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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Bom dia Brasil: Mercado imobiliário em crise, preços em queda

As vendas de imóveis vêm caindo em várias capitais do Brasil. Os preços estão muito altos. O que se espera é que com uma oferta maior de imóveis, os preços caiam. Os imóveis estão supervalorizados e muitos brasileiros que procuravam o mercado imobiliário como opção de investimento agora buscam outras aplicações para não perder dinheiro.

Anúncio tem aos montes pelas ruas de Brasília. São muitos imóveis a espera dos compradores, que desapareceram. “Há 38 anos que estamos no mercado nunca tínhamos visto uma crise. Você anunciava imóvel para vender com 15 dias, 20 dias, 30 dias, vendia. Tem imóvel anunciado há seis meses e não vende”, afirma o corretor Francisco Albuquerque.
Comprar imóvel era um investimento. Mas a alta dos preços foi tão grande que deixou de ser um negócio atrativo. E, em muitos casos, inatingível para quem procura casa própria.
Um apartamento de 80 metros quadrados, em Brasília, custa hoje, em média, R$ 670 mil. Um, do mesmo tamanho em um bairro semelhante vale a metade do preço em cidades como Salvador, Fortaleza e Maceió.
No Rio de Janeiro, de 2008 para 2012, os imóveis subiram em média 170%. Com isso o mercado na cidade também desacelerou.
Em São Paulo, nos últimos 4 anos o preço dos imóveis aumentou 132%. Em julho e agosto, o metro quadrado até caiu de preço. Mas ainda assim, as vendas reduziram em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Associação Brasileira do Mercado Imobiliário, as construtoras estão se adaptando ao novo cenário. Oferecendo mais, como áreas de lazer, por exemplo, sem cobrar um preço absurdo.
Para o economista Roberto Piscitelli, nessas cidades, a hora, agora, é do comprador. A tendência é de queda nos preços. “Em função desse aumento de oferta e talvez do superdimensionamento que as próprias empresas, construtoras, incorporadoras deram ou atribuíram a esse mercado, é muito provável que haja um aumento da oferta e com esse aumento da oferta uma redução dos preços”, afirma.
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12 comentários:

  1. Observador vc é o meu herói. :D

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  2. Venda de imóveis novos sobe 10,1% na capital paulista

    17/10/2012

    A venda de imóveis novos cresceu 10,1% na cidade de São Paulo em agosto, na comparação com julho, para 1.860 unidades.

    O total dos imóveis comercializados chegou a R$ 978,8 milhões, com aumento real de 14,9% ante julho, de acordo com o (Secovi-SP), o Sindicato da Habitação.

    No acumulado até agosto, porém, as vendas tiveram queda de 6,6%, para 15,530 mil unidades. O valor total comercializado caiu 5,2%, para R$ 7,9 bilhões.

    Em nota, Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, disse que o comportamento do mercado de imóveis novos na capital paulista passa por desaceleração.

    Em relação aos lançamentos, houve crescimento de 19,6%, para 2.078 unidades, em agosto ante julho, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

    Foi o segundo melhor mês do ano em lançamentos residenciais. Até agosto, por outro lado, os lançamentos acumularam queda de 38,3%, para 12,677 mil unidades.

    Fonte: Folha.uol.com.br

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  3. Bolha imobiliária em São Paulo é pouco provável, diz estudo
    16/10/2012
    Possível fenômeno que aflige brasileiros que querem comprar um imóvel não pode ser descartado, diz estudo da FGV, mas também não há evidências claras

    São Paulo – Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) considera pouco provável que o aumento recente dos preços dos imóveis na cidade de São Paulo seja reflexo de uma bolha imobiliária, questão que tanto aflige quem quer comprar um imóvel no Brasil. O estudo ressalva que a possibilidade de bolha não pode ser totalmente descartada; porém, a metodologia utilizada e os dados disponíveis atualmente não identificam com clareza que uma bolha exista ou esteja em formação.

    “Embora a presença de bolha não possa ser totalmente descartada, a hipótese mais provável é que o aumento dos preços de imóveis recente deve ter sido ocasionado por fatores normais ligados a excesso de demanda por imóveis”, diz o estudo, assinado por Emerson Fernandes Marçal, Paulo Gala e Rogério Mori.

    Os pesquisadores atribuem o aumento da demanda à melhoria das condições de crédito, à queda dos juros e ao aumento da renda das famílias, além de uma redução nos juros das aplicações financeiras, o que pode ter levado os agentes econômicos a buscar imóveis como forma de investimento. O aumento de demanda por moradia também pode ter pressionado os preços dos aluguéis, diz o estudo. “Como a oferta no setor não responde prontamente por conta do tempo necessário para viabilizar novos empreendimentos, o resultado foi um aumento de preços”, diz o texto.

    Em entrevista a EXAME.com, o professor Paulo Gala completou: “Houve a descompressão do crédito habitacional. Saímos do estoque de três a quatro bilhões de reais em 2003 para 100 bilhões de reais atualmente. O crédito imobiliário no Brasil ainda representa 5% do PIB, menos do que em países como o Chile e a África do Sul”.

    continua...

    Fonte: Exame

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    1. E você acredita nesta revista mequetrefe que praticamente só tem jornalistas cumpanheiros do pt?

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  4. continuação...

    Testes não descartam chance de bolha, mas também não apresenta evidências claras

    O estudo utiliza testes formais de detecção de bolhas desenvolvidos pelo americano Peter Philips e outros coautores que também permitem identificar o início e o final de cada evento. Por essa razão, puderam ser usados para datar as bolhas financeiras durante a crise dos subprime nos Estados Unidos. É possível detectar as bolhas analisando se os preços dos ativos em algum período apresentam comportamento explosivo.

    Os mesmos testes foram aplicados aos preços dos imóveis em São Paulo, conforme os dados divulgados pelo Secovi-SP, o sindicato da habitação na cidade. O estudo observa que, utilizando-se diferentes índices para deflacionar os preços – isto é, mensurar o desempenho real dos preços em relação a esses indicadores – houve um aumento significativo de preços a partir de meados de 2010. Em seguida, coloca a questão: esta alta significa bolha ou não?

    A análise levou em conta o conceito de “bolha”, segundo o qual os preços dos ativos “subiriam sem lastro nos fundamentos até que em algum momento a distância entre os mesmos seria tão grande que uma reversão abrupta tornar-se-ia inevitável. Uma bolha seria então caracterizada por um contínuo e forte aumento dos preços dos ativos sem base, seguido de um intenso e abrupto ajuste em direção aos fundamentos. Haveria o período da euforia, seguido de reversão praticamente instantânea aos fundamentos”, diz o estudo.

    Os cálculos para a verificação da existência de bolha foram aplicados às séries de preços deflacionadas por seis diferentes indicadores: crescimento da renda nominal de salários de admissão, segundo o CAGED; preços dos aluguéis na cidade de São Paulo, segundo o IBGE; preços dos aluguéis na cidade de São Paulo, segundo o IBGE, e a taxa de juros do CDI mensal; e os indicadores de inflação IPCA, INCC-DI e IGP-DI.

    Quando os cálculos são aplicados às séries deflacionadas pelos índices de inflação ou pelos preços dos aluguéis isoladamente, aparece a chance de bolha, mas sem probabilidade detectável, explica o professor Paulo Gala em entrevista. Segundo o texto, “A suposta bolha teria sido iniciada em meados de 2010 e não teria terminado ainda”.

    Porém, o próprio estudo diz que os resultados com as métricas mais adequadas para avaliar o preço dos imóveis para a metodologia adotada são os cálculos feitos sobre as séries deflacionadas pelo aumento de renda das famílias ou o preço do aluguel em São Paulo e o CDI. Nesses casos, aparece fraca evidência de bolha. “Os cálculos não mostram que exista uma bolha. Pelo menos segundo essa metodologia, não”, diz Paulo Gala.

    “Caso não haja bolhas no mercado imobiliário brasileiro, espera-se que no futuro próximo ocorra uma consolidação dos preços dos imóveis dentro de um novo patamar, sem aumentos contínuos como os verificados recentemente ou quedas abruptas e intensas como seria esperado no caso de uma bolha clássica”, conclui o estudo.

    Fonte: Exame

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    1. A revista Exame é uma das mais picaretas e esquerdistas que existe.
      E tem gente que acredita!!!

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  5. Para o corretor que postou os comentários negando a bolha, sugiro ver o vídeo "Peter Schiff was right", no Youtube. Faltando 1 semana para a bolha norte-americana, ninguém sabia de nada. A grande mídia só publica o que é de seu interesse. Sugiro também ao Anônimo que procure outro emprego, porque o seu setor já está ruindo e vai ver uma das piores crises de sua história.

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  6. Engraçado como este anônimo não coloca a cara para copiar estas matérias da revista Exame. Sugiro ver o video "Peter Schiff was right" no Youtube. A bolha norte-americana também foi assim... Diversos "especialistas" falando em valorização eterna, em aumento de demanda, como aqui no Brasil, e deu no que deu. Acabou com uma economia muito mais forte que a nossa. Sugiro também os funcionários da área imobiliária procurarem um "Plano B" porque este setor vai ser o mais afetado na grande crise que está por vir. Boa sorte!

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    1. Zozué.

      Não sou corretor, graças a Deus, não vivo do mercado imobiliário e, tampouco, gosto de futurologia.

      Sou apenas um "curioso", um "observador" e vejo muitos "futuroloecomistas" por aqui.

      Pouca ciência, pouca metodologia, muito achismo e, sobretudo, muita arrogância.

      Grande abraço.

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    2. e eu vejo muita gente que acreditou nessa estorinha de valorização eterna perdendo muito dinheiro.

      um exemplo gritante, uma "investidora" em brasilia comprou por 14 mil o metro quadrado em 2010 e agora nã consegue vender nem por 7 mil o metro quadrado.

      Nesse exemplo ela perdeu por baixo 50% do dinheiro, fora itbi, iptu, inflação, condominio, corretagem, cartorio e o diabo a quatro.

      E olha que o estouro da bolha está super recente, imaginem o prejuizo após 2 anos, 3 anos caindo. Nos estaduzunido o preço caiu por 4 anos seguidos.

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  7. concordo plenamente com vc Zozue- fico com pena dos corretores que estao iniciando agora e que acreditam nas historias dos gerentes de vendas - que estao desesperado para vender os estoques das empresas dando 25 30 40 % de desconto sem mexer nacomissao e dando carros ainda sem sorteio vendeu levou nunca foi assim, sou corretor de imoveis a mais de 5 anos na minha epoca pra ser gerente vc tinha q ser campeao de vendas no minimo depois pegar uma coordenação em um pirata amassar barro ganhar da equipe concorrente depois outro produtoe ir bem ai o conselho faria uma votação para ver se vc seria merecedor e se tornaria um gerente de vendas para começar a montar sua equipe, hj esta tão desesperador q o cara nao tem 6 meses de mercado ja dao uma gerencia pra ele. imagina o resultado muitos despreparados e para bater as metas fazem de tudo e pior afundando muitos compradores que por vez acreditam e confiam no que se falam- vou dar so um exemplo do mercado de SP tem um produto na vila formosa de uma mega construtora que no lançamento de Dezembro deste ano saiu na faixa de 480 mil vendeu 50% restam metade e ja vai fazer um ano eo valor hj saina faixa 405 mil pra quem for la comprar isso é normal? eles dizem q é desconto!!!imagina quem comprou no lançamento e ai vai .... isso é apenas um grao de areia do que aconteçe em SP e deixa a copa acabar pra vc ver ..

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