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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Portal Investimentos e Notícias: Inadimplência no mercado imobiliário pode prejudicar bancos


O problema é quando o mercado não está propício para aquisição de imóveis. Nesse caso, o capital imobilizado representa verdadeiro prejuízo, pois, além de não poder "emprestar" o imóvel a juros, muitas das vezes o banco terá custos com a sua desocupação, taxas inerentes ao próprio imóvel (condomínio e IPTU), custos para divulgação da venda e honorários de eventual leiloeiro

A inadimplência do financiamento habitacional é um problema que afeta milhões de brasileiros, comprometendo a realização da tão sonhada conquista da casa própria. Para piorar a situação desses mutuários, esses contratos são regidos pela Lei 9.514/97, que autoriza o agente financeiro a fazer toda a execução da dívida de forma extrajudicial. Aliado à inflexibilidade das instituições financeiras em fazer acordo para pagamento das prestações em aberto, o procedimento pode fazer com que o mutuário tenha de desocupar o imóvel em menos de um ano. Mas para os bancos, a situação também não é assim tão vantajosa.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, a rapidez no procedimento de execução da dívida pode ser um tiro no pé da instituição financeira. Isso porque o banco trabalha com dinheiro, que no caso é um bem móvel. Empresta para terceiros e remunera seu capital emprestado através de juros e demais taxas cobradas. “A partir do momento que se tem a tomada da propriedade de um imóvel como forma de pagamento de uma dívida, o banco deixa de receber dinheiro e passar a receber o bem imóvel. Nessa situação, cabe à instituição financeira colocar o imóvel à venda novamente para transformar o bem imobilizado em capital e como isso emprestar o valor a outra pessoa que o remunerará conforme o contrato firmado”, afirma.

O problema é quando o mercado não está propício para aquisição de imóveis. Nesse caso, o capital imobilizado representa verdadeiro prejuízo, pois, além de não poder "emprestar" o imóvel a juros, muitas das vezes o banco terá custos com a sua desocupação, taxas inerentes ao próprio imóvel (condomínio e IPTU), custos para divulgação da venda e honorários de eventual leiloeiro. “Isso tudo é contabilizado como prejuízo para instituição financeira, já que o retorno do capital só se dá através da venda do próprio bem”, pontua Vinícius Costa.

Não há dúvidas de que um financiamento habitacional é um contrato seguro para instituição, seja porque tem uma remuneração consideravelmente elevada se comparada a taxa de juros empregadas em outros países, seja porque o empréstimo é garantido pelo próprio imóvel o que reduz o risco do negócio. “Contudo, a inflexibilidade das instituições em negociar as dívidas dos mutuários pode se tornar o pior cenário para uma instituição financeira, pois ela pode acabar tendo mais capital imobilizado que mobilizado, dificultando o giro no mercado”, finaliza o presidente da ABMH.

(Portal Investimentos e Notícias - Notícias - 30/09/2018)

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2 comentários:

  1. O artigo versa sobre a escolha de sofia dos bancos


    A raiz está no crédito podre: A junção da superavaliação passada de imóveis (bolha) com a superavaliação da capacidade de pagamento do consumidor (fraude de documentos, baixo score), tudo isto na esteira da euforia economica, no marketing politicalho, na corrupção das instituições publicas de crédito, corrupção nas empreiteiras patrocinadoras do poder, e na tentativa de golpe socialista onde que a ideia principal era destruir o poder de compra da moeda, simbolo maior do capitalimos, via inflação, via manobras contábeis e etc, e por baixo de tudo isto um plano de poder eterno do PT e aliados.

    Com o vice-da-dilma, hoje o que temos é a estratégia de empurrar com a barriga.

    Com o novo eleito, se for o esquerdista, eles vão com tudo dobrar a aposta na estratégia revolucionaria, seria uma calamidade para setor financeiro, para o país, o colapso seria total, ainda que os endividados (5% da pop) tenham algum respiro na questão da dívida, no geral serão acometidos por hiperinflaçao, desemprego, miséria e fome.

    Se o novo eleito for o da dita direita, não se prevê nenhum colapso, ao contrário, mas ainda haverá muito choro e ranger de dentes, os problemas são graves e profundos, são 16 anos de distorçao macabra de valores e regras, caindo na "escolha de sofia", conforme versa este artigo, se correr o bixo pega, se ficar o bixo come. Não haverá milagres, o que pode gerar decepção no longo prazo, ainda mais com a mídia cerebralmente esquerdizada babando em cima deles. Mas é o unico caminho em direção à saída, será duro, será longo, mas é o que tem pra janta.


    (feliz e aliviado com vários resultados eleitorais, com a maioria deles, mas empolgado, não).

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  2. Isso chama-se: Falta de liquidez..Resumindo:Não tem a quem emprestar,vender,repassar,etc..ou passar a batata quente para algum "Laranja".
    Alem do mais, com desemprego crescente,endividados,sem renda,etc...imovel será o concreto nos pés dos bancos.Pricipalmente a CAIXA e o BB, os maiores credores desse "lixo" de mercado.
    Pode haver falencias sim....

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