O
que os números estão mostrando, segundo especialistas, é reflexo direto da
mudança de estratégia feita nos últimos anos pelas construtoras e
incorporadoras, que logo depois de captarem mais de R$ 20 bilhões na Bolsa de
Valores se lançaram País afora em empreendimentos que acabaram
fracassando.
"Construiu-se
indiscriminadamente no País e em alguns mercados houve um desequilíbrio entre o
tipo de empreendimento ofertado e a capacidade de compra das pessoas", diz
João da Rocha Lima, professor da Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo e consultor na Unitas.
Dados
dos analistas do setor no Bradesco BBI mostram que as 16 empresas listadas em
Bolsa lançaram no primeiro semestre R$ 14,5 bilhões em empreendimentos em todo
o Brasil, número inferior aos R$ 19 bilhões de 2011 ou R$ 15,7 bilhões de
2012.
As desculpas de sempre
Pelo estudo do Secovi, Belo
Horizonte é a cidade com maior queda nas vendas, de 16%. De acordo com o
vice-presidente da Área Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção
Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Lucas Guerra Martins, a
aprovação de novos empreendimentos que era de 90 dias, com a mudança de gestão
na prefeitura, passou a um ano e meio.
No auge de vendas
imobiliárias no ano de 2010 foram vendidas 76 mil novas residências. Neste ano,
no primeiro semestre, foram apenas 28 mil.
(Estadão - Economia & Negócios - 15/10/2013)
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