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sexta-feira, 27 de março de 2015

Valor: Queda histórica e deterioração da confiança no setor de construção

A confiança do setor de construção civil se deteriorou ainda mais em março, com os empresários pessimistas com a situação atual e também com as perspectivas para os próximos meses, de acordo com sondagem mensal da Fundação Getulio Vrgas (FGV)

O Índice de Confiança da Construção (ICST), que sintetiza a pesquisa, caiu 8,0% neste mês e atingiu 76,3 pontos, o menor nível da série do indicador, iniciada em julho de 2010. O recuo, além de ser o quarto consecutivo, foi o mais expressivo da série. 

“Os sucessivos recordes negativos registrados pela sondagem mostram que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente. O elemento inesperado está vindo do segmento de infraestrutura, porque, neste caso, as dificuldades não estão relacionadas ao término de obras, como no segmento imobiliário, mas a obras que estão sendo paralisadas independentemente do estágio, o que tende a gerar um impacto ainda mais forte. E a percepção dos empresários é a de que este quadro tende a se agravar nos próximos meses”, destacou, em nota, Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/Ibre. 

Queda histórica
A queda da confiança em março decorreu principalmente da piora das expectativas de curto prazo: o Índice da Situação Atual caiu 8,9% no mês, após recuo de 9,9% em fevereiro. Já o Índice de Expectativas variou ­7,3%, a maior queda histórica, após recuar 4,7% no mês anterior. Ambos os índices chegaram aos menores níveis da série, confirmando a continuidade do quadro de desaceleração do setor neste início de ano. 

A piora das expectativas atingiu os dois quesitos que integram o índice: o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes recuou 9,0%, a maior variação negativa da série, ao passar de 98,5 pontos, em fevereiro, para 89,6 pontos, em março. O quesito que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes passou de 88,4 pontos para 83,8 pontos no mesmo período, uma queda de 5,2%. 

Já o recuo da confiança com a situação atual foi influenciado majoritariamente pelo indicador de evolução recente da atividade, que caiu 11,4% em relação a fevereiro, atingindo 61,4 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com situação atual dos negócios recuou, 6,5%, ao passar de 75,1 para 70,2 pontos entre fevereiro e março. 

A edição de março da sondagem coletou informações de 706 empresas entre os dias 3 e 23 deste mês.

(Valor Online - Brasil - 26/03/2015)

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4 comentários:

  1. E A BOLHA,E A BOLHA,E A BOLHA.....LOGO O PRECO CAIRA 75% E NINGUEM VAI COMPRAR,AGORA QUEM COMPROU SE ARREPENDERA PELO RESTO DA VIDA,PAGOU ALGO QUE NAO VALE,OU SEJA, PAGA 4 E LEVA 1.

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    1. Vai ficar mais difícil de você arrumar seu primeiro emprego na construção civil.

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  2. VAI SER UMA PENA ESSE MONTE DE IMOVEIS DESOCUPADOS AO TEMPO SEM CUIDADOS,IGUAL AOS PATIOS DOS CARROS DAS MONTADORAS DE VEICULOS

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  3. Antes eu achava que isso era invencionice, mas como acompanho o valor dos imóveis já verifico imensas quedas e não há compradores.

    Eu venho analisando um bairro específico do Rio de Janeiro, tinha um imóvel 3 quartos sem vaga de garagem no subúrbio que custava 210 mil Reais e tinha a exigência de ser pago a vista, este imóvel em específico vem caindo de preço constantemente, foi a 190 mil com a exigência de ser pago a vista, depois caiu para 170 mil aceitando financiamento, agora estão pedindo 150 mil, porém a vista novamente.

    Mais de 1 ano para vender, não venderá mesmo por 150 mil, pois não tem ninguém com dinheiro, pelo contrário, existe pessoas com dívidas, comprar imóvel agora é loucura, prefiro esperar os imóveis que serão retomados pela Caixa devido a inadimplência , semi-novos e por preços convidativos.

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