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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Globo: Mercado imobiliário quase parado. Cenário se repetirá em 2015

O mercado está emperrado. A percepção de que os valores atingiram o pico em termos reais afastou os investidores, enquanto que parte da oferta ainda espera receber valores acima do mercado atual, avalia o economista Marcus Valpassos, diretor da Galanto Consultoria

Um ano tão difícil como o que passou. Mesmo sem eventos como Copa do Mundo e eleições, que afetaram a economia e o mercado imobiliário, 2015 ainda deve ser de muitas dificuldades e resultados parecidos aos de 2014. Um ano em que os momentos de paralisação nas vendas e lançamentos se revezaram com períodos de retomada nas negociações.

- O mercado está emperrado. A percepção de que os valores atingiram o pico em termos reais afastou os investidores, enquanto que parte da oferta ainda espera receber valores acima do mercado atual, avalia o economista Marcus Valpassos, diretor da Galanto Consultoria. 

Neste contexto, 2015 deverá ser de baixo crescimento ocasionado por contração monetária, fiscal e de consumo das famílias. O que pode impedir que o mercado imobiliário se recupere de forma mais extensa.

Os preços sofreram uma forte desaceleração, o que deve continuar ao longo de 2015. Segundo o FipeZap, até novembro deste ano, o índice composto — que mede os preços de sete cidades — foi de 6,3%, contra 11,7% no mesmo período do ano passado. No Rio, o acumulado até novembro passou de 13,8%, em 2013, para 7,1% este ano.

- Essa desaceleração deve continuar ao longo de 2015, quando os preços não devem subir mais que a inflação. Mas não acredito numa queda vertiginosa no Rio. A cidade ainda tem boas perspectivas com Olimpíadas, VLT nascendo, Porto se consolidando — diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-Rio).

Crescimento negativo
Na construção civil, a atividade ficou muito aquém do esperado. A expectativa de crescer cerca de 2,5% não se confirmou, e a previsão é o setor não apresentar nada mais do que 0,5%. No ano passado, a expansão da construção foi de 1,6%.

- A gente cresceu muito abaixo do nosso potencial. Em grande parte por conta da perda da confiança dos investidores. É um setor de longo prazo, se não houver uma previsibilidade do que pode acontecer, o investimento arrefece e a atividade acaba diminuindo, diz Luís Fernando Mendes, economista chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), acrescentando que a previsão de 0,5% só deve se confirmar quando houver uma revisão dos dados. 

- Quando o IBGE divulgar os números, é possível que se fale num crescimento negativo de 5%, porque o que é usado como referência é a produção de materiais de construção, que realmente caiu. As empresas estão, sim, diminuindo a atividade, mas estão com bons estoques. O setor estava indo em outro ritmo e arrefeceu, mas 0,5%, que é o número no qual acreditamos, ainda não mostra necessariamente uma queda.

Ano difícil
No Rio, embora os números tendam a ser melhores, por conta das obras de infraestrutura que ainda acontecem na cidade, houve queda de cerca de 15% no número de lançamentos de imóveis em relação a 2013. Um resultado que reflete as dificuldades do mercado ao longo do ano, mas que não é visto como algo totalmente ruim pelo setor, como explica o presidente da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi-RJ), João Paulo Matos.
- Passamos por um ano difícil, mas isso ajuda o setor a amadurecer. Existe um mau humor no mercado, um certo pessimismo, mas a longo prazo a valorização dos imóveis continua superior a outros investimentos. Tivemos um período em que o mercado absorvia tudo. Agora, para conquistar o consumidor, precisamos investir cada vez mais em qualidade, diz Matos, que acredita em crescimento de cerca de 5% em 2015, com 20 mil unidades lançadas, uma média que deve permanecer pelos próximos anos.

Para economista, será preciso ter criatividade
Para o economista Gilberto Braga, além de qualidade, será preciso ter criatividade: - A diferenciação de lançamentos será um grande fator de vendas. As incorporadoras deverão oferecer boas plantas, unidades parcialmente mobiliadas, facilidades coletivas.

(O Globo - Economia - Imóveis - 28/12/2014)

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12 comentários:

  1. Ano difícil más já estão com os bolsos cheio de Reais !! E os brasileiros cheios de dívidas, grande parte impagáveis, é mole !!

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  2. Tomara que despenque mesmo.

    Preços sem correlação com a realidade, inflados por uma bolha de crédito.

    Uma hora a conta chega.

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  3. Mesmo quem já comprou ou quem tem o mínimo para dar de entrada para comprar contrai um dívida absurda, a maioria ainda não se deu conta do tamanho da dívida, da possibilidade de ficar desempregado, aumento no custo de vida....para contrair estes financiamentos o máximo é de 30% da renda bruta, porém não é computado o valor do condomínio que hoje nos empreendimentos com piscina gira em torno de 450 Reais, totalmente absurdo, uma dívida eterna.

    Eu comprei um Terreno e construí uma casa, na época que comprei o terreno meus familiares disseram que era jogar dinheiro fora, pois teria que arcar com IPTU e fora a dor de cabeça da Construção, meus amigos, posso dizer que com certeza vale a pena, pois já terminei o térreo e já deixei tudo pronto para construção do 2º andar, falta o acabamento, gastei 20 MIL na compra do Terreno e 200 Mil até o momento num imóvel de 80m², esqueçam a compra de apartamentos, condomínio é uma dívida eterna.

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  4. Concordo que condomínio é dívida eterna.
    Só que manter casa também é dívida eterna.
    Já vivi os dois mundos e hoje não moro em casa nem fudendo.
    Só de não ter que cuidar de jardim e área externa (haja paciênia para cuidar e limpar essa merda), pago condomínio sorrindo de orelha a orelha.

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  5. Esse condomínio está barato, eu estou vendendo meu apartamento também por causa do condomínio , porém eu pago 1800 Reais num apartamento na Barra da Tijuca, isso gera muita confusão em reuniões, pois só temos uma piscina, 2 elevadores e serviços básicos de jardinagem e porteiro, não vejo a hora de comprar a minha casa em outra cidade com mais qualidade de vida.

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  6. Cara, eu prefiro uma casa, pois reunião de condomínio é um porre, geralmente não tem muita privacidade dentro dos apartamentos, não pode fazer uma festa, lavar o carro, modificar um cômodo, é aquilo eternamente.

    O Condomínio também é um ponto negativo, pois sempre está aumentando, fora aquela cambada de caloteiro que não paga e quem arca são os outros condôminos.

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  7. O povo viaja demais na maioneses aqui.
    Imagino o nível dos prédios em que os anônimos acima vivem.
    Só tem povinho caloteiro?
    1.800 em condomínio é roubo.
    Vivo em um prédio com 36 aptos. Tem piscina, sauna, salão de festas, quadra de esportes infantil, academia e churrasqueira. Condomínio no valor de 850. Sem caloteiros. kkkkk
    Para mim está bom demais.

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  8. hahaha..... 1800 é Roubo ? Amigo, não sei onde vc mora para falar sobre nível, mas em São Paulo e Rio de Janeiro em qualquer bairro nobre esse valor é um dos mais baratos. Tudo isso que você citou meu condomínio tem, adicionando Ônibus exclusivo, padaria, quadra de tennis, ciclovia, parque particular com mais de 8 mil m², segurança 24 horas...

    850 também é um valor alto em relação ao tamanho dos imóveis.

    "para mim..." rsrs...

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  9. Realmente, casa é a melhor opção para aqueles que querem ser originais e independentes. Viver em "condominio" é como viver em cortiço, mesmo que exista toda uma infra atraente, esta infra não é de fato só sua. Alem disso, o confinamento, a convivencia sem privacidade com vizinhos que voce nao escolhe, as vezes o pouco espaço, e uma divigergencia qualquer em reunioes, tornam o imovel uma prisao estressante. Acho sim caro e desnecessario, para nao dizer deselegante, pagar 1800 reais em condominio, ate por que existem outros destinos mais interessantes deste recurso para um investimento, por exemplo. Com um valor deste, uma pessoa poderia em poucos anos ter viajado por varios pontos turisticos no mundo, ou realizado filantropia (isso realmente tem mais apreço social para pessoas de fato elegantes), ou ainda pode ser uma mensalidade de um curso, etc.
    Acho que falta mais perspicácia da maioria das pessoas sobre o que realmente se pode fazer com o recurso financeiro. Abraço.

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  10. Nossa, como tem corretor postando como anônimo aqui.....

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  11. Eu sempre morei em casa. Pra mim pagar mais que R$ 200 num condomínio é jogar dinheiro no lixo. Esses lance de infra é tudo balela. Ninguém precisa ter piscina, quadras, jardim, numa casa. Isso é coisa que o cara usa de vez em quando, mas eles cobram pra sempre. Como disseram é uma prisão para o resto da vida

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  12. Isso sem contar as brigas nas reunioes de condominio. E sempre tem caloteiro nesses lugares pois o Brasil é um lugar de zé povinho

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