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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Estadão: Mercado imobiliário de SP parece próximo do fundo do poço

Os indicadores negativos sobre o desempenho e as perspectivas da construção civil ficaram evidenciados nas sondagens mensais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O mercado imobiliário da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) parece próximo do fundo do poço. Mesmo com a melhora registrada em setembro, a velocidade das vendas em relação à oferta continuou caindo: se em 12 meses, até setembro de 2013, as vendas correspondiam a 66,9% da oferta de imóveis residenciais novos, em setembro deste ano o porcentual chegou a 47,2%, com declínio ininterrupto desde fevereiro.

Na RMSP, em especial no entorno da capital, a velocidade de vendas também caiu (de 64,7%, em setembro de 2013, para 50,9%, em setembro de 2014).

Entre os meses de setembro de 2013 e de 2014, caíram as vendas de imóveis com um e dois dormitórios, e a produção e as vendas de unidades maiores continuam em patamar baixo, quando se consideram períodos mais longos.

Na capital, as construtoras se preparam para as mudanças introduzidas pelo Plano Diretor, que deverão ter profundas implicações no mercado. Mas, enquanto algumas parecem acelerar os lançamentos de projetos já aprovados, outras tentam livrar-se de estoques elevados.

Com valorização abaixo da inflação, "estabilização" é a palavra da moda
A estabilização de preços acentua-se, induzindo as empresas a tomar decisões complexas. Em São Paulo, a alta mensal foi de apenas 0,3%, inferior à inflação de 0,42% medida pelo IPCA, o mesmo ocorrendo no Rio, com alta de 0,35%.

Com a economia estagnada e juros altos, a combinação de preços em desaceleração com custos crescentes implica um indesejável aumento de riscos.

(Estadão - Notícias - Geral - 09/11/2014)

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3 comentários:

  1. Cair preço que é bom, negas.
    Os proprietários vão preferir ficar com o imóvel do que vender com desconto (prejuízo).
    Problema será de quem não tem o imóvel, mas na verdade um financiamento sem condição de quitar. Esse tá ferrado.

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    Respostas
    1. Concordo com você em relação a quem comprou financiado, pois comprou na alta, está pagando o financiamento do valor bolhudo e, pelo andar da economia, correndo o risco de ficar desempregado (e sem direito ao FGTS, que com certeza foi usado na compra)...ou seja: TÁ FERRADO MESMO...quanto aos proprietários, se for aquele tipo mais tradicional, pode até ser que fique com o imóvel, bancando um pequeno prejuízo em relação ao investimento (com um aluguel mais baixo, por exemplo), mas se for dessa turma de especuladores neófitos que pagaram de megainvestidores, pegando empréstimos para vender imóvel ainda na planta pelo dobro do preço que comprou, esses estão em situação pior ainda...falo porque conheço gente que fez isso, e hoje está andado a pé, pois teve de vender os dois carros para poder honrar o tal financiamento. Ah, e com um detalhe: a obra está atrasada há mais de dois anos, e agora está parada (pois a construtora alega dificuldades financeiras) e sem previsão de entrega...ele é um que, se você oferecer metade do que ele pagou, ele aceita na hora, só pra se livrar do problema...a questão é que nem assim ele consegue vender...

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  2. Chegou ao fundo do poço mas é persistente: Continua cavando.

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