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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Exame: Construção tem semestre de prejuízos e quedas nos lucros

A maior parte das construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa não sentirá falta deste semestre. Das 20 empresas relacionadas pela consultoria Economática, sete apresentaram prejuízo na primeira metade do ano. Outras cinco viram seu lucro cair em relação ao mesmo período do ano passado. Reflexo da desaceleração da economia, as empresas aproveitaram para reorganizar o portfólio. Abaixo, alguns exemplos:

JHSF

A opção por concentrar esforços em investimentos no desenvolvimento de três shoppings e vendas na área de incorporação para clientes de alta renda fizeram com que o lucro líquido da JHSF Participações caísse para menos da metade no primeiro semestre desse ano em comparação com a mesma época de 2012. 

Rossi 

A Rossi Residencial aposta numa melhora do mercado no segundo semestre para se recuperar da queda no lucro líquido nos primeiros seis meses do ano.

Rodobens

O investimento num crescimento gradual é a justificativa da Rodobens Negócios Imobiliários para a queda do lucro líquido no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Lix da Cunha

Altos impostos, burocracia e calotes imputados por entes públicos estão entre as razões apresentadas pela Lix da Cunha para o mau resultado de seu balanço semestral. A companhia vai mal das pernas e o cenário de crise só tem agravado sua situação.

CR2

Apenas no último trimestre, a CR2 levantou cerca de 62 milhões de reais com a emissão de Certificados de Recebíveis de Imóveis. Entretanto, o dinheiro não foi suficiente para evitar que a empresa tivesse um resultado pior do que no primeiro semestre de 2012.

Viver

Entre as razões para a piora nos resultados da construtora Viver no primeiro semestre de 2013, está o fato da companhia ter lançado apenas um empreendimento no período. A empresa vem tentando agilizar os processos de repasse de financiamento de imóveis prontos para tentar resolver o problema.

Mendes Júnior

O primeiro semestre terminou com receita financeira igual a zero para a Mendes Junior Engenharia. Além disso, gastos com impostos, aposentadorias e outros tipos de dívidas justificam o mau resultado da companhia no período.

PDG

As mais de 20 mil unidades entregues pela PDG no primeiro trimestre não foram suficientes para tirar a empresa do vermelho. A aposta da companhia é que empreendimentos com lançamento previsto para os próximos meses tenham um impacto positivo no caixa da empresa.

Brookfield

De janeiro a junho, a Brookfield entregou 32 projetos. Foram cerca de 7 mil unidades que renderam 1,5 bilhão de reais à empresa. Entretanto, as vendas não foram capazes de cobrir o rombo da empresa. Mais entregas são esperadas para o segundo semestre.


(Exame - Negócios - 22/08/2013)

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Um comentário:

  1. Grupo O estado está liquidando os próprios imóveis
    "http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/2930976/grupo-estado-deve-vender-205-milhoes-imoveis-diz-jornal

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