Dados de maio do sindicato da construção (Secovi) e da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) mostram um recuo de 20,5% nos lançamentos na capital paulista em relação a abril (de 3 mil para 2,4 mil unidades) e de 6,9% em relação a maio de 2014. Queda ainda maior, de 18,6%, ocorreu na comparação entre os primeiros cinco meses de 2014 e de 2015, segundo reportagem do Estado.
Explicações
Entre as explicações para a crise destacam-se o aumento do desemprego, a queda da renda dos trabalhadores, as retiradas nas cadernetas de poupança, que reduzem a oferta de crédito para construtoras e mutuários finais, e, acima de tudo, a falta de confiança, pois nem famílias nem empresas apostam em melhora da economia nos próximos meses.
Mas a pesquisa do Secovi revela bem mais sobre as tendências. A velocidade das vendas sobre a oferta (VSO) é baixa (em maio foi de apenas 7,1% sobre a oferta de imóveis, ante 9,4% em maio de 2014). Em 12 meses, até maio, as vendas foram de apenas 39,7% da oferta, reveladoras de mercado com baixa liquidez.
Vendas e queda, estoques em alta
Com baixa velocidade de vendas e estoques elevados (28,1 mil na capital, entre imóveis na planta, na construção e prontos), a retomada do setor tende a ser lenta.
As consequências são amplas, pois, se não for vendido e ocupado, o imóvel não será mobiliado – o que explica a queda das vendas de móveis e eletrodomésticos, de 2,1% de abril a maio e de 18,5% entre maio de 2014 e de 2015, segundo o IBGE.
O mercado imobiliário depende de mais renda, emprego, crédito e confiança para a retomada. Não é pouca coisa.
(Estadão - Notícias - Geral - 23/07/2015)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
.
ResponderExcluirEstoque? Não existe estoque de imóveis. Todos estão a venda e tem preços particulares, dependendo da posição do sol, imóvel ao lado, altura do andar etc. Estoque são produtos que não estão a venda e ficam de reserva no almoxarifado.
.
Dizem estoque para não esclarecer que não estão vendendo. Para piorar, criar um caos de entendimento e senso de raciocínio lógico. Em outras palavras: idiotização.
.
E para aniquilar o mercado imobiliaro brasileiro e acabem com os covos tambem
ResponderExcluirMe desculpa eu quiz dizer corvos dos corretores.
ResponderExcluir
ResponderExcluirEntre as explicações para a crise destacam-se o aumento do desemprego, a queda da renda dos trabalhadores, as retiradas nas cadernetas de poupança, que reduzem a oferta de crédito para construtoras e mutuários finais, e, acima de tudo, a falta de confiança, pois nem famílias nem empresas apostam em melhora da economia nos próximos meses.
A EXPLICACAO E: BRAZUCA NUNCA TEVE RENDA PARA COMPRA DE IMOVEL POIS GANHA MERRECA,PENSOU QUE ERA CRASSE MERDIA E DESCOBRIU QUE E POBRE, E AGORA COM DIVIDAS.ILUDIDO NA BASE DO CREDITO. MINHA OPINAO E: " BOLHA DE COMPRADORES SEM DINHEIRO"
Esses estoques ficaram por longos e longos anos no "almoxarifado das destrutoras",So tem uma saida:UM GRUPO DE ESTRANGEIROS VIR AQUI E ARREMATAR TUDO A PREÇO DE MANDIOCA;
ResponderExcluirSenhores, a crise no mercado imobiliário não começou agora, ela apenas se agravou e está mais evidente do que antes em função cenário político e econômico que vivemos. Se antes da crise já estava ruim, agora já não dá mais para varrer a sujeira para debaixo do tapete. O desemprego, endividamento familiar, inflação, retração econômica, desconfiança do mercado econômico, são alguns dos ingrediente que corroboram com o agravamento. Por outro lado, os investidores do mercado imobiliário, se mentem resistentes, não aceitando perdas e nem ajustarem aos preços a patamares mais justos. Fica esse impasse, quem tem dinheiro não vai comprar porque acredita que os valores estão fora de realidade, do outro lado quem tem o imóvel não aceita baixar os preços.
ResponderExcluirPARABENS AO BLOG OBSERVADOR DO MERCADO
ExcluirTem razao, estou vendo os mesmos imoveis a 03 anos e nao vendem nem a pau...mesmo que preço realmente valham nao vende. SERA QUE E BOLHA E DE COMPRADORES FALIDOS OU ENDIVIDADOS?