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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Valor: Mercado de terrenos despenca em São Paulo

O volume de operações de compra e venda de terrenos despencou na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do Brasil. A demanda por novas áreas está menor, em decorrência da drástica redução do volume de lançamentos imobiliários em 2012. 

Na ponta vendedora, os proprietários ainda relutam em fazer reduções, em função da referência das altas dos valores dos últimos anos. A combinação desses fatores resulta no fechamento de poucos negócios na cidade.

"Começa a haver uma paralisação de compras por parte das incorporadoras", diz o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia. No ano passado, a soma dos lançamentos das incorporadoras de capital aberto que já divulgaram prévias operacionais caiu 20,8% ante 2011.

"Há um número de unidades em estoque muito grande que precisa ser consumido para que os lançamentos tenham liquidez", diz Pompéia. No mercado, há expectativa que, novamente, as incorporadoras busquem acelerar a venda das unidades em estoque por meio de campanhas, que vão incluir descontos nos preços de unidades concluídas ou quase prontas.

Mesmo nesse contexto, os terrenos continuam "muito caros", até pela inércia dos vendedores decorrente do comportamento dos preços nos últimos anos, conforme Pompéia. "Isso começa a tornar os produtos inviáveis", diz. Para a produção de empreendimentos ser compatível com os atuais valores de áreas, seria necessário que as incorporadoras vendessem os imóveis por preços mais elevados, segundo o representante da Embraesp. "Mas o mercado não está disposto a pagar mais", diz Pompéia.

"Há menos negócios no mercado. As grandes não estão comprando", diz Marcelo Senna, diretor da Brasil Brokers. Desde 2012, uma das prioridades das incorporadoras tem sido gerar caixa, o que contribui para a desaceleração das compras.

(Valor Econômico - São Paulo/SP - EMPRESAS - 18/02/2013 - Pág. B6) 

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5 comentários:

  1. Em Brasília, a TERRACAP não faz licitação para novos lotes residenciais no Setor Noroeste há mais de 2 anos. Com certeza é pressão das construtoras para segurar a venda dos terrenos, já que não conseguem vender nem os apartamentos que estão em construção por lá.

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  2. É, Bolha Imobiliária é isso aí mesmo, como os preços estão estratosféricos o negócio é ficar n aluguel, que por sinal está saturado de ofertas também, todo mundo comprou achando que ia entrar no dinehrio fácil dos outros vendendo com lucro mas se esqueceu que se todo mundo compra na planta, quem sobra para comprar deles depois ? O negócio é esquecer o assédio desse mercado doente, continuar poupando, deixar passar a Copa e depois verificar o quanto cederam, esse mercado não vive de vento, já há construtoras e imoibliárias médias indo a falência, vamo sver quais conseguem sobreviver à nova realidade.

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  3. Encontrei um texto interessante do International Monetary Fund (IMF):

    Coping with High Debt and Sluggish Growth
    “http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2012/02/pdf/text.pdf”

    Veja a figura no final da página 13 que também pode ser acessada diretamente no seguinte link:

    Real House Prices across Countries
    “http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2012/02/c1/fig1_10.pdf”

    Basta olhar a figura para concluir que o estouro da bolha imobiliária bananense vai causar um estrago na economia muitas vezes maior do que causou nos EUA. Vai ser um PLOC memorável. Seguem partes do texto:

    O aumento dos preços dos imóveis ou o crescente peso da dívida doméstica, NOTADAMENTE NO BRASIL, requer uma vigilância continua dos decisores políticos.

    Boom de consumo do Brasil tem sido um grande componente do seu desempenho de crescimento forte, e a POUPANÇA INTERNA E INVESTIMENTO CONTINUAM A SER RELATIVAMENTE BAIXOS.

    demanda interna em muitas economias da Ásia e da América Latina (ESPECIALMENTE BRASIL, China e Índia, mas também outros) DESACELEROU, devido não apenas ao enfraquecimento da procura externa da Europa, mas também a fatores internos.

    O retorno ao crescimento foi menor do que o esperado no Brasil … flexibilização da política monetária desde agosto de 2011, como resultado de um AUMENTO DOS EMPRÉSTIMOS INADIMPLENTES após várias anos de rápido crescimento do crédito.

    Ao mesmo tempo, a maioria das moedas da região se valorizaram, com a NOTÁVEL EXCEÇÃO DO REAL BRASILEIRO

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  4. Acabou a festa minha gente!Agora quero ver quanto tempo o governo conseguirá manter essa política de juros e crédito para a população consumir.País que não consegue fazer uma reforma no setor tributário tentando nos tornar mais competitivos e manter o consumo, então podemos esperar o quê?A imprensa internacional já percebeu o jeitinho brasileiro de conduzir a politica economica e criticou.só o brasileiro que não enxerga que essa medidas do governo são paliativas.

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  5. Normal. Afinal terreno livre em sp/sp é raro, formigueiro dos infernos. Deve ser por isso que as contrutoras rapinantes vão para os municipios vizinhos.

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