Na capital baiana, o número de novos apartamentos caiu 56,5% no ano
passado em relação a 2011. As vendas, por sua vez, recuaram 73,6%.
No caso de Brasília, a retração foi ainda mais intensa: de 78% nas vendas e de
61,3% nos lançamentos. Porto Alegre e Recife também apresentaram recuo nas duas
frentes. No Rio, foi apurada queda de 16,5% nas unidades lançadas (12.993) e de
44% nas comercializadas.
Em Brasília, dona do metro quadrado mais caro do país (R$ 10.206), os preços
caíram 5,3%.
João Teodoro da Silva, presidente do Cofeci (Conselho Federal dos
Corretores de Imóveis), diz que a queda nos lançamentos no ano passado ocorreu
para equilibrar o mercado após "exageros".
Segundo ele, devido ao estoque precedente, mesmo com a redução de novos
projetos, a oferta de imóveis permaneceu grande em 2012.
Celso Amaral, diretor da Geoimovel, também atribui ao excesso de lançamentos o tombo do mercado imobiliário no ano passado. E aponta os atrasos na entrega das obras como um sinal do nível elevado de projetos.
Amaral diz que, mesmo com a queda no número de imóveis lançados, os
estoques continuam altos. Para ele, o preço em expansão e o endividamento das
famílias impediram que as vendas fossem melhores e que o setor atingisse o
equilíbrio.
Nesse cenário, recomenda que os clientes negociem descontos com as incorporadoras com estoque elevado: "Os preços se acalmaram e até podem diminuir significativamente em algumas negociações. O consumidor pode sair ganhando".
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
Compartilhe pelas redes sociais, acessando os ícones abaixo.
"Os preços se acalmaram e até podem diminuir significativamente em algumas negociações. O consumidor pode sair ganhando" Ahaaam, quer dizer que um quarto e sala que está pela bagatela de 250~300k terá desconto, sendo que a maioria deles deveria estar com preço abaixo dos 100k? Só podia ser recomendação de imobiliárias! Quero só ver a cena em 2014!
ResponderExcluirÀ bem da verdade, o setor imobiliário está parado.
ResponderExcluirNinguém aceita os imóveis pelo preço praticado atualmente, por outro lado quem precisa vender já está aceitando valores cerca de 40% abaixo do mercado.
Ainda não está na hora de comprar! Esse papo de que a hora é agora é um último suspiro dos corretores e imobiliárias querendo se safar antes do Armagedom.
ResponderExcluirA trajetória de queda está apenas no início e quem comprar a gora vai ver o valor real de seu imóvel despencar, mesmo que o nominal não se altere tanto para baixo.
Isso porque o governo ainda não começou a subir as taxas de juros, coisa que o próprio Mantega já começou a deixar subentendido no momento em que afirmou que não irá mais utilizar o câmbio como meio para controle da inflação.
ResponderExcluirNovamente na Globo News, quarta ou quinta da semana passada, um professor de economia afirmou que o governo tem hoje praticamente apenas esses dois meios de controle da inflação, câmbio e juros, e que para ele o método que o governo deverá utilizar para controle da inflação durante o ano deverá ser a taxa de juros.
Segurem as pontas que as previsões indicam tempos difíceis pela frente.
Enquanto a venda de imóveis despenca, na favela, digo na comunidade, hoje é o termo usado, cresce a procura de moradias.
ResponderExcluiré isso aí...
ResponderExcluirMesmo com queda nos preços houve queda nas vendas, queda? despencou. Pra voltar oa que era antes precisaria subir 500% (de 10para2 qudade 80%, de 2pra10 alta 500%)
ResponderExcluirSe os senhores entrarem no site fipezap vão descobrir que os imoveis de 4 doormitórios caíram de preço ao nivel real de 2010, 3 anos atrás (descotnada a inflação). E com a falta de liquidez a tendencia é de queda de preço ainda maior, talvez aos níveis de valor de 2005 ainda em 2013.
Queda de 78%? O jornalista foi bonzinho aí. Isto aí é a demonstração inequívoca da bolha imobiliária. Se estamos vivendo em um mercado com grande procura por imóveis e com renda alta, como afirmam os especialistas nada tendenciosos (donos de imobiliárias e construtoras interessadas nas vendas), porque as vendas baixaram?
ResponderExcluirA resposta é uma só: o mercado estava movimentado por causa dos investidores (especuladores), que compravam o agiozinho baixo, e depois vendiam o ágio bem mais caro.
Mas as construtoras começaram a não só subir demais os preços, mas cobrar mais caro na planta do que imóvel pronto, e somando estes dois fatores, o lucro dos investidores foi abaixo.
Atualmente tem muita gente com vários ágios na mão, com saldos devedores que ultrapassam o valor do imóvel (pois pagar parcelinha de 1.000 por mês não cobre nem o reajuste do INCC sobre a dívida).
Vários investidores cheios de ágio, vários corretores de imóveis que compraram também, na onda do valoriza sempre.
Enquanto conseguirem, tentarão vender, mas daqui a 1 ano, sem achar comprador, com dívida alta, quero ver quem não devolve e aceita a realidade (prejuízo).
A bolha já estourou, só não foi anunciada com todas as letras no Jornal Nacional da Rede Globo.
Estão vendendo apartamento de 50m2 em Casa Caiada, Olinda-PE por R$ 300.000,00 (R$ 6.000,00 o m2), jogando o INCC em cima, quando a pessoa receber estará custando R$ 400.000, quem comprou dançou. Comprei no prédio vizinho em 2006 de 65m2, com a mesma infraestrutura de um novo por R$ 110,00 (R$ 1.690,00 o m2)e olha que é mais de 50% maior. E dizem que não existe bolha.
ResponderExcluir