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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Folha: Venda de imóveis é a pior para um 1º semestre desde 2004

O mercado imobiliário paulistano apresentou as vendas mais baixas para um primeiro semestre de toda a série histórica medida pelo Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), que começou em 2004 com a atual metodologia.

A comercialização de imóveis novos na capital paulista atingiu 9.054 unidades nos primeiros seis meses do ano, o que representa um recuo de 48,3% sobre a venda de 17.500 imóveis de janeiro a junho de 2013.

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Para o setor, entre os motivos desses números, estão um calendário atípico, com o Carnaval tardio (que levaria a um adiamento dos lançamentos), a Copa do Mundo (que começou em 12 de junho, mas teria tirado a atenção dos compradores antes) e as incertezas econômicas.

No último caso, o comprador, estaria menos propenso a fechar a compra de imóveis, demonstrando preocupação com o desemprego.

"O que nós percebemos é que a visitação nos estandes não diminuiu tanto quanto as vendas. A incerteza eleitoral ou a dúvida se a pessoa vai ter o emprego ou não fazem com ela adie um pouco essa compra", diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

Bernardes acrescenta que muitas empresas adiaram os lançamentos para o segundo semestre, "o que diminuiu a gama de produtos ofertados e pode ter tido esse efeito colateral [da queda nas vendas]." O volume de lançamentos caiu 18,8%.

(Folha de São Paulo - Imóveis - 20/08/2014)


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3 comentários:

  1. Em BH, a mesma situação. O interessante é que ainda ficam esperando mais e mais a melhoria nas vendas, mas com esses preços tão altos, duvido que va acontecer. O povo esta fazendo contas: por que comprar se alugar é muito mais vantajoso?

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  2. "O que nós percebemos é que a visitação nos estandes não diminuiu tanto quanto as vendas. A incerteza eleitoral ou a dúvida se a pessoa vai ter o emprego ou não fazem com ela adie um pouco essa compra, diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário)".. fazia tempo que eu não via uma opinião tão ridícula quanto essa.. partindo de uma liderança de mercado, chega a ser assustador.. qual o índice para medir a "visitação nos estandes"?? Que desemprego ele se refere, logo este ano em que vivemos o pleno emprego.. ou seja, para o ilustre, o fato do mercado ter abusado dos preços não faz nenhuma diferença.. certo..

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    1. Meu caro, pleno emprego onde, e quando? Saiba que segundo dados do Caged, no auge dessa falácia (2011), somente 48% da população economicamente ativa trabalhava com carteira assinada (ou seja, nem a metade). Além disso, segundo a última pesquisa que o IBGE pode divulgar (sem o PT saber), há no Brasil 19 milhões (isso mesmo) de desempregados QUE NÃO ENTRAM NAS ESTATÍSTICAS DE DESEMPREGO, APARECENDO COMO "INATIVOS", NUMA CLARA E ESCANDALOSA MANIPULAÇÃO. Vale lembrar também que no auge dessa mentira só havia vagas sobrando para cargos de baixa escolaridade e baixos salários (até 2 mínimos), ou seja: O BRASIL, SEM NENHUM MENOSPREZO A ESSES TRABALHADORES, É UM PAÍS DE "PEÕES DE OBRA". Só para completar, conheço muita gente competente e estudada (alguns com mestrado no exterior), desempregada a mais de 2 anos, mesmo disposta a aceitar cargos e funções abaixo de sua escolaridade e com salários menores. Felizmente, a mentira tem perna curta, e a verdade está vindo à tona, especialmente no mercado imobiliário.

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