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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Valor: Setor de construção tenta, mas não consegue esconder crise

O mercado não suporta mais aumentos de preços de imóveis, segundo o presidente da Bueno Netto Empreendimentos, Adalberto Bueno Netto. "O comprador não quer e não vai pagar por novos aumentos. Não vamos trabalhar contra o mercado. Não vamos ter altas de preços no próximo ano”, disse o executivo.

"O mercado já deu sinais de que o preço parou, mas nós não podemos mais arcar com altas dos insumos." É preciso rever, portanto, segundo ele, a produtividade do setor, por exemplo, reduzindo o prazo das obras, o que permite economia de custo administrativo.

Bueno Netto ressaltou que o setor vive momento de inflexão da curva dos últimos quatro anos, iniciada com a abertura de capital das empresas, em que fontes de recursos como a poupança foram suficientes para atender à demanda.

Ele citou também que o setor imobiliário é um dos mais onerados com carga tributária e taxas, e que os custos com Cepac também devem ser contabilizados como tributação.

O quadro de alta de custos de insumos e mão de obra foi transferido para o comprador, o que fez com que o preço médio do metro quadrado para a classe média passasse de R$ 3 mil para R$ 7 mil na cidade de São Paulo no período, quando também houve expressivo aumento no volume comercializado.

Já o presidente do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, João Crestana, disse que o mercado imobiliário “está bom”, ainda que não excepcional. “Estamos num bom caminho, mas temos muitos desafios”, diz Crestana, ressaltando que incorporadoras, imobiliárias e administradoras precisam estar unidas.

 
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5 comentários:

  1. Meu recado para João Crestana

    Você é um cara de pau!

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  2. Estão negando o óbvio

    Setor esfriou mesmo

    Veja essa apresentação no site do Bacen

    http://www.bcb.gov.br/pec/appron/apres/Sondagem_Conjuntural_BCB_FGV_Brasilia_13122011pdf.pdf

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  3. Logo quando os preços dos imóveis começou essa subida vertiginosa (nâo sou economista, sou uma pessoa que trabalha em área que não tem nada a ver com economia, então pra mim a subida de preços foi vertiginosa mesmo), logo quando a subida de preços começou, eu estava olhando imóveis para comprar. Procurava meu primeiro apartamento, algo simples e pequeno que eu pudesse financiar e dar uma entrada também relativamente pequena. Os preços começaram a subir, não comprei o imóvel e, atualmente, os apartamentos que eu olhei, custam o dobro do que custavam, às vezes até quase o triplo. Eu não sou econimista e falo como simples consumidora que esse aumento é impossível de absrover. 20, até 30% a mais em relação ao preço que os imóveis custavam antes é algo que a gente se vira, aperta o orçamento doméstico e consegue pagar vivendo de forma mais modesta, mas um aumento dessas proporções não tem jeito. Tenho 26 anos e muitos amigos e amigas dessa idade vivendo a mesma situação de estar em busca do primeiro imóvel. Não nos enquadramos no perfil do Minha casa Minha Vida, queremos morar bem, a nossa enda é de cerca de 6 a 8 mil por mês e estamos no início da vida. Crescemos morando em bairros bons, muitos em áreas nobres e agora os valores estão tão inflados que muitos estão tendo de ir morar loooooonge de onde cresceram. O resultado é que quase todos que conheço decidiram adiar a compra de imóveis e estão pagando aluguel. Muitos falam que não pretendem comprar um imóvel tão cedo, porque é impossível que os preços continuem assim. O Brasil está ficando mais rico, mas os salários ainda são muito baixos. Crescemos estudando em excelentes colégios e faculdades e sabemos a diferença entre bons salários e crédito à disposição. O que se chama classe média aqui no Brasil é considerado quase pobreza em muitos países europeus. Nas imobiliárias os próprios vendedores falam que os preços vão cair, que são muitos empreendimentos que vão ser entregues e que vai ter muito imóvel no mercado. Independente do que acontecer, só queria dizer que essa situação irreal para padrões brasileiros. Um país cuja economia cresce muito menos do que poderia crescer e onde os salários são tão baixos, simplesmente não consegue sustentar esse nível de aumento de preços nos imóveis. Bem, é minha opinião liega, mas é isso.

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  4. Prezada Leitora:

    Seu comentário "leigo" (como você mesma diz), deixaria muitos especialistas constrangidos. Você faz parte de uma geração que lê, procura se informar, e, acima de tudo, pensa e reflete.

    Comentários como o seu fazem o nosso trabalho valer ainda mais a pena, além de demonstrar que há sim esperança de dias melhores!

    Parabéns, e continue nos acompanhando.

    Um abraço,

    Observador

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  5. Estamos num bom caminho - Disse João Crestana.

    As declarações desse cara são tão ridiculas que beiram o absurdo. Se esse cara pegar a mulher dele transando no sofá da sala com o vizinho, ele dirá que o casamento vai bem, mas o sofá da sala terá que ser vendido para acabar com a farra.

    Credibilidade zero pra esse cara.

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