Com o argumento de focar em rentabilidade e geração de caixa, a Rossi
Residencial reduziu o ponto médio da meta de lançamentos para 2012 em 36,8%. A
faixa projetada caiu para o intervalo de R$ 1,7 bilhão a R$ 1,9 bilhão, ante a
meta anterior de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões. No terceiro trimestre, os
lançamentos da Rossi caíram 50% ante o mesmo intervalo do ano passado, para R$
500 milhões.
Em teleconferência com o mercado, o diretor-presidente da Rossi, Leonardo
Diniz, afirmou que a meta de lançamentos para 2013 será divulgada em breve.
"Estamos discutindo o tamanho da empresa, mas 2012 não pode ser uma
referência", disse Diniz.
A Trisul é outra incorporadora que diminuiu a meta de lançamentos para se
dedicar a projetos com mais rentabilidade. O guidance passou de R$ 350 milhões
a R$ 400 milhões para o intervalo de R$ 300 milhões a R$ 310 milhões. Em função
de menos lançamentos, a projeção de vendas contratadas da incorporadora caiu da
faixa de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões para R$ 240 milhões a R$ 280 milhões.
A Gafisa cortou a meta do Valor Geral de Vendas (VGV) a ser lançado, neste ano,
de R$ 2,7 bilhões a R$ 3,3 bilhões para a faixa de R$ 2,4 bilhões a R$ 3
bilhões. A companhia optou por voltar a lançar projetos da Tenda, seu braço de
baixa renda, somente em 2013 e não neste semestre, como estava previsto
inicialmente.
A Tecnisa não deverá cumprir a meta de lançamentos de R$ 1,4 bilhão
estabelecida para este ano. Durante teleconferência com analistas para comentar
o desempenho no terceiro trimestre, executivos da Tecnisa sinalizaram que a
expectativa é a de que o VGV lançado em 2012 se aproxime da meta, porém não a
atinja. Isso se deve à postergação do lançamento de seu maior empreendimento, o
Jardim das Perdizes, para 2013.
A Even Construtora e Incorporadora pode não atingir sua meta de lançar R$ 2,5
bilhões em 2012.
A MRV Engenharia já reconheceu que as vendas poderão ficar "um pouco
abaixo", em função do desempenho até o momento. De janeiro a setembro, as
vendas contratadas corresponderam a apenas a 55% do ponto médio projetado para
o ano. Caso a meta não seja atingida, segundo a MRV, as vendas ficarão "muito
próximas" à projeção.
(Valor Econômico -
São Paulo/SP - EMPRESAS - 16/11/2012 - Pág. B5)
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Só fazendo um exercício de raciocínio eu queria saber se o pessoal que lê o blog acha que a quebra de uma destas construtoras pode mudar alguma coisa no mercado.
ResponderExcluirEu vejo isso sendo muito comentado mas eu não to acreditando muito nessa hipótese, o governo já interviu outras vezes para salvar algumas construtoras e não sei se esses balanços não são mais uma jogada do mercado para absorver o dinheiro público.
Além do mais, chegando próximo as eleições o governo de forma alguma iria deixar seu parceiro na mão, até porque muito desse falso crescimento brasileiro se deve a essa falácia do mercado imobiliário.