A cautela dominou o mercado de lançamentos na
região metropolitana de São Paulo no início deste ano. Sob o impacto da
enxurrada de empreendimentos novos apresentados aos consumidores nos estandes
no último trimestre de 2013 e das incertezas dos próximos meses no País, o
tradicionalmente tímido mês de janeiro foi, em 2014, ainda pior.
De acordo com dados coletados pela Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), 413 unidades na planta foram
colocadas à venda na capital paulista durante o mês, o que representa queda de
37,42% em relação ao mesmo período de 2013. Esse também é o mais baixo número
verificado pelo levantamento em cinco anos e o terceiro pior resultado da
última década, à frente somente de 2006 e de 2009.
Desculpas não faltam
Ainda é
cedo para se deduzir qualquer rumo para o mercado imobiliário neste ano, de
acordo com representantes do setor, mas os números já colocam pimenta no rol de
indefinições que permeavam as previsões sobre 2014. “É difícil saber como será
a feição deste ano. Temos muitas situações atípicas: primeiro o carnaval em
março, depois Copa do Mundo de futebol, depois as eleições”, ressalta o
presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio
Bernardes.
“Eu diria que talvez o pessimismo
esteja maior do que deveria, e esse é o risco.” Na quinta-feira, Bernardes
reuniu-se com executivos de grandes empresas para discutir os rumos do setor.
“O tom do encontro foi realista”, diz o representante.
Para o diretor da Embraesp, Luiz
Paulo Pompéia, em relação aos ajustes de preços do metro quadrado: “Deve haver
a estabilização, com talvez uma tendência de queda.”
A cautela dominou o mercado de lançamentos na
região metropolitana de São Paulo no início deste ano. Sob o impacto da
enxurrada de empreendimentos novos apresentados aos consumidores nos estandes
no último trimestre de 2013 e das incertezas dos próximos meses no País, o
tradicionalmente tímido mês de janeiro foi, em 2014, ainda pior.
De acordo com dados coletados pela Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), 413 unidades na planta foram
colocadas à venda na capital paulista durante o mês, o que representa queda de
37,42% em relação ao mesmo período de 2013. Esse também é o mais baixo número
verificado pelo levantamento em cinco anos e o terceiro pior resultado da
última década, à frente somente de 2006 e de 2009.
Desculpas não faltam
Ainda é
cedo para se deduzir qualquer rumo para o mercado imobiliário neste ano, de
acordo com representantes do setor, mas os números já colocam pimenta no rol de
indefinições que permeavam as previsões sobre 2014. “É difícil saber como será
a feição deste ano. Temos muitas situações atípicas: primeiro o carnaval em
março, depois Copa do Mundo de futebol, depois as eleições”, ressalta o
presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio
Bernardes.
“Eu diria que talvez o pessimismo
esteja maior do que deveria, e esse é o risco.” Na quinta-feira, Bernardes
reuniu-se com executivos de grandes empresas para discutir os rumos do setor.
“O tom do encontro foi realista”, diz o representante.
Para o diretor da Embraesp, Luiz
Paulo Pompéia, em relação aos ajustes de preços do metro quadrado: “Deve haver
a estabilização, com talvez uma tendência de queda.”
(Estadão - Radar Imobiliário - 23/02/2014)
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