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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Venda de imóveis cai 30% em Uberlândia. Aluguéis acompanham queda

Contribuição do leitor Maurício Orosco
“O próximo ano pode ter tendência de preço caindo e um mercado muito menos pujante que 2014 e menos ainda que 2013, que foi o ápice da construção civil. Vai ter construtor que pegou dinheiro emprestado no banco, com juros crescentes, para construir pensando que ia vender rápido. Como não vai vender rápido, ele poderá dar um desconto maior..."
O mercado imobiliário de Uberlândia está em queda, tanto no setor de vendas quanto no de aluguéis. O volume de transações de imóveis está diminuindo desde o início do ano, mas a decaída maior ocorreu a partir de julho, segundo empresários do ramo. Nas vendas, o maior impacto foi nos imóveis novos, que caíram cerca de 30%, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis de Uberlândia (Secovi). Já os usados apresentaram baixa nas vendas em torno de 15%. 
No setor de aluguéis, os imóveis comerciais foram os que registraram maior redução: entre 15% e 20%. Os aluguéis residenciais diminuíram 10%. “De cinco anos para cá, o valor do terreno aumentou muito, o que fez com que o preço dos imóveis também subisse muito. Os imóveis encareceram muito para o mercado brasileiro. Aliado a esses preços, vieram os altos juros, a alta do dólar e a insegurança na economia”, disse o empresário do ramo imobiliário Cícero Heraldo Novais.
Em Uberlândia, existem mais de 7,7 mil imóveis à venda somente nas quatro maiores imobiliárias da cidade, de acordo com o levantamento feito pela reportagem do Correio de Uberlândia. Segundo o presidente do Secovi, Paulo Maurício Carneiro Silva, os imóveis chamados intermediários, que têm valor entre R$ 200 mil e R$ 800 mil, foram os que mais sofreram queda nas vendas e aluguéis. “O mercado como um todo está devedor. Houve queda na procura por aluguel, o que também levou à diminuição das vendas. Os imóveis intermediários são os que investidores compram para locação. Se a locação cai, a venda para investimento também cai”, afirmou Silva.
Para o economista Leonardo Baldez, a redução nas vendas e aluguéis de imóveis deve-se ao momento econômico nacional, que, segundo ele, é de preocupação. “As pessoas estão menos dispostas a fazer investimentos, inclusive na casa própria. As famílias estão mais endividadas e já passou aquele boom de compra de imóveis. O preço dos imóveis chegou a um ponto que o valor de entrada tem de ser maior, principalmente para quem tem baixa renda, o que dificultou. A oferta aumentou e tem alguns preços caindo. Então, as pessoas ficam paradas esperando para ver se cai mais. A queda é proveniente também de um mercado que cresceu muito rápido, então, a tendência agora é gerar um equilíbrio”, afirmou.
Momento de "reavaliação"
A desaceleração nas vendas de imóveis prontos em Uberlândia refletiu no setor da construção civil que, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-Tap), também desaqueceu. Prova disso é a quantidade de empregos gerados na área. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a construção civil criou 151 novos postos de trabalho em Uberlândia de janeiro a outubro de 2014. O número é quase 15 vezes menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o setor ofereceu 2.264 novos empregos na cidade.
“Não houve redução na construção civil na mesma proporção das vendas. Mas o mercado de novos lançamentos está passando por um momento de reavaliação. Houve uma pequena queda no mercado fora da faixa do Minha Casa Minha Vida”, afirmou o presidente do Sinduscon-Tap, Efthymios Panayotes Emmanuel Tsatsakis.
Expectativas para 2015
A expectativa do ramo imobiliário e do setor de construção civil é de que em 2015 haja uma reação do mercado. “Somos otimistas para o próximo ano. Esperamos que as vendas tenham estabilização e os imóveis continuem valorizando, mas em uma taxa menor”, disse o presidente do Secovi, Paulo Maurício. 
Segundo o economista Leonardo Baldez, a tendência para 2015 é de estabilização de preços dos imóveis e até valores menores, se o comprador souber negociar. “O próximo ano pode ter tendência de preço caindo e um mercado muito menos pujante que 2014 e menos ainda que 2013, que foi o ápice da construção civil. Vai ter construtor que pegou dinheiro emprestado no banco, com juros crescentes, para construir pensando que ia vender rápido. Como não vai vender rápido, ele poderá dar um desconto maior..."
(Correio de Uberlândia - Cidade e Região - 23/11/2014)
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3 comentários:

  1. 2015 VAI SER UM KAOS NO MERCADO IMOBILIARIO,DISTRATOS EM 80%,INADIMPLENCIA AUMENTANDO,DIVIDAS A PERDER DE VISTA., DESEMPREGO EM ALTA, ETC.A SOLUCAO E SOMENTE REFORMAS PROFUNDAS NO SETOR ECONOMICO, SENAO JA ERA ESSA A TERRA DO NUNCA SERA UM PAIS RICO.

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    1. hahahaha.... Cara, vai se ferrar com essa propaganda, vc faz parte da empresa.

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