O ano de 2014 não foi fácil para o mercado imobiliário, além da ameaça de uma bolha imobiliária, as vendas caíram devido às incertezas do período – Carnaval em março, Copa do Mundo e eleições presidenciais – e as incorporadoras se viram com estoques parados e quedas de lançamentos.
O consumidor sentiu na pele a instabilidade, tanto que 70% consideram que os preços dos imóveis estão muito altos, segundo um levantamento realizado pela Ricam Consultoria e o Instituto ILUMEO.
Os dados fornecidos pelo Secovi-SP mostram que no acumulado de janeiro a setembro de 2014, foram vendidas 14.374 unidades, registrando queda de 43,8% quando comparado aos mesmos meses de 2013.
Os lançamentos de novos projetos residenciais, no acumulado do ano, tiveram queda de 15,4% em relação ao mesmo período de 2013.
Ano difícil, mas "vitorioso"
Apesar dos pesares, o presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Octavio de Lazari Junior, acredita que 2014 foi um ano difícil, mas vitorioso.
Para ele, fatores que mantém o crédito em alta, como baixo nível de inadimplência e boas condições de emprego e renda da população, vão garantir um bom funcionamento do mercado em 2015. O 4º trimestre do ano já está mostrando alta de 5% nos negócios, em relação ao mesmo período do ano passado, e o setor enxerga um grande mercado potencial entre famílias que ainda pagam aluguel.
Para executivo, feirões e descontos atrapalham
Há aqueles que estão otimistas com o futuro. O presidente da imobiliária Abyara Brokers, Arnaldo Curiati, acredita que 2015 será melhor que 2014 já que o calendário apresenta menos incertezas, apesar de continuar com indicadores mais baixos do que há dois ou três anos, quando o mercado imobiliário estava bem. Para ele, os estoques elevados, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, serão absorvidos lentamente pelo mercado.
No entanto, o executivo não vê com bons olhos as incorporadoras que, por necessidade de caixa, estão realizando feirões com descontos elevados na tentativa de melhorar o caixa. “Isso cria nos consumidores a impressão de que a margem das incorporadoras é elevada, na faixa de 30% a 40%, o que pode atrapalhar as vendas mais adiante”.
(Infomoney - Imóveis - Notícia - 10/12/2014)
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O cara só pode estar de brincadeira:
ResponderExcluir"Para ele, fatores que mantém o crédito em alta, como baixo nível de inadimplência e boas condições de emprego e renda da população, vão garantir um bom funcionamento do mercado em 2015"
Justamente o que ocorre no momento é o oposto, crédito seletivo e em baixa, aumento no nível de inadimplência, instabilidade no emprego, maior cautela em adquirir um financiamento.
A maioria das pessoas que compraram apartamentos para baixa renda como os vendidos pela MRV, TENDA, CURY, PDG & CIA, compõem renda, geralmente cada um recebe 2500 Reais se um ficar desempregado, como geralmente as prestações mais o condomínio são caros levando em conta a renda, praticamente compromete todo o salário ( 1500 de prestação mais 350 de condomínio ).
Eu honestamente vejo muitas pessoas comemorando a "compra da casa", o que não ocorre, até a última prestação nesses longos 30 a 35 anos o imóvel será do banco, o casamento terá que durar todo esse tempo, a pessoa não poderá morrer, não poderá perder o emprego... Ninguém prevê essas variáveis e se mete no financiamento desses cubículos.
35 anos... e de vez em quando pinta um saldo residual cuja parcela é 3,5x a "parcelinha" anterior kkkkkk
ExcluirFinancia mesmo, isso aí kkkkkkk
Quebradeira geral em 2015, quem viver verá!!
ResponderExcluirPRECOS NO MINIMO 100% A MENOS DO QUE E HOJE. VI LEILAO DA CAIXA ONDE O IMOVRL ERA 300000, FOI VENDIDO POR 125000 A VISTA.
ResponderExcluirQUEBRADEIRA TOTAL DAS DESTRUTORAS E LEILOES, ETC.