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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Portal IG: Preços estão sendo ajustados para baixo, confirma imobiliária

Desde janeiro de 2014, o Itaim deixou de frequentar a lista de bairros mais caros de São Paulo, clube em que teve lugar garantido durante todo o ano de 2013. O bairro, por isso mesmo, está cada vez mais nobre – já que só quem tem muito dinheiro tem comprado imóvel por lá, segundo Edson Rocha, sócio de uma imobiliária local. 
O pessoal que compra a R$ 850 mil, R$ 1,5 milhão e usa financiamento, está segurando. Não sei se acham que o preço vai cair”, comenta Rocha, um dos sócios da imobiliária Imóveis no Itaim. 
No Leblon,  no Rio de Janeiro, bairro mais caro do País, a paisagem não tem sido suficiente para conquistar compradores. Segundo Frederico Judice, da Judice e Araujo Imóveis, a imobiliária tem propriedades à venda há mais de um ano, o que colabora para derrubar alguns preços.
“Isso não é normal”, afirma Judice. “Os compradores estão mais seletivos na sua procura e os vendedores estão ajustando o preço para baixo.” No Leblon,  no Rio de Janeiro, bairro mais caro do País, a paisagem não tem sido suficiente para conquistar compradores. 
O metro quadrado do Leblon tem valorizado menos que a inflação, segundo o Fipezap. De março de 2013 a março deste ano (dado mais recente disponível), a alta foi de 5%, abaixo dos 7,30% do Índice Geral de Preços-M (IGP-M), o que indica perda de valor real. Em 2012, a alta foi de 21% e em 2011, de 33%.
Judice afirma que, neste ano, os compradores de imóveis na zona sul carioca têm conseguido descontos de 10% em relação ao preço pedido pelos vendedores, ante uma taxa histórica de 4%. E, segundo o corretor, essa flexibilidade tem se tornado a regra.
Em 2014 está mais forte e todo mundo está na mesma direção. O mercado na maioria absoluta já entendeu essa realidade. Ele [o proprietário do imóvel] está vendendo, mas não ao preço de seis meses, um ano atrás”, afirma.
Na média paulistana, a desaceleração do aumento está mais visível: de 15% em janeiro para 13% em fevereiro e março na média dos  cinco bairros mais caros. 
Fernando Sita, diretor geral de Terceiros da Coelho da Fonseca, desaponta tanto compradores que esperam queda generalizada dos preços nos bairros nobres, como proprietários que esperam conseguir mais do que seus imóveis valem.
"Essa acomodação de preços que o mercado teve desde o 2º semestre é boa. O comprador fica mais seguro [de que pagará um preço correto]."
(Portal IG - Economia - 05/05/2014)

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4 comentários:

  1. É, a turma do mercado imobiliário já tá igual a turma do PT: não sabe mais que desculpa dar, não sabe mais como mascarar a realidade...

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    Respostas
    1. Que realidade?
      Desde que o mundo é mundo preço de imóvel sobe, cai e anda de lado.

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    2. Ué, mas não valorizava 30 por cento ao ano?

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  2. Adorei! O Itaim saiu até da lista dos bairros mais caros "justamente porque está mais nobre". Esse cara deve ter lido muito realismo fantástico na vida

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