"A crise de confiança da economia afeta o mercado imobiliário nas duas pontas. Os empresários não têm segurança para lançar empreendimentos. Os consumidores ouvem todo dia notícias negativas e não têm certeza mais sobre a estabilidade do emprego"
O mercado imobiliário da cidade de São Paulo manteve o pé no
freio no mês de julho. As vendas e lançamentos de imóveis residenciais
despencaram quase 60% em relação ao desempenho de junho e bateram novos
recordes negativos, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação
(Secovi-SP).
Na capital paulista, foram comercializados 1.042 residenciais
novos, contra 2.588 em junho, o menor patamar para o mês desde 2004.
Já os lançamentos atingiram 825 unidades, contra uma média de 2
mil para o mês nos últimos cinco anos, nível que não era observado desde julho
de 2005.
Culpa é só da crise
"A crise de confiança da economia afeta o mercado
imobiliário nas duas pontas. Os empresários não têm segurança para lançar
empreendimentos. Os consumidores ouvem todo dia notícias negativas e não têm
certeza mais sobre a estabilidade do emprego", avalia Celso Petrucci,
economista-chefe do Secovi-SP.
Na avaliação de Petrucci, o fraco desempenho nos lançamentos
acaba influenciando as vendas. Ele sustenta que o maior volume de negócios
fechados ocorre justamente na estreia dos empreendimentos, onde há maior
esforço de marketing.
Apesar do desempenho fraco, o economista diz que ainda espera resultados
melhores para o segundo semestre, historicamente mais movimentado do que o
início do ano.
Por isso, Petrucci manteve as projeções da entidade, revisadas
em abril, que apontam para a entrada de 25 e 26 mil novas unidades no mercado e
um volume de vendas entre 18 mil e 19 mil imóveis.
Valor baixo
Além do desaquecimento
do setor imobiliário, chama a atenção a preferência dos consumidores por
imóveis com preço mais reduzido. "O que o mercado está vendendo hoje são
os produtos com um tíquete médio mais baixo, para quem tem necessidade de compra
efetivamente", diz.
Em julho, 81,2% dos imóveis comercializados eram de um ou dois
dormitórios.
O economista ainda avaliou que a terceira fase do Minha Casa
Minha Vida, lançada sem alarde pelo governo na quinta-feira, 10, pode dar algum
impulso ao setor imobiliário. "Esperamos que o programa tenha o mesmo
efeito contracíclico de quando foi lançado."
(Estadão - Notícias - Geral - 11/09/2015)
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Nossa estou chocado com essa notícia.
ResponderExcluirFala sério, levaram todo este tempo para descobrir isso, vendas em queda, kkkk
Descobriram que em países em recessão o setor imobiliário é afetado
Vários fatores são determinantes como crédito restrito, endividamento das famílias, desemprego, etc
São só estes fatores que causam problemas no setor imobiliário?
Não, houve uma supervalorização, criaram uma bolha imobiliária, negavam a existência de uma bolha, bem agora admitem um colapso.
Construtoras, imobiliárias e corvos, vocês estão colhendo o que plantaram
Correto, eles pularam a bolha ,foi direto para o colapso.....kkkkkkkk mas no fundo estao numa CRATERA kkkkkkk...
ExcluirA queda de vendas ja esta em 100%,Vou ficar rico vendendo placas de aluga*se,vende-se,arrenda-se, em alto relevo, igual placa de carro, pra durar uns 10 anos no minimo.
ExcluirConcordo eles estão colhendo o que plantaram só que os preços continua o mesmo não aumenta mas TB não abaixa ..
ResponderExcluirÉ o que eu acredito. Não haverão valores despencando 30%.
ExcluirEu sempre disse aqui que vai haver estabilização e a própria inflação irá corroer a supervalorização aos poucos.
Não podem aumentar os valores, mas também não querem abrir mão e abaixar, então o tempo é que acabará com a teimosia do brasileiro.
Ou então quando a reserva das construtoras acabar, o que deve ser no fim do ano que vem.
Se há mesmo uma bolha ela pode ou esvaziar com a inflação ao longo de anos ou pode estourar com algum evento maior. Infelizmente eu acho que acontecerá a segunda opção que provavelmente ocorrerá por uma quebra de alguma grande construtora. Tem sempre alguém precisando vender com urgência por vários motivos (divórcio, problemas de saúde, desemprego, etc.) e muitas vezes essas pessoas pegam o que podem. Dito isso, ainda não houve "estouro" nenhum. Quando, e se ocorrer, vai ser fácil de diagnosticar.
ExcluirEntao quer dizer que: tijolo desvaloriza e muito,se tornou um bem superfluo,ainda mais em pombais.....
ExcluirPassam as reportagens e continuam os mesmos comentários inocentes. Os valores anunciados não correspondem aos valores realmente vendidos. Atualmente existe uma palavra chamada NEGOCIAÇÃO e DESCONTO. Soma-se isso com a desvalorização frente à inflação = 30% de redução ou mais.
ExcluirSempre tem gente precisando vender, não são apenas os desesperados.
O momento da vez é o rentismo, acabou a farra com imóveis. Até poupança tá rendendo mais que aluguel. É também o momento de paciência, sempre há a esperança de que as coisas vão melhorar para quem comprou imóveis bolhudos é não quer vender pelo preço real.
Dê tempo ao tempo. Numa bolha, o primeiro momento é de estabilização dos preços. Se continuar sem vendas, os preços desvalorizam frente inflação. Os próximos passos são os descontos e em último momento queda brusca nos valores dos anúncios. Até começo de 2017 a situação estará bem pior.
A inflação fará uma correção aos poucos uma pessoa com bom senso não se individa por mais de 20 anos.
ResponderExcluirNão sei como alguém pôde achar que um país como o Brasil pudesse crescer "do nada". Os inteligentes não pensaram que o futuro existe? E que o crescimento desenfreado "quebra" qualquer país como o Brasil, já que não tem estrutura? São MUITO INTELIGENTES.
ResponderExcluirNADA MELHOR QUE UMA OTIMA CASA PRA MORAR,DESTESTO POMBAIS EM CONDOMINIO E SEUS HABITANTES....
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