido para a concessão de crédito imobiliário. Ainda mais para uma economia cuja capacidade de endividamento familiar está satisfeita e com a inadimplência controlada. Além disso, as flutuações no mercado de imóveis sempre existiram e em raríssimos casos tiveram consequências desastrosas no Brasil. Espero que você tenha consciência de estudar mais economia, ao invés de "procurar crise". Se você quer buscar um foco de crise, tente ver a evolução das contas externas, as quais apesar de estarem confortáveis devidos à reservas internacionais, o prosseguimento dessa situação pode não ser saudável no médio prazo.

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