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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Estadão: Suspensão de crédito imobiliário da Caixa prejudica classe média


Trata-se de um tipo de financiamento para a compra de imóvel usado, com condições facilitadas, em que o tomador pode utilizar também os recursos de sua conta vinculada do FGTS

Nem deu muito tempo de comemorar o anúncio de medidas que ampliam e facilitam o acesso aos financiamentos imobiliários. Na mesma semana que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a possibilidade de compra de imóvel no valor de até R$ 1,5 milhão pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e com uso dos recursos depositados no FGTS, a Caixa Econômica Federal suspendeu parte dos créditos concedidos pela linha Pró-Cotista.

Trata-se de um tipo de financiamento para a compra de imóvel usado, com condições facilitadas, em que o tomador pode utilizar também os recursos de sua conta vinculada do FGTS. A mudança na regra do crédito imobiliário pelo CMN ocorreu em 31 de julho e a decisão da Caixa foi adotada no dia 3 de agosto.

Para a classe média
Uma das modalidades mais populares de crédito imobiliário da Caixa e a segunda mais barata depois do Minha Casa Minha Vida (MCMV), a linha Pró-Cotista cobra juros de 7,85% ao ano e financia a compra de imóveis no valor de até R$ 950 mil nos Estados de São Paulo (SP) Minas Gerais (MG) Rio de Janeiro (RJ) e no Distrito Federal (DF). Ou de até R$ 800 mil nos demais Estados do País.

O limite de valor do imóvel para o financiamento pelo Minha Casa Minha Vida é de R$ 300 mil em todo o País. Outra diferença em relação ao Pró-Cotista, que não leva em conta o critério máximo de renda, o MCMV é uma linha a que tem acesso apenas quem tem renda máxima de R$ 9 mil.

A exigência da Caixa para a concessão de crédito Pró-Cotista é que o interessado na compra financiada do imóvel por essa linha tenha conta ativa vinculada no FGTS há pelo menos 36 meses ou uma conta inativa no fundo (aquela que ficou sem depósitos regulares com o fim do contrato de trabalho) com saldo equivalente a 10% do valor do imóvel, no mínimo. O comprador também pode financiar até 80% do valor de um imóvel novo.

Embora a Caixa seja o carro-chefe entre os agentes financeiros no mercado de crédito imobiliário para a baixa e média renda, há pelo menos dois outros bancos que atuam com a linha de financiamento Pró-Cotista. Mas tanto o Banco do Brasil como o Santander concedem o crédito apenas para a compra de imóveis novos.

Os juros cobrados no Pró-Cotista variam de banco para banco e conforme o relacionamento do comprador do imóvel com a instituição financeira. As taxas mínimas oscilam de 8,8% ao ano a 9%, além da Taxa Referencial (TR).

Ao suspender o crédito imobiliário pela linha Pró-Cotista, a Caixa tira com uma mão o acesso à casa própria pela classe média, que concentra a grande demanda por imóveis nessa faixa de financiamento, em favor dos que serão contemplados por decisão do CMN com o uso do FGTS na compra de imóveis no valor de até R$ 1,5 milhão em todo o País pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

No crédito imobiliário pelo SFH, as taxas de juro são ligeiramente superiores, com um limite atual de 12% ao ano. O SFH financia a compra de imóveis com recursos captados pelos bancos por meio da caderneta de poupança, mas o comprador do imóvel pode usar também os recursos depositados no FGTS para dar como entrada, pagamento de parte das prestações e para amortização da dívida.

O valor máximo do imóvel para o financiamento pelo SFH é o mesmo do Pró-Cotista: R$ 950 mil para os situados nos Estados de SP, RJ, MG e no DF e R$ 800 mil para os demais.

Novas condições
Embora prevista para vigorar a partir de 1º de janeiro do ano que vem, a compra de imóvel financiada pelo SFH dentro das novas condições poderá ser antecipada para setembro deste ano. A ideia está em estudos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O uso dos recursos do FGTS para a compra de imóvel será permitido apenas para quem tem no mínimo três anos de trabalho e recolhimentos ao fundo. Outras condições são que não tenha ainda nenhum financiamento pelo SFH nem seja proprietário de imóvel.

Até que as novas regras aprovadas pelo CMN entrem em vigor, continuam valendo as normas que preveem o uso do dinheiro do FGTS como entrada na compra ou na amortização de financiamento de imóvel no valor de até R$ 950 mil, nos Estados de SP, MG, RJ e no Distrito Federal.  O valor máximo de imóvel para os demais Estados do País é R$ 800 mil.

O saldo existente na conta vinculada do fundo não pode ser usado para outras finalidades, como na reforma ou na ampliação nem na compra de material de construção para benfeitorias no imóvel.

A mudança nas regras de financiamento habitacional pelo SFH tem como objetivo estimular a retomada de negócios no mercado imobiliário e ativar a construção civil, o que tem força para fazer a economia andar e gerar empregos.

A expectativa é que o aumento do teto de valor do imóvel para o uso do FGTS incentive os interessados a fechar a compra dando como entrada os recursos existentes na conta vinculada do fundo.

(Estadão - Economia - Blogs - Regina Pitoscia - 15/08/2018)

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10 comentários:

  1. Vai veno, vai....

    A Organização Criminosa conseguiu o inédito. Quebrou a economia do país.

    Colocou divisão de classes, rico contra pobre, gay contra hetero , preto contra branco... e apor aí vai...
    Se não fosse os nossos patriotas de Curitiba...

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    1. Verdade! Uma economia que jamais foi quebrada, um país que sempre teve um convivio muito harmonioso entre negros e brancos, onde antigamente nem existia gay, pois quando achávamos um matavamos na porrada.
      Deus abençoe os patriotas de Curitiba! Imaculados e sem ligação nenhuma com nenhum partido!

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    2. Caro camarrrada comuna petralha socialista, leninista stanilista.

      Utopia! Nunca houve essa harmonia toda.
      Mas o PT institucionalizou as divisões. E elas pararam? Assim como os parasitas do bolsa familia, pararam de depender dos 30 reals?
      Não mesmo.
      Portanto ,o que queremos é um Brasil sem divisões, o Brasil dos negros, dos brancos ,dos gays, dos índios dos trabalhadores, dos empresários .

      Só não será o país dos sindicatos rsrsrs 37.000 sindicatos pqp.

      Não será o país das ONGS.

      Não será dos GAYS.

      Não será dos invasores de terras.

      Não será da UNE.

      DEUS ACIMA DE TODOS.

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  2. Semana passada os corvos divulgavam que os bancos tem bilhões em crédito represado por falta de clientes.

    Fico observando a ginastica mental que fazem, a firula verbal toda para evitar falar algo muito simples: o preço está alto, não tem renda. SIMPLES ASSIM


    Então tem 2 alternativas
    1) ou espera um novo milagre economico e a renda suba, mas renda real, aquela acima da inflação, não adianta subir salario minimo ou reajustar funcionario publico, se sobe a renda de todo mundo é o mesmo que subir a de ninguem por causa da inflaçao, mas que seja, essa opçao não vejo viabilidade nenhuma exceto algum cangaciro louco resolva ligar a impressora de dinheiro e aí veremos Roraima fugir pra venezuela onde a inflação é só 1.000.000%

    2)abaixa o preço, encaixa na renda, mercado volta a girar.


    A opção 2 mais simples tbm tem sua viabilidade comprometida, uma vez que se disseminar a queda de preços de 90% que é o valor real de ajuste NECESSÁRIO, ato continuio ocorrerá uma onda de inadimplencia, um choque monumental no setor financeiro do país inteiro, falencia de bancos privados, e outro choque no tesouro nacional que garante os bancos publicos que são donos de 80% do mercado imob, e aí, a bomba reflete numa hiperinflação o cambio do dolar dispara pra 20 reais igual na argentina, o Juros voa pra estratosfera e termina de inviablizar qualquer coisa produtiva no país que não seja mercado financeiro.

    Aí alguém me pergunta...
    Então qual a solução???
    - "i eu sei lá" (o pai da criança que a embale)

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    1. O dolar vale 30 pesos argentinos.

      Mesmo com todas as reformas por lá, com a queda da esquerda, mesmo a argentina voltando de joelhos pro FMI serão anos de recuperação, provavelmente nunca mais o peso volte a paridade 1 dolar : 1 real como era em 1994.

      Mais provável o real desvalorizar, caso nossas reformas não sejam feitas.

      Nossa moeda está podre, fruto do crédito podre distribuído em 13 anos de corrupção e mentiras, seja nos imóveis, seja no magazine luiza, seja na bolsa empresário, ou nas bolsas esmola-sem-fim.

      Com a podridão da moeda cai junto os imóveis, cai junto o país inteiro, se nada for feito, se não houver uma guinada no rumo, iremos encontrar a argentina com dolar custando 30 reais.

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    2. Tem que ter é reforma tributária. As ditas "importantes reformas" propostas pelo Temeroso são simplesmente para ter dinheiro para pagamento dos juros da dívida.
      Reforma nenhuma vai corrigir nada de forma sustentável. Como exemplo, temos estas décadas de PSDB e PT alternando no poder. Nenhum dos dois trouxe medidas sustentáveis.
      Pra mim a solução é combate à corrupção e evasão fiscal e ponto.

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  3. Resumindo tudo isso: Falência, Default,etc....Bananense.

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  4. Pais em processo de desindustrilização,acabaram-se com os bons salários,com 50 mil imóveis em estoque, com 80% de desconto no bolhudo e ninguém compra.
    Imaginem o mico desses propriotários com imóveis que pagaram e pagam, valores acima de 500 mil,o qual, com 80% de desconto fica 100 mil...O FIM CHEGOU...

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    1. 50 mil imoveis em estoque???
      então como que tem mais de milhão de anuncios em alguns poucos sites pagos de internet???
      e aqueles bairros inteiros vazios no RJ?
      milhares de prédios subocupados em SP?
      Ruas comerciais inteiras forradas de placas vende/aluga ou empresta/faz rolo de alto a sul do BR.

      50 mil é o que eles admitem, fazendo contas mágicas, as mesmas que justificaram dar crédito (podre) pruma população pobre que mal consegue pagar em dia a conta do supermercado, prum país inviabilizado por impostos, taxas, burocracia, corrupção, violencia.


      Talvez não vejamos na internet 500 mil virar 100, nos leilões sim isso ocorre diariamente até mais até 90% já vi, até abandonar porque não vale a pena manter já vi (100%), talvez vamos levar década com inflação, juros e dolar, com impostos subindo, com recuperação de tartaruga manca, porque um choque de realidade severo pode ser até perigoso, ainda que necessário. Não sei como vai ser, ninguém sabe, mas podemos estimar maisomenos com 2% de precisão pra baixo ou pra cima que a unica coisa a bombar neste país será a do motumbo

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    2. Daria um filme e tanto com o título bem propício : O FIM DE UMA ERA,EM UM PAÍS NO MEIO DO NADA.
      Danem-se os "Bolhudos"...Kkkkk...Comam seus tijolos...kkkk.. e à seco viu !!!

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