A construção civil voltou à recessão no segundo trimestre, informou na sexta-feira (31) o IBGE.
Depois de um primeiro trimestre no vermelho, a atividade voltou a cair entre abril e junho, configurando uma recessão técnica (dois trimestres seguidos no negativo).
A construção caiu 0,8% no segundo trimestre, ante os primeiros três meses
do ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,1%. Os
números confirmam que o setor ainda não conseguiu se recuperar da recessão,
quando caiu quase 15% (em 2015 e 2016).
O recuo da construção contaminou os números da indústria, pois é um dos
segmentos que integram o setor, e também os dos investimentos – responde por
mais da metade da conta de investimentos no PIB (Produto Interno Bruto).
"Quem puxa o crescimento de um país saindo da recessão, normalmente,
é a construção civil. Mas o governo não tem recursos para investir e não tem
criado condições para que a iniciativa privada o faça, então a gente entrou
nesse buraco. Não vai ter retomada de crescimento se não for pelo investimento,
e a construção representa mais de 50% desse bolo", diz José Carlos
Rodrigues Martins, presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da
Construção).
Depois de quatro trimestres seguidos no positivo, o investimento voltou a
cair de abril a junho deste ano.
O IBGE informou que o investimento caiu 1,8% no segundo trimestre, em
comparação com os primeiros três meses do ano. Em relação ao mesmo período do
ano passado, quando o país começava a sair da recessão, houve uma alta de 3,7%,
em razão da baixa base de comparação.
O investimento é uma variável muito volátil, pois depende da disposição do
empresário e de sua confiança no futuro da economia.
A greve dos caminhoneiros, no fim de maio, porém, derrubou os indicadores
de confiança tanto de empresários quanto de consumidores.
Em julho, passado o pior momento, os indicadores tiveram uma leve melhora,
mas o baque teve efeito determinante no potencial de crescimento da economia
brasileira neste ano, segundo os economistas Aloísio Campelo e Viviane Seda, do
Ibre/FGV, afetando intenções de investimento e de contratações.
Em seguida, vieram as incertezas das eleições e a volatilidade trazida por
ela, manifestada na alta do dólar e na queda das ações das empresas na Bolsa,
criando um ambiente instável e hostil ao investimento.
(Folha de São Paulo - Mercado - 31/08/2018)
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Não tenho a menor duvida de todos os destrambelhamentos economicos ocorridos nos anos de foice, sem duvida foi no setor imob que mais abusaram de crédito podre.
ResponderExcluirFizeram ruim com linha branca, com eletricidade, com autos, com tudo o governo meteu seu dedo podre, mas no imob foi de longe o pior deles: fraude de documentação, especulação criminosa, subsidios fakes, prostituição imobiliaria, má qualidade, falta de estruturação urbana, gentrificação, fizeram a porra toda, o preço inflacionou pra estratosfera
A volta da maré pra ajustar os preços e tudos mais é um looongo caminho, obviamente o setor da cosntrução será o ultimo a voltar a crescer. Até automovel, vem recuperando terreno, mas fruto de que eles podem exportar sobrar, não dá pra exportar terreno nem tijolo.
Outra coisa, a população cresce 0,8% ao ano, então qualquer crescimento menor que 0,8% é ficar parado no per capita. Os especialistas poliana mais otimistas acreditam que serão mais 2 anos pelo menos assim. Pode ser até mais que 2 anos, pode ser 10 anos, ou talvez outro grande incendio resolva os nossos problemas de excesso de oferta.
Fazendo continhas:
ExcluirSe o setor automotivo cresceu 15%¨frente a 2017
Se desde 2017 o total de crescimento é ZERO (ou quase isso)
Portanto, pra dar ZERO e equilibrar com o +15%, alguma(s) outra(s) coisa(s) caiu -15%.
Isso se chama cobertor curto, a moeda apodrece pra salvar as montadoras e outras exportadoras, em compensação, com a moeda podre: desvaloriza os imóveis e sobe o preço dos importados, diesel por exemplo. E segura aí mais greve de caminhoneiro, ninguém quer pagar a conta, o país entra em greve de foice contra o martelo. Situação extrema disso vê-se na Venezuela
Voltou à recessão? E ela tinha saído?
ResponderExcluirpegadinhaaa
Excluirpegadinha do malandro rá!
Voltou da Recessão pra ir à Depressão,vc não entendeu a marola kkkk.....71 milhoes de endividados...isso já basta prá virar Brazuela `a vista.
ExcluirNão estou entendendo! Nossos corretores diziam estar vendendo imóveis como coca-colC no deserto e agora essa notícia? Eu achei que as obras estavam paradas por falta de tijolos e cimento. Temos a maior umibimobili do país chamada caixa econômica federal com 70 mil imóveis a venda e daqui a alguns anos chegaram a 200 mil e esses corvos enchendo o saco e mentindo, se querem vender imóveis que vão trabalhar na caixa econômica agora... povo não tem de onde tirar dinheiro...acordem...
ResponderExcluirPREÇO DE IMÓVEL ACUMULA QUEDA REAL DE 18%... - VEJA MAIS EM
ResponderExcluirhttps://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2018/09/05/preco-de-imovel-acumula-queda-real-de-18.htm
Imagina um cara filhadaputa!!!
ResponderExcluiralguém que passou 10 anos negando a bolha imobiliária
Alguém que passou 10 anos sendo financiado pelos especuladores pendurados nas tetas do Estado, mandando cartinhas mensais pra dizer que está tudo bem, e no rodapé do editorial da cartinha, la tinha vários nomes dos especuladores
Alguém que se dizia especialista, consultor do fipezap, usou e abusou do nome da Escola Politecnica USP, pra vcs verem que mesmo redutos de exatas podem ser esquerdizados pelo projeto de poder do PT
Mas agora sim é a hora da reversão, diz ele, teve bolha mas passou, leia isso
https://www.infomoney.com.br/imoveis/fundos-imobiliarios/noticia/7603008/rito-perverso-em-fundos-imobiliarios-gerou-bolha-especulativa-diz-estudo
Meu nojo dessa gente é profundo, melhor nem pensar isso que capaz que fique doente.
È coisa de "Brazuela" à vista...simples assim...
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