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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Estouro da bolha: Dobra o número de imóveis retomados e leiloados

O crescimento da carteira de crédito imobiliário começa a se refletir na quantidade de imóveis leiloados devido à inadimplência do mutuário. A Caixa Econômica Federal, que detém a maior parte dos contratos do mercado, estima que 598 imóveis sejam disputados em pregões neste ano, em Minas Gerais, o dobro do registrado no ano passado, quando 299 foram leiloados.

De janeiro ao fim deste mês, 346 imóveis terão sido leiloados. O número já supera em 15,7% tudo o que foi levado a hasta em 2013.

De acordo com o coordenador de vendas da Caixa, Newton Miranda, os leilões deste ano refletem a inadimplência de 2013. Ele explica que há um trâmite legal antes que o imóvel vá a leilão. “Assim que o consumidor para de pagar pelo imóvel, o bem vai a cartório, tramita em diversos setores do banco e só depois vai a certame”, explica. Por isso, o reflexo é tardio.

Por conta desse prazo de tramitação, a variação da inadimplência sobre a base ampliada de mutuários, entre janeiro e maio, ainda vai contribuir para que a quantidade de imóveis levados a leilão dobre.

De "vento em popa"
O conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi), Ariano Cavalcanti de Paula, lembra que, embora a inadimplência tenha aumentado no ano, o crédito imobiliário vai de vento em popa.

Especialistas alertam para riscos de comprar imóveis em leilões
Imóveis com preços bem mais baixos do que os encontrados no mercado são o grande atrativo dos leilões. No entanto, especialistas alertam para o risco de se investir em casas e apartamentos por meio de certames. A compra, muitas vezes, pode trazer dor de cabeça.

No próximo dia 22, às 12h, a Caixa vai ofertar 171 imóveis em Minas Gerais: são 106 casas, 52 apartamentos e 13 lojas, terrenos ou lotes. Destes, 28 estão em Belo Horizonte.

Esse será o sétimo certame realizado pelo banco em 2014. Muitos dos imóveis têm valor até quatro vezes menor do que o que seria encontrado no mercado.

De acordo com o presidente da Associação dos Mutuários e Moradores de Minas Gerais (AMMMG), Sílvio Saldanha, é necessário juntar o máximo de informações do imóvel de interesse antes de fazer um lance.

Ele explica que muitos dos imóveis estão ocupados. Como dificilmente os moradores não irão sair de imediato, sem que haja um processo de imissão de posse, o comprador provavelmente vai esperar muito para ocupar a casa ou o apartamento. “São casos complicados em que o morador pode, inclusive, pedir na Justiça que ele continue no imóvel até que o processo dele seja julgado. Neste caso, quem arrematou o imóvel no leilão pode esperar até anos. E ele tem que entrar no negócio sabendo disso”, afirma.

Outro ponto citado por Saldanha diz respeito às dívidas deixadas pelo antigo proprietário, como IPTU e condomínio. Ainda de acordo com ele, se possível, o interessado deve visitar o imóvel, preferencialmente na companhia de profissionais especializados.

“Ao arrematar, existe o risco de o interior do imóvel estar em um estado bem pior do que o imaginado”, comenta.

(Hoje em Dia - Notícias - Economia e Negócios - 11/07/2014)

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Um comentário:

  1. Ta demorando muito para o Ploc, vou esperar deitado na rede,paciencia, ne.....ainda tem muito anuncio sem nocao na internet 400.000,500.000,900.000,1200.000, 75% MENOS JA DEVERIA ESTAR ESSES BOLHUDOS.

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