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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Valor: Executivos do setor assumem que mercado pode encolher em 2015

O presidente da Tecnisa, Meyer Nigri, é um dos que esperam que o mercado imobiliário seja menor no próximo ano do que em 2014
Depois de lançarem, em conjunto, neste ano, Valor Geral de Vendas (VGV) inferior ao de 2013, as incorporadoras de capital aberto têm demonstrado postura ainda mais cautelosa na tomada de decisões em relação aos novos projetos a serem apresentados. A expectativa é que, no próximo ano, o mercado imobiliário encolha ou fique do mesmo tamanho do de 2014.
A combinação de incertezas em relação à macroeconomia, desaquecimento da demanda por imóveis e estoques elevados leva as incorporadoras a buscarem mais assertividade nos lançamentos, e a preferir informar capacidade operacional a divulgar metas para 2015. O discurso recorrente das empresas do setor tem sido que a decisão do VGV a ser lançado dependerá do cenário econômico e do mercado.
"No começo do ano, haverá mais dificuldade em função dos ajustes que serão feitos, mas há possibilidade de recuperação no segundo semestre. Na soma, o mercado imobiliário ficará estável", afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura.
Queda nos lançamentos
Em relação a 2014, empresas como PDG Realty, Rossi Residencial e Trisul já informaram que vão fechar o ano com menos lançamentos do que em 2013. Até setembro, o conjunto dos lançamentos das incorporadoras de capital aberto somou R$ 14,4 bilhões, 11,1% abaixo do acumulado de nove meses de 2013. A queda foi ainda maior se considerado somente o terceiro trimestre, com retração de 30,9%.

No caso da Trisul, há capacidade para retomar os patamares de lançamentos de até 2010, ou seja, superiores ao registrado em 2014. O quanto será lançado em 2015 dependerá, porém, segundo o presidente da Trisul, Jorge Cury, da aceitação dos produtos e de a empresa conseguir parceiros para desenvolver imóveis nos terrenos que possuem perfil de baixa-renda. A Trisul vai fechar este ano com lançamentos de R$ 237 milhões, 41,5% inferior ao VGV do ano passado.
Os lançamentos da Rossi terão queda de 21% em 2014, para R$ 750 milhões. A empresa teria planos de lançar mais em 2015 do que neste ano, segundo o diretor superintendente, Leonardo Diniz, se não fosse o atual cenário econômico. A Rossi caminha para ter capacidade de lançamentos de até R$ 2,5 bilhões, conforme Diniz, mas a velocidade com que esse patamar será alcançado vai depender das condições do mercado. Ele avalia que o mercado imobiliário ficará estável ou crescerá um dígito em 2015.
Mercado menor em 2015
Já o presidente da Tecnisa, Meyer Nigri, é um dos que esperam que o mercado imobiliário seja menor no próximo ano do que em 2014. Segundo ele, a incorporadora aguarda a melhora das condições de mercado para voltar a lançar projetos conforme sua capacidade. "Vamos lançar aquilo em que acreditarmos. Chega de lançar por lançar", disse Nigri, recentemente, em evento para analistas e investidores.

No início do mês, o diretor financeiro e de relações com investidores da Even Construtora e Incorporadora, Dany Muszkat, disse que a tendência é que o mercado imobiliário em 2015 seja parecido com o deste ano. Muszkat se referiu ao próximo ano como uma "incógnita", em função das mudanças na equipe econômica do governo, que influenciam a credibilidade na economia e a confiança do consumidor.
Durante a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, o co-presidente da Cyrela, Raphael Horn, disse, em teleconferência, acreditar que, em 2015, o mercado será semelhante ao deste ano.
A EZTec tem capacidade para dobrar lançamentos em 2015, conforme o diretor financeiro e de relações com investidores, Emilio Fugazza. Mas enquanto não for possível ter "visibilidade no plano econômico, não será possível fazer um planejamento estratégico", segundo ele. De acordo com Fugazza, a decisão em relação a lançamentos será tomada produto a produto.
A MRV Engenharia espera que seus lançamentos no próximo ano sejam semelhantes aos de 2014. Segundo o co-presidente da MRV, Rafael Menin, a perspectiva de a companhia ganhar participação, com menos atuação da concorrência na produção para a baixa renda, tende a compensar a "provável redução do tamanho do mercado". O executivo reiterou que os lançamentos da MRV neste ano vão superar os de 2013.
A Rodobens Negócios Imobiliários estima lançar, em 2015, VGV em linha com o deste ano, e se prepara para a possibilidade de melhora do mercado a partir de 2016, segundo o presidente da empresa, Marcelo Borges. Conforme o executivo, o mercado estará mais seletivo no próximo ano e, em conjunto, o setor lançará volume menor devido aos esperados ajustes na economia e aos estoques elevados.
Queima de estoques será prioridade
A queima de estoques será prioridade em relação a lançamentos para a Helbor. "Se tivermos de não fazer lançamentos em 2015 para vender estoque, é isso que iremos fazer", disse o diretor de vendas, Marcelo Bonanata, em evento para investidores e analistas. A Helbor espera terminar este ano com estoque semelhante ao registrado em 2013, de 1.538 unidades.

Os estoques cresceram em 2014, como consequência do elevado volume de entregas e aumento dos cancelamentos de vendas, os chamados distratos. Há perspectiva que o volume de entregas em 2015 seja inferior ao deste ano, o que tende a resultar em menos distratos e menor pressão sobre estoques.

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5 comentários:

  1. Quero que corretores passem fome !!!! Uma amiga do trabalho me disse que pagou 15 mil a imobiliária , pois conseguiu o contato do proprietário do imóvel e o valor pedido era 150 mil e cobraram 165 Mil, isso devido a ela ter reclamado a época, 2 anos atrás, o valor inicial era 185 Mil que essa cambada de lixo queria extorquir. Lamentável !!!

    Estive num empreendimento que o cara teve a cara de pau de dizer que iria me cobrar 10 mil Reais de taxa de corretagem, quero que esses caras vão para o inferno, por causa deles fica essa palhaçada de qualquer cubículo no pior lugar do Brasil custar o que custa.

    Eu não negocio com Corretores, somente direto com o proprietário, sai muito mais em conta, basta se informar muito bem sobre como proceder, tudo muito mais rápido e sem o custo absurdo

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  2. ELES NUNCA FALAM EM BOLHA IMOBILIARIA,MAS TODOS NOS SABEMOS QUE ELA EXISTE E JA ESTOUROU.
    QUEREMOS NO MINIMO 100% DESCONTO NOS BOLHUDOS,SENAO VAO FICAR DESABITADOS PARA SEMPRE,POIS NINGUEM EM SA CONSCIENCIA VAI ENTRAR NESSA CANOA FURADDA, E SEM AGUA PRA NAVEGAR.

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  3. Estava procurando imóvel na cidade do Rio de Janeiro, mas mudei meus planos, o valor do condomínio dos novos empreendimentos estão muito caros, 450 foi o mínimo, vocês deveriam ver o prédio, um apartamento bem pequeno, com um piscina pequena, o carro ficava no tempo, não tinha elevador num prédio de 5 andares, praticamente é um aluguel eterno que você tem que pagar, fora as despesas com IPTU e prestações do financiamento de um imóvel de 45M² no subúrbio que custa 350 Mil Reais.

    Eu como Servidor Federal estarei pedindo transferência para outra cidade, recomendo a todos que façam isso.

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    1. Realmente um absurdo, aqui em minha cidade tem Ap com 130 M nesse preço, isso com pilotis, 2 vagas de carro, 2 piscinas, 2 elevadores, sauna, 4 banheiros sendo 2 suites, o condomínio na faixa dos R$ 450,00, e tem mais, apenas dois ap's por andar;

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  4. Estamos assistindo uma grande crise se instalando aos poucos, pequenas lojas fechando as portas, grande perda do poder aquisitivo devido às altas tarifas públicas e gêneros alimentícios nas alturas, crédito aos poucos ficando escasso e por consequência o dinheiro sumindo, isso é que chamo de "tempestade perfeita". Ai fica a mídia, comprada, escondendo os gravíssimos problemas no Brasil. No que vai dar tudo isso ?? Veremos e aconselho; fechem as carteiras por um tempo pois os frutos virão ! O carro, televisor, geladeira e etc. comprados tempos atrás estão em ordem servindo então pra que comprar novamente, é por ai meu raciocino, até logo.

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