Como acontece todo fim de ano, Basilio Jafet, presidente da Fiabci/Brasil, e Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, promoveram, em 3/12, a tradicional mesa-redonda para analisar as perspectivas do Brasil e as tendências do setor imobiliário no próximo exercício.
Para 2014, a Abecip prevê que principalmente para o mercado de imóveis corporativos, os cenários não são muito animadores. De acordo com Celina Antunes, CEO da Cushman & Wakefield para a América do Sul, a vacância cresceu substancialmente. "O motivo é o volume de novos estoques. No quarto trimestre deste ano teremos uma oferta gigantesca entrando no mercado, um recorde histórico. Se a economia não voltar a ajudar, a absorção será cada vez menor."
No segmento de imóveis residenciais, Carlos Eduardo Terepins, diretor-presidente da Even Construtora e Incorporadora, também mostrou preocupação.
Os cenários políticos foram analisados pelo jornalista Heródoto Barbeiro, da Record News. Para ele, o empresariado acredita que o PIB poderá ser determinante nas próximas eleições. "Porém, o que vale para a maioria do eleitorado, que não lê jornais, não acompanha as notícias do mensalão, é o chamado FIB - Felicidade Interna Bruta.
Assim, o que temos é um falso cenário político, pois o Brasil real, que recebe bolsa família e aplaude os médicos cubanos, é quem decide." Para Barbeiro, mais importante é saber qual é a participação do Estado na economia. "Esse será o verdadeiro debate, porque é estrutural, não conjuntural, como haver um ou dois candidatos à Presidência. Precisamos analisar se rumamos para o estatismo que vai moldar um capitalismo, onde haverá maior convivência com o Estado. É o que se desenha. E espera-se que a sociedade, por seus representantes, possa decidir se deseja isso."
(O Estado de S.Paulo - São Paulo/SP - ECONOMIA - 11/12/2013 - Pág. B6)
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2014 não vai ser animador para ninguém.
ResponderExcluirPobre Paulista.
Eu já cantava essa bola há 4 meses, economia sendo mascarada, com isso o governo vai ter que tirar o pé do freio, vai ter que despencar com o valor atual de 750 mil que ajuda a financiar um apartamento e com isso cai os preços dos imóveis.
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