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segunda-feira, 30 de março de 2015

Jornal Nacional destaca crise na construção e fala em grandes descontos

Só em São Paulo estão encalhados 27 mil imóveis, quase 60% a mais que a média histórica. Muitos apartamentos foram devolvidos pelos compradores. E os imóveis agora estão sendo liquidados com grandes descontos

A construção civil e a chamada indústria de transformação foram os setores da economia com os piores desempenhos no ano passado.

O desempenho da indústria de transformação, importante porque é aquela que produz bens de consumo e máquinas, foi negativo: menos 3,8% em 2014. É o setor da economia que tem os melhores empregos. Nossa indústria não conseguiu concorrer com os produtos importados, mais baratos porque o dólar estava baixo, e o investimento caiu.

“Não há clima de confiança para investimento. É uma coisa natural em qualquer parte do mundo. Investimento é acompanhado por confiança, estabilidade e visibilidade”, diz o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

A economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, prevê uma recuperação apenas em 2016. “Há um efeito muito significativo da Lava Jato, porque empresas como Petrobras e as empreiteiras certamente vão reduzir investimentos esse ano, vão consumir menos maquinas e equipamentos, então isso bate diretamente em indústria. Por isso que ainda vai ser um ano difícil para o setor”, avalia.

27 mil imóveis encalhados
O ano também foi ruim para a construção civil. Ela encolheu em 2014. Construtoras que aumentaram muito seus investimentos lá atrás, quando as vendas iam bem, foram pegas no contrapé. Agora estão tendo dificuldades para se desfazer de seus estoques de imóveis novos.

Só em São Paulo estão encalhados 27 mil imóveis, quase 60% a mais que a média histórica. Muitos apartamentos foram devolvidos pelos compradores. E os imóveis agora estão sendo liquidados com grandes descontos. O presidente do Sindicato da Habitação vincula a recuperação econômica do setor à melhora do cenário político.

“O investidor brasileiro hoje está num estado de letargia e esse talvez acho que seja um dos problemas maiores. Isso nós vamos resolver com a solução da crise política e a consequente solução do nosso problema econômico”, diz o presidente do Secovi, Claudio Bernardes.

(Portal G1 - Jornal Nacional - Notícia - 27/03/2015)
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2 comentários:

  1. REFORMA POLITICA NAO TEM NADA A VER COM REFORMA ECONOMICA. COMENTARIO SEM NEXO.CADE A REFORMA TRIBUTARIA? ESSA SIM REALMENTE E NECESSARIA.REFORMA POLITICA NAO ALTERA EM NADA A ECONOMICA.

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  2. Demorou para o JN realmente assumir a verdadeira herança,marolinha- peteba.Agora e tarde,pais esta quebrado.

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