As imobiliárias estão amargando com a falta de compradores. Segundo o dono de uma imobiliária as vendas estão paradas [...] Somente em maio, um correspondente bancário viu seu negócio despencar 20% em relação ao mesmo mês de 2014, segundo ele, em função da dificuldade dos clientes em conseguir novos financiamentos
Com os bancos mais
criteriosos para conceder financiamentos e o consumidor receoso e inseguro com
a economia do país, o mercado imobiliário passa por uma crise em Minas. O
setor, que já vinha acumulando prejuízos nos últimos meses, pode sentir novos
baques, principalmente depois que a Caixa Econômica Federal (CEF) alterou as
regras para os empréstimos imobiliários. Pouco mais de um mês após as mudanças,
os resultados já começam a ser sentidos no mercado, como comprova o
correspondente bancário R.F. Somente em maio, ele viu seu negócio despencar 20%
em relação ao mesmo mês de 2014, segundo ele, em função da dificuldade dos
clientes em conseguir novos financiamentos.
“O mercado está parado já pela crise, mas complicou
ainda mais por causa da Caixa, que reduziu o limite de financiamento dos
imóveis, principalmente dos usados. Os critérios estão mais rígidos, mas afetam
mais os que têm renda informal”, contou o correspondente, proprietário de uma
empresa que faz intermediação entre os clientes interessados em financiar
imóveis e os bancos. Até o último mês, a Caixa detinha 70% de todos os
financiamentos de imóveis no país.
Pelas regras, os financiamentos com recursos da poupança
(Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) tiveram uma redução do limite
total financiado de 80% para 50% do valor do imóvel no Sistema Financeiro de
Habitação (SFH), e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro
Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Com as
mudanças, quem comprar um imóvel usado pelo SFH tem que dar uma entrada de no
mínimo 50% e financiar a outra metade. Antes, a entrada mínima era de 20%. No
caso do SFI, o valor mínimo da entrada passou a ser de 60%, para o consumidor
financiar os outros 40%.
As imobiliárias estão amargando com a falta de
compradores. Segundo o dono de imobiliária que atua no bairro Castelo, uma das
regiões de maior oferta de imóveis na capital, as vendas estão paradas. “A
procura está muito baixa na região. Os empreendimentos passaram por uma grande
valorização, mas a renda dos consumidores não acompanhou”, avalia.
Para o diretor de projetos do Sindicato da
Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Renato
Ferreira Machado Michel, o mercado imobiliário é altamente dependente de
financiamentos. “Para se manter, o setor necessita de um cenário mais
previsível, que o leve a voltar a crescer. É preciso regras claras que
influenciem as decisões tanto do empresário que quer investir, tanto nas de
quem quer comprar um imóvel”, avalia.
(O Tempo - Capa - Economia - 08/06/2015)
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Não existe bolha. As construtoras estão alinhando o discurso e manipulando a mídia para tentarem obter mais incentivos do governo (leia-se: querem mais LUCROS FÁCEIS tomando nosso dinheiro dos IMPOSTOS).
ResponderExcluirMas a verdade é que o mercado imobiliário nunca esteve tão bom e cheio de oportunidades para investir. Quem está esperando queda nos preços vai se dar mal, isso é chororô de quem perdeu a escalada recente de preços.
Ass: Jubileu quer Pipoca
Putz... Esse aí tem grana pra pagar AP de 1 kk em bairro sem infraestrutura!!!!
ExcluirO cara vem num site sobre bolha imobiliária pra jurar que ela não existe...isso é que é desespero e tempo sobrando (também, com essa falta de cliente, telefone que não toca)...quanto mais vocês tentam negar, mais as pessoas creem na bolha...aproveita bem a internet, pois daqui a pouco vai ser cortada por falta de pagamento...já leu o depoimento do seu amigo de profissão na página principal? Veio com link e tudo...é o primeiro corretor sincero e inteligente que conheço...
ExcluirPipoca? Arghhh. Eu quero Milho
ExcluirHahaha! O pessoal tá estressado e não percebe as sutilezas!
Excluirhttp://lmgtfy.com/?q=Jubileu+quer+pipoca
Tenho um parente que é gerente na CEF. Ele organiza os feirões de imóveis. Ele me falou que a Caixa só continua promovendo feirões para não dar margem para especulações sobre crise no setor. Mas que todos os envolvidos sabem que será um fiasco em vendas.
ResponderExcluir"Os empreendimentos passaram por uma grande valorização, mas a renda dos consumidores não acompanhou”
ResponderExcluirEntão, meu filho. É baixar o valor dos imóveis até que a renda do consumidor consiga pagar um imóvel.
Independente de bolha ou não, esse país é um lugar péssimo para se viver. Como queria ter nascido em outro lugar.
ResponderExcluirUE NAO VALORIZA 30% A.A MAIS, VIXE....E BOLHA ENTAO.....ENCALHADOS POR MUITOS E MUITOS ANOS.....
ResponderExcluirMaior cego é o que não quer ver
ResponderExcluirCadê o garoto Cirela??? Imóvel com valorização infinita de 30% a.a.
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