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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Miriam Leitão rasga o verbo e fala em bolha imobiliária no Brasil

Um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia 2013 apontou a suspeita de bolha imobiliária no Brasil. Não precisa ser Nobel de Economia para ver que os preços dispararam no país; basta querer comprar um imóvel.
Há muita diferença entre o Brasil e os outros países, como os EUA. Mas o Brasil não é tão diferente assim: as leis que valem lá, valem aqui.
Há claramente preços fora da realidade. E não é fora da realidade brasileira. Quando comparado a de outros países, o preço de imóvel no Brasil ficou caro demais. E a alta foi muito rápida. Com uma diferença: o Brasil tinha uma demanda reprimida muito grande. Hoje essa demanda está menor. Isso porque os juros eram altos, eram proibitivos. Depois os juros caíram e, por consequência, houve mais financiamento imobiliário.
Quando se compara o total do financiamento imobiliário com o PIB, o Brasil tem uma proporção menor do que outros países. Mesmo assim, essa alta acontece no Brasil inteiro, tanto nas capitais como no interior.
Há um déficit, mas se os preços ficarem muito acima do mercado, qualquer problema é grave.
O que o Prêmio Nobel de Economia 2013, Robert Shiller, diz é que preços fora do lugar, quando os preços estão exagerados, quando não faz sentido, quando você compara preço no Brasil com preço nos EUA e em outros lugares do mundo e vê que há uma distorção muito grande, isso tem um preço na economia. Tem uma hora que isso estoura.
O Brasil tem uma situação diferente, mas não tão diferente assim. Então é preciso tomar muito cuidado com isso. Porque tem uma outra diferença que é desfavorável ao Brasil: aqui o custo do dinheiro é alto demais. Então, se houver algum vento contrário, a crise é muito rápida, porque o custo do dinheiro, ou seja, os juros são altos demais.

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