Embora ainda não haja nenhum indicador oficial que confirme ou aponte queda nas contratações, para muitas empresas, a crise da escassez de mão de obra dá claros indícios de arrefecimento. Uma resposta à desaceleração do setor imobiliário no segundo trimestre de 2011.
(...) "A euforia acabou e, inclusive, alguns desses profissionais contratados a peso de ouro já estão sendo liberados", completa um executivo do setor.
"O quadro está revertendo e, em algumas obras, os funcionários estão sendo dispensados, o que não acontecia antes.", afirma Adalberto Bueno Netto, sócio da Bueno Netto, empresa que incorpora e constrói obras próprias e para terceiros.
Na avaliação de um diretor de uma companhia aberta, a situação já foi mais crítica. "As contratações voltaram à normalidade", diz. "A velocidade de vendas no segundo trimestre caiu sim, está mais difícil vender imóveis caros em regiões nobres", admite.
(Valor Econômico pág. B9 - São Paulo/SP - 08/07/2011)
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ResponderExcluirObservador,
ResponderExcluirTenho acompanhado as ações das construtoras MRV, PDG, Gafisa e Rossi há alguns meses. E constatei, óbio, que eles só caem, nos últimos 60 pregões, elas caíram em mais de 40.
Agora, eu pergunto, por que os jornais especializados em Economia não comentam isso. Quando fazem alguma referência é sempre de maneira tímida, citando algum fator pontual. Será que ninguém tá enxergando isso ou será q as construtoras pagam aos jornais para eles não exibirem notícias sobre a quase certa crise no setor.
Prezado Leitor:
ResponderExcluirSeu relato, além de ser verdade, é a regra. Nos últimos tempos, o setor da construção civil transformou-se num dos principais anunciantes do país e, em momentos como esse, eles se utilizam exatamente dessa condição para pressionar os veículos. Mas aguarde, pois esse quadro já está mudando.
Obrigado pelo comentário.
Um abraço,
Observador
Acredito que isto seja apenas um entendimento errado e uma fase que será superada pela nossa área de construção Civil. Temos muitos canteiros de obras na principais cidades do país a serem explorados, como por exemplo: a infraestrutura de transportes, restauração de imóveis públicos, recuperação e revitalização urbana (como acontece hoje com o centro velho da cidade de São Paulo) e etc. O que ocorre é uma mal planejamento do plano de negócios das construtoras e falta de criatividade na exploração de outros potenciais espaços que ocupariam lugar na prateleira de produtos destas construtoras. Um exemplo que podemos falar e discutir é do Gafisa. Apostou na compra de uma das construtoras defasadas e cheias de processo no setor que é a Tenda e está em processo de reorganização de custos, produtos e plano.
ResponderExcluirUma crise seria fatal para o atual governo. O Congresso , a mídia iriam perder muito. Enquanto puderem vão segurar essas más noticias.
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