A Cyrela Brazil Realty deve revisar para baixo, até o fim do mês, suas metas de lançamentos e vendas para 2012. Além de contribuir para que riscos de execução sejam evitados, patamares mais modestos de crescimento resultam em menos consumo de recursos e reforçam a expectativa de investidores que o fim do ciclo imobiliário iniciado com os lançamentos de 2007 e 2008 possibilitará que a maioria das empresas saia do fluxo de caixa negativo. Gerar caixa é justamente a palavra de ordem da vez.
As desculpas de sempre
A Cyrela também vendeu menos que o projetado no ano passado. A empresa comercializou R$ 6,49 bilhões em 2011, ante a meta de R$ 6,9 bilhões a R$ 7,7 bilhões. Segundo o vice-presidente financeiro da Cyrela, José Florencio Rodrigues, como os lançamentos do trimestre foram concentrados na segunda metade do período, não houve tempo hábil para que as vendas ocorressem na velocidade esperada. Segundo ele, as vendas ficaram abaixo da meta também devido ao comportamento mais seletivo dos clientes na decisão de compra. A Helbor anunciou queda de 17,5% nas suas vendas contratadas em 2011.
A Gafisa lançou 21% a menos que em 2010, devido à estratégia mais conservadora adotada para reduzir dívida e gerar caixa. A Trisul alcançou menos da metade do VGV de 2010. A Rodobens Negócios Imobiliários, que não anunciou guidance para 2011, teve 60,5% mesnos lançamentos que em 2010.
Valor Econômico - São Paulo/SP - EMPRESAS - P. B6 - 25/01/2012
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Eu não diria farça do crescimento. Realmente houve muito crescimento de 2007 ao começo de 2010, mas depois disso o que começou a ocorrer foi uma estabilidade, mesmo porque os preços estavam muito altos e já não havia mercado para a compra de todas as unidades na mesma velocidade de antes.
ResponderExcluirMesmo assim continuaram com o aumento de preços e então as vendas começaram a cair um pouco mais intensamente em 2011 e agora o que devemos esperar é uma estabilização e até retração nos preços e a queda acentuada de novos projetos.
Estou sendo apenas realista, puxar sardinha para um lado e nem para o outro.