Os papéis das empresas do setor
de construção ainda vão levar
algum tempo para se recuperar na bolsa, refletindo o longo processo de
reestruturação das companhias e
a deterioração dos fundamentos do setor
Boa parte
das incorporadoras está com endividamento alto e lucratividade baixa devido aos
erros nos projetos do passado, que só estão ficando prontos agora. Para os
próximos meses, o desafio estará, portanto, em reduzir o volume dos estoques e
gerar caixa.
A tarefa
não será fácil, pois o mercado imobiliário está
mais fraco neste ano. Há uma vasta oferta de imóveis e saldões promocionais, o
que acirra a competição entre as empresas. Além disso, o ambiente econômico
está mais desafiador, com baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e
queda na confiança de consumidores, o que tem adiado a decisão de compra de
imóveis.
Esse
desaquecimento pode ser visto nos dados da última pesquisa FipeZap. O mês de agosto foi o nono
consecutivo de queda, que se iniciou em dezembro.
"Ajustes"
"Estamos
em meio a um processo de ajuste macroeconômico, com possível piora do nível de
emprego e do índice de inadimplência. Podemos esperar mais ajustes, dadas as
dificuldades pelas quais o país está passando", avalia Jorge Simino,
diretor de Investimentos e Patrimônio da Fundação Cesp. "O setor tende a
se recuperar, mas vai demorar, não diria que é para já", completou.
(Revista Exame - Mercados - Notícias - 08/09/2014)
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