Contribuição do leitor Maurício Orosco
“O próximo ano pode ter tendência de preço caindo e um mercado
muito menos pujante que 2014 e menos ainda que 2013, que foi o ápice da
construção civil. Vai ter construtor que pegou dinheiro emprestado no banco,
com juros crescentes, para construir pensando que ia vender rápido. Como não
vai vender rápido, ele poderá dar um desconto maior..."
O mercado imobiliário
de Uberlândia está em queda, tanto no setor de vendas quanto no de aluguéis. O
volume de transações de imóveis está diminuindo desde o início do ano, mas a
decaída maior ocorreu a partir de julho, segundo empresários do ramo. Nas
vendas, o maior impacto foi nos imóveis novos, que caíram cerca de 30%, de
acordo com dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e
Administração de Imóveis de Uberlândia (Secovi). Já os usados apresentaram
baixa nas vendas em torno de 15%.
No setor de aluguéis,
os imóveis comerciais foram os que registraram maior redução: entre 15% e 20%.
Os aluguéis residenciais diminuíram 10%. “De cinco anos para cá, o valor do
terreno aumentou muito, o que fez com que o preço dos imóveis também subisse
muito. Os imóveis encareceram muito para o mercado brasileiro. Aliado a esses
preços, vieram os altos juros, a alta do dólar e a insegurança na economia”,
disse o empresário do ramo imobiliário Cícero Heraldo Novais.
Em Uberlândia,
existem mais de 7,7 mil imóveis à venda somente nas quatro maiores imobiliárias
da cidade, de acordo com o levantamento feito pela reportagem do Correio de
Uberlândia. Segundo o presidente do Secovi, Paulo Maurício Carneiro Silva, os
imóveis chamados intermediários, que têm valor entre R$ 200 mil e R$ 800 mil,
foram os que mais sofreram queda nas vendas e aluguéis. “O mercado como um todo
está devedor. Houve queda na procura por aluguel, o que também levou à
diminuição das vendas. Os imóveis intermediários são os que investidores
compram para locação. Se a locação cai, a venda para investimento também cai”,
afirmou Silva.
Para o economista
Leonardo Baldez, a redução nas vendas e aluguéis de imóveis deve-se ao momento
econômico nacional, que, segundo ele, é de preocupação. “As pessoas estão menos
dispostas a fazer investimentos, inclusive na casa própria. As famílias estão
mais endividadas e já passou aquele boom de compra de imóveis. O preço dos
imóveis chegou a um ponto que o valor de entrada tem de ser maior,
principalmente para quem tem baixa renda, o que dificultou. A oferta aumentou e
tem alguns preços caindo. Então, as pessoas ficam paradas esperando para ver se
cai mais. A queda é proveniente também de um mercado que cresceu muito rápido,
então, a tendência agora é gerar um equilíbrio”, afirmou.
Momento de "reavaliação"
A desaceleração nas
vendas de imóveis prontos em Uberlândia refletiu no setor da construção civil
que, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro
e Alto Paranaíba (Sinduscon-Tap), também desaqueceu. Prova disso é a quantidade
de empregos gerados na área. De acordo com os dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), a construção civil criou 151 novos postos
de trabalho em Uberlândia de janeiro a outubro de 2014. O número é quase 15
vezes menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o setor
ofereceu 2.264 novos empregos na cidade.
“Não houve redução na
construção civil na mesma proporção das vendas. Mas o mercado de novos
lançamentos está passando por um momento de reavaliação. Houve uma pequena
queda no mercado fora da faixa do Minha Casa Minha Vida”, afirmou o presidente
do Sinduscon-Tap, Efthymios Panayotes Emmanuel Tsatsakis.
Expectativas para 2015
A expectativa do ramo
imobiliário e do setor de construção civil é de que em 2015 haja uma reação do
mercado. “Somos otimistas para o próximo ano. Esperamos que as vendas tenham
estabilização e os imóveis continuem valorizando, mas em uma taxa menor”, disse
o presidente do Secovi, Paulo Maurício.
Segundo o economista
Leonardo Baldez, a tendência para 2015 é de estabilização de preços dos imóveis
e até valores menores, se o comprador souber negociar. “O próximo ano pode ter
tendência de preço caindo e um mercado muito menos pujante que 2014 e menos
ainda que 2013, que foi o ápice da construção civil. Vai ter construtor que
pegou dinheiro emprestado no banco, com juros crescentes, para construir
pensando que ia vender rápido. Como não vai vender rápido, ele poderá dar um
desconto maior..."
(Correio de Uberlândia - Cidade e Região - 23/11/2014)
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2015 VAI SER UM KAOS NO MERCADO IMOBILIARIO,DISTRATOS EM 80%,INADIMPLENCIA AUMENTANDO,DIVIDAS A PERDER DE VISTA., DESEMPREGO EM ALTA, ETC.A SOLUCAO E SOMENTE REFORMAS PROFUNDAS NO SETOR ECONOMICO, SENAO JA ERA ESSA A TERRA DO NUNCA SERA UM PAIS RICO.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEstava passando por uma fase de desistência do meu imóvel.
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