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terça-feira, 16 de junho de 2015

Infomoney: Mercado imobiliário vive a pior crise em 16 anos

Por Estadão Conteúdo

Além da queda na perspectiva, a avaliação dos empresários sobre o desempenho atual de suas companhias atingiu o pior patamar desde novembro de 1999 [...] O indicador de dificuldades financeiras também atingiu o pior nível já registrado pela pesquisa desde seu lançamento, em agosto de 1999

O pessimismo dos empresários da construção civil piorou nos últimos meses diante da contínua retração da atividade do setor, forte restrição ao crédito e aumento da inflação e juros. De acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon­SP), a perspectiva de desempenho das empresas da construção atingiu o menor nível em quase 16 anos, ao cair para 35,9 pontos. 

O resultado representa uma baixa de 3,2%, na comparação com o último levantamento, realizado em fevereiro, e um recuo de 19,7% no acumulado de 12 meses. De acordo com o Sinduscon­SP, os resultados refletem o agravamento das expectativas dos empresários da construção diante da crise econômica nos primeiros meses do ano, quando foram anunciados cortes no orçamento da União, de R$ 25,7 bilhões no PAC e de R$ 5,6 bilhões no Minha Casa, Minha Vida. 

"As empresas vivenciaram um período de crescimento forte no setor até 2013 e muitas investiram com a perspectiva que o desenvolvimento fosse mais sustentado. O cenário no curto prazo está deteriorado", explica o presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto. "Soma­se a isso a forte restrição ao crédito e o aumento da inflação, dos juros e do desemprego". 

Apurada trimestralmente pelo SindusCon­-SP desde agosto de 1999, a sondagem segue uma escala que vai de "0" a "100", tendo o valor "50" como centro. Ou seja, abaixo de "50" pode ser interpretado como um desempenho não favorável. A exceção fica apenas por conta do item dificuldades financeiras, cujos valores abaixo de "50" significam dificuldades menores. 

O SindusCon-­SP avalia que o panorama atual pode mudar no médio prazo com o recente anúncio do governo federal de investimento de R$ 198,4 bilhões da nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), aliado à mudança nas regras do depósito compulsório, que liberou R$ 22,5 bilhões da poupança para financiamentos imobiliários, e a injeção de R$ 4,9 bilhões por meio da linha Pró­-Cotista do Fundo Garantidor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 

Indicadores são os piores desde que foram lançados
Além da queda na perspectiva, a avaliação dos empresários sobre o desempenho atual de suas companhias recuou para 34,5 pontos. O resultado representa uma queda de 8,6% em relação ao levantamento anterior e uma baixa de 22,7% em 12 meses, atingindo o pior patamar desde novembro de 1999. 

O indicador de dificuldades financeiras atingiu o pior nível já registrado pela pesquisa desde seu lançamento, em agosto de 1999, saltando para 69,7 pontos, aumentos de 15,1% frente fevereiro e 24,0% em 12 meses. O índice de otimismo quanto ao crescimento econômico caiu para 12,4 pontos, baixas de 5,6% e 45,6%. 

A percepção das construtoras sobre a condução da política econômica, por outro lado, apresentou melhora de 11,1% frente a sondagem anterior e de 36,7% nos intervalo de 12 meses, ao atingir 27,7 pontos. 

Entre outros indicadores, o número referente a perspectivas de evolução dos custos caiu 4,5% ante fevereiro e ficou em patamar próximo do apresentado no ano passado, ao tocar 48,1 pontos. De acordo com o SindusCon­-SP, apesar da menor dificuldade para contratação de mão de obra, a inflação em alta teve um peso maior para as empresas

(Infomoney - Imóveis - Notícia - 12/06/2015)

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11 comentários:

  1. ESSES IMOVEIS ENCALHADOS,ACHO QUE NEM ABAIXANDO O PREÇO EM 70% VAI VENDER,IMAGINE OS CARROS ENCALHADOS TAMBEM., E PT SO NOS REMENDOS,REMENDOS,REMENDOS E NADA DE REFORMA TRIBUTARIA. IGUAL AO PARAGUAY.POVAO ESTA E FERRADO MESMO.

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  2. No rio de janeiro Tijuca e zona sul continua o mesmo preço gostaria muito que essa pesquisa fosse realidade .

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    1. Já repararam que nos últimos posts sempre vem esse insistente aí falando a mesma coisa? Deve ser construtor desesperado ou investidor endividado, pois até os corretores já estão rezando para que os preços continuem caindo para que possam vender alguma coisa...como disse Renato Russo "mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira"...

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    2. Gostaria muito que baixasse um 50% no mínimo, a verdade que não está baixando, é possível encontrar às vezes bons descontos e só. Infelizmente acho que a bolha não virá. Mas espero que não valorize mais, pois hoje, é impossível comprar alguma coisa. As pessoas são obrigadas a pagar esse absurdo ou não compra (o que estou fazendo).
      Odeio PT!

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    3. Em anúncios não é tão perceptível a redução mesmo em muitas regiões. Os descontos aparecem na hora de realizar a compra.

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  3. em Santos os preços continuam altos... a cidade está cheia de imóveis encalhados, mas ninguém quer abaixar o preço...

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    1. A ficha ainda não caiu para muita gente. Também é difícil fazer uma compra e depois perder dinheiro na venda, mas é a realidade. Muitos proprietários tem a esperança de que vai melhorar. Vai chegar em um ponto que não dá pra esperar mais, ai vai ter que vender.
      A corretagem também não ajuda. Tem pessoas com medo de vender no preço adequado à atual realidade, mas tem receio de não conseguir comprar em um valor também adequado à realidade. Os preços dos anúncios também deviam já ser alterados. O jeito é esperar. É questão de meses.

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  4. Esse cara deve morar na baixada fluminense todos que estão aqui espera que os preços abaixe se já. Baixou só na baixada ou na cidade dele..

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  5. Em Curitiba já vi uma pequena queda nos preços anunciados. Vejo que os vendedores ainda estão resistindo um pouco a baixar, as pessoas tem a impressão que estão perdendo dinheiro se derem descontos.
    Acredito que com o agravamento da crise econômica os preços baixem. Mesmo que ainda demore um pouco.

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  6. O ESTOURO É IMINENTE! Dêem uma pesquisada no mercado imobiliário chinês. Brasil ficará em frangalhos. Marola, isso é pra Ptzada que não fala nada com nada. Será um tsunami em setembro. Comprem dólar e aguardem.

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  7. Vende tudo, Galera.
    E comprem Dolar.

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