Total de acessos

Teste

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Portal EBC: Com crise, diretor do Secovi-SP diz que mercado caiu na real

“Do lado do proprietário, que tinha a ideia de anos anteriores, com valores subindo, achando que teria valores cada vez maiores, [isso] não ocorreu, pela situação macroeconômica. Ele começou a cair na realidade, a ser mais flexível e realista”, apontou

Novos contratos de locação de imóveis residenciais na capital paulista estão mais baratos do que há um ano, revela pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). É a primeira vez que o índice fica negativo desde 2005, quando teve início o levantamento. Em junho, o valor dos contratos assinados caiu no acumulado de 12 meses. Em relação a maio, também houve queda. “O mercado imobiliário caiu na realidade da locação”, avaliou Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do sindicato.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que é usada para reajustar 95% dos contratos, por sua vez, registra alta de 5,6% nos últimos 12 meses. Para Turnbull, o distanciamento entre o índice e o valor de mercado deve-se a maiores negociações entre proprietários e inquilinos. “Do lado do proprietário, que tinha a ideia de anos anteriores, com valores subindo, achando que teria valores cada vez maiores, [isso] não ocorreu, pela situação macroeconômica. Ele começou a cair na realidade, a ser mais flexível e realista”, apontou.

Melhor pingar do que secar
O diretor avalia que a situação é mais favorável ao inquilino, mas também não está tão ruim para os proprietários. Eles estão conscientes que, se quiserem ter renda, terão que baixar o preço de locação e garantir renda menor do que vinha tendo, de acordo com Turnbull. Ele destaca que, mesmo alugando por valor mais baixo do que o esperado, o proprietário fica desobrigado de despesas como Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) e condomínio, que ficam a cargo do inquilino. “O Importante é manter fluxo positivo mensal”, declarou.

Segundo Turnbull, a tendência de queda para locação de imóveis na cidade de São Paulo deve continuar. Ele acredita ainda que a redução de crédito para financiamento imobiliário e o aumento das exigências pelos bancos devem contribuir para que a demanda pelo aluguel permaneça.

A pesquisa mostra ainda que 47,5% dos contratos foram fechados com fiador, seguido por depósito (33,5%) e seguro fiança (19%). As unidades com um quarto foram alugadas mais rapidamente: 19,1 dias para casas com um dormitório e 25,8 dias para apartamentos na mesma condição. As unidades com três quartos, por outro lado, demoraram entre 47 e 52 dias para serem alugadas.

(Portal EBC - Notícias - Economia - 22/07/2015)

VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK

10 comentários:

  1. Normal, agora TODOS ¨caem na real¨ e talvez se inicie uma relação mais humana entre proprietários e inquilinos e não tanto mercantilista ~~.

    ResponderExcluir
  2. São Paulo está caindo na realidade. O Rio está ainda em outro mundo. Eu não vou arriscar a comprar imóvel algum neste momento. Tenho lido outros comentários que me têm despertado muitos cuidados. Parabéns pelo blog. Trata com seriedade o assunto.

    ResponderExcluir
  3. Cair na real...
    Tenho visto anúncios por diversos canais, e reduções de preço inexpressivos, porém seguidamente anunciados a mais de 9 meses, por proprietários e agenciadores.
    Se resolvessem baixar em 35% os valores anunciados só pra fazer um teste, e que, com certeza não encontrariam interessados, aí sim, cairiam na real.
    Crise + Selic alta + endividamento familiar + financiamento restrito = desinteresse por imóveis.

    ResponderExcluir
  4. No Rio quando tem algum preço mais em conta basta ligar para ouvir do corretor: "a negociação está em andamento" ou "foi vendido ontem" ou "o propriet. desistiu de vender". Se estiver à venda, é na favela. Tudo isso virou uma comédia. kkkkkk

    ResponderExcluir
  5. Ainda não cairam na real porque ainda mantém os anúncios com preços exorbitantes, mantendo um cenário irreal. Quando cairem na real, não haverá mais compradores, pois estarão todos no rentismo.

    ResponderExcluir
  6. Alguns amigos já desistiram de comprar. Dizem que se sentem inseguros para realizar uma compra. Já nem procuram mais. Acho que o rentismo já começou e deve começar mesmo.

    ResponderExcluir
  7. Nãoa cho que São Paulo esteja cobrando ainda um preço justo. Mas, se comparar com Rio, vai levar um susto. Os preços são IRREAIS. Vão ficar encalhados, pois o valor cobrado não faz parte da renda real da população média. A verdade é que já estão encalhados.

    ResponderExcluir
  8. Tenho minhas plenas convicções do preço insustentável dos imóveis, me posiciono em esperar por 1, até 2 anos a precificação coerente deste mercado.
    Cada um sabe onde o calo aperta, se acham que tudo isto que está acontecendo é Balela, seja feliz e compre seu imóvel.
    O automóvel já sofre as conseqüências do financiamento com juro " baixo" em 60 meses. Estagnou, não anda mais, nem empurrado pelo governo. - Será isto uma amostra? - olhem os distratos começando em pencas...
    Acho bom que ainda comprem imóveis hj, este quadro de estagnação talvez chegue mais rápido ainda, pois o que acontece com os carros será pior com o tijolo, pois tem liquidez muito menor.
    Só não aconteceu algo mais contundente neste mercado porque não existe veiculação desta realidade, poucos percebem, pois se tivesse caído a ficha geral, seria o efeito manada negativo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Estagnação não, recessão é o termo correto.

      Excluir
  9. Sou Mestre de obras tenho 40 anos trabalho desde os 11 anos na área da construção civil sempre foi assim vende vende.aí vem a crise aproveite comprar agora que 2017 começa tudo de novo.os preço vão abaixar uns 45por Centro aproveite .

    ResponderExcluir