"A queda na atividade, a rápida deterioração do mercado de trabalho e a piora nas condições do financiamento alimentam as preocupações com a saúde e sustentabilidade do mercado imobiliário", afirma o relatório
O preço médio do metro quadrado dos imóveis brasileiros anunciados para venda deve registrar uma queda de 4,8%
na variação acumulada nos últimos 12 meses.
Essas são as projeções do mais recente Boletim FipeZap,
relatório de análise do mercado imobiliário divulgado trimestralmente
pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
e pelo classificado de imóveis online Zap Imóveis.
A partir dessas expectativas, Eduardo Zylberstajn, coordenador
do Índice FipeZap e economista da Fipe, afirma que no meio do ano que vem o preço médio dos imóveis deve retornar aos níveis apresentados no
final de 2011.
Em queda
"Com a queda real de 5% neste ano, os preços retornaram ao
patamar de 2013. Como nós esperamos uma queda nominal de 4,6% no meio de 2016,
e a inflação para os próximos 12 meses está estimada em 5,65%, nesse intervalo
teremos uma queda real de quase 10%. Assim, o Índice FipeZap vai devolver todo
o ganho que teve de 2012 para cá até o meio de 2016, voltando aos níveis de
2011", explica Zylberstajn.
Enquanto a taxa de juros nominal mostra a variação absoluta dos
preços, a taxa de juro real mostra a variação considerando o efeito da inflação. A
queda real, portanto, é registrada quando a variação nos preços dos imóveis
fica abaixo da alta generalizada de preços, medida por índices inflacionários,
como o IPCA.
As projeções do Boletim FipeZap trabalham com a hipótese de que
a relação entre as variáveis no passado se manterá no futuro. Por isso,
trata-se de uma hipótese simplificada do cenário, já que mudanças estruturais
podem ocorrer e modificar a tendência verificada.
Mercado em crise
Segundo o relatório, as projeções de alta tímida nos preços em
2015 e de queda nominal para 2016 se baseiam, principalmente, nas seguintes
constatações: o crédito imobiliário está mais restrito; o volume de imóveis
novos ofertados ainda não mostrou sinais de retração; a massa salarial
está em queda; e os juros reais estão em alta.
"A queda na atividade, a rápida deterioração do
mercado de trabalho e a piora nas condições do financiamento alimentam as
preocupações com a saúde e sustentabilidade do mercado imobiliário",
afirma o relatório.
Os dados já fechados do Índice FipeZap, mostram que nos
primeiros sete meses de 2015, o preço anunciado do metro quadrado subiu 1,5%,
em média, nas 20 cidades que compõem o Índice FipeZap. Com uma inflação próxima
a 7% no período (segundo o IPCA), o indicador mostra que houve uma queda real
de 5% nos preços dos imóveis de janeiro a julho.
Motivos de sobra
O boletim ressalta que o aumento da taxa de desemprego da população já seria motivo suficiente
para afetar o crescimento dos preços, mas com as restrições na concessão de
crédito pelos bancos, essa
tendência é amplificada.
Dentre as restrições no crédito, destaca-se a redução no limite
dos percentuais de financiamento dos imóveis usados pelo principal agente de
crédito imobiliário do mercado, a Caixa Econômica
Federal. Desde abril, o banco só concede financiamentos para
imóveis usados para compradores que possuírem entradas de pelo menos 50% do
valor do imóvel.
As restrições são fruto do menor volume de depósitos realizados
na poupança, que é
a principal fonte de recursos para os financiamentos imobiliários do país hoje.
Assim, o boletim destaca também a necessidade de busca de outras fontes de
recurso para os financiamentos.
Em matéria recentemente publicada por EXAME.com, especialistas
afirmaram que a poupança deve alguns anos para voltar a ter o mesmo nível de
depósitos registrado antes da crise, afinal, os investidores que precisaram
sacar os recursos da caderneta para pagar dívidas ou arcar com despesas diante de uma
demissão, não devem conseguir tão cedo poupar o mesmo volume de dinheiro.
Entre janeiro e junho deste ano, a quantidade de saques da
poupança superou a de depósitos em 38,541 bilhões de reais, o pior resultado já
registrado para um primeiro semestre desde 1995, início da série histórica do Banco Central (BC).
(Exame.com - Seu Dinheiro - Notícias - 01/09/2015)
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Engraçado que agora o que o fipezap diz é verdade.
ResponderExcluirkkkkk.
Eu sei que os imóveis estão caros, mas acho ridículo esse tipo de atitude. Quando a matéria é contra, criticam (alegando não ser um site confiáve)l, mas quando o mesmo site coloca uma matéria a favor, aí vale.
Continuo a não acreditar em índices facilmente manipuláveis. O FIPEZAP é uma piada e com inúmeras falhas. É fácil estipular preços e tendências utilizando-se do joguinho ganho/perda real/nominal, considerando os índices oficiais de inflação. A realidade é que os preços subiram quase 200% em algumas localidades do Rio e São Paulo (principais mercados). Se considerarmos apenas a perda real corroída pela inflação oficial dos preços dos imóveis (em um cenário de inflação de 9% e "valorização" de +/- 5% do preço dos imóveis - piada-), precisaríamos de, no mínimo, dez aninhos para os preços voltarem a um patamar razoável. Isto, apenas, se os preços anunciados se mantiverem "congelados" por bastante tempo e a renda média do trabalhador médio/comum crescer consideravelmente nos próximo anos (o que acho muito difícil).
ExcluirQuero ver os agentes do mercado desatarem este nó cego que deram nos próprio cadarços. "kkkkk". Quem ri sou eu.
vamos aguardar então, sugiro baixarem muitoooooo, vai acontecer como os automóveis, imóvel é bem de consumo, desvaloriza
Excluirconcordo adailton, onde moro, os imóveis estao encalhados a anos, quem tem dinheiro deve aguardar mais e pechinchar a classe de corretores e donos de imobiliárias e construtoras nao podem contar mais com financiamentos faceis e dinheiro de corrupçao que eram lavados em seus empreendimentos.
ExcluirAgora é fácil, já que a "crise" é geral.
ResponderExcluirPseudo-análise...
ResponderExcluirEm 2011 o rentismo estava pouco viável, muito, muito ao contrário de hoje.
Com certeza absoluta o buraco será mais embaixo.
Esse mercado não respira antes de 3 anos, infelizmente...
Nunca na história deste país tivemos tanto anúncios de venda de imóveis kkkk
ResponderExcluirBasta ligar a tv ou rádio ou abrir os jornais para ver anúncios.
O desespero está grande
Um amigo foi numa feira no final de semana em Curitiba.
Se duvidasse os corretores iam pro tapa entre eles para disputar um possível cliente
Tá feia a coisa kkkk
EU SOU CORRETOR DE IMOVEIS E ESTOU PASSANDO FOME EU NĀO ESTOU VENDENDO PORRA NENHUMA, EU VOU PEDIR ESMOLA, VOCÊIS PODEM ME AJUDAR.
ResponderExcluirO povo quer preços de 2008, e pronto. OU DA, OU DESCE KKKKKKKKK.....ESSE PAIS ESTA FALIDO MESMO DESDE 2011.
ResponderExcluirEsses idiotas desses "corvos" ficam mandando emails de 60m2 à 4800,00/mt....esse preço de m2 construido deve ser em marte ou lua....la pode ate ser.Cansei de falar que o custo do m2 construido em sampa e 1.082,00.Se pagar mais que 2 mil e preju na certa.
ResponderExcluirEntão onde vc mora está barato o m2, moro em SP fui em um lançamento só por curiosidade pra ver se as construtoras abaixaram os preços, 8500m2, o menor preço que consegui, queriam me vender um apto de 58m2 por 415mil e nem Eh bairro nobre! Eu quero Eh mesmo que quebre e que vá pro fundo do poço o setor imobiliário!
ExcluirAmigo eu recebo emails aqui com valor de 6 a 7 mil o m2, td doido, quem compra é otario
ExcluirEsta reportagem ficou na surdina ninguém divulgou vejam o condomínio com 300 apts e só tem 27 famílias morando e ninguém divulgou http://www.estadao.com.br/noticias/geral,mercado-imobiliario-desaquecido-deixa-novos-condominios-vazios,1739604
ResponderExcluirCaro leitor,
ExcluirAgradecemos pela contribuição, informando que a referida matéria foi compilada no post do dia 10 de agosto, sob o título CRISE IMOBILIÁRIA DEIXA CONDOMÍNIOS VAZIOS, GERANDO MAIS DISTRATOS (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2015/08/estadao-crise-imobiliaria-deixa.html)
Continue nos acompanhando.
Um abraço,
Observador
Isso é comum na Barra da Tijuca, existem milhares de imóveis encalhados e o motivo não é nem o valor, mas sim a taxa de condomínio, entre 1000 a 5000 mil Reais, isso apartamentos, casas por incrível que pareça é muito mais barato o condomínio.
ExcluirMesmo se me diminuíssem o valor na Barra eu não compraria, pra que pagar pouco no imóvel, mas ter uma prestação eterna chamada condomínio ? O pior de tudo, não é lá essas coisas, sempre coisas triviais, uma piscina, uma churrasqueira, nada muito grandioso.
Ferrem-se com essa crise, proprietários de imóveis especulados, corretores de imóveis, construtores de casas geminadas e apartamentos e investidores em imóveis bolhudos. Qualquer buraco (lote) hoje ou lata de sardinha (apartamento e casa geminada) eles acham que valem fortunas. Corvos desonestos; Bando de especuladores. Aqui em Betim/MG o cara (proprietário) não tem onde cair morto e quer vender um lote que não passa de 110 mil no buraco (declive) por 200 mil e até 280 mil. Esse terreno ele comprou por 10 mil a pouco tempo e acha que agora vale muito.
ResponderExcluirO golpe agora vai em direção ao servidor público do estado Rio de Janeiro. O governador Pezão agora quer endividar os funcionários, já que não dá reajuste salarial. Os encalhados serão vendidos em feirões voltados para os servidores. Só cai nessa quem for muito IDIOTA.
ResponderExcluirhttp://blogs.odia.ig.com.br/coluna-do-servidor/2015/09/01/estado-do-rio-lanca-programa-habitacional-para-servidor/
Verdade, como tem " INDIOTA NESSA ALDEIA".....Esses servidores vao ficar todos sem salario em breve...BRASIL ESTA FALIDO LITERALMENTE. OU PAGA OU COME.
Excluir"...principal agente de crédito imobiliário do mercado, a Caixa Econômica Federal. Desde abril, o banco só concede financiamentos para imóveis usados para compradores que possuírem entradas de pelo menos 50% do valor do imóvel."
ResponderExcluirEssa foi uma forma do Governo regrar o mercado imobiliário depois que ofereceram crédito à vontade para os imbecis (que tomaram prejuízos gigantescos devolvendo os imóveis).
Só que nunca vejo falar que para os imóveis de até R$150 mil, aquelas velhas regras de apenas 20% de entrada ainda valem. O que, em outras palavras, irá jogar a maioria dos imóves para abaixo desse valor, se o mercado imobiliário quiser retomar as vendas.
O que realmente regula o MERCADO IMOBILIÁRIO é o aluguel. Se eu posso morar bem, pagando pouco, por que eu compraria um imóvel gastando todas economias e ainda ficar endividado no banco por varios anos, até a cabeça, e talvez nem moraria melhor do que pagando aluguel? Se temos uma queda de 10% nos valores dos aluguéis, nos últimos 10 meses, é porque temos muita oferta do produto. Como a massa compradora é limitada, e os investidores fugiram para negócios mais rentáveis, é de se esperar que o preço do Imóvel seja afetado profundamente daqui pra frente. Apesar da resistência do mercado, em voltar ao preços normais, como se fosse um cartel controlando tudo, já podemos verificar nos site de imóveis muitas ofertas, nas grandes capitais. A lei da oferta e procura deve voltar a funcionar, apesar do Cartel e da canetada do governo estipulando preço mínimo do imóvel em R$150 mil através do programa insustentável MINHA CASA MINHA DÍVIDA!
ResponderExcluirÉ simples, não comprem nada, esperem .... deixe pra metade de 2016, vai cair muitoooo os preços
ResponderExcluirSinceramente, acho a maior mentirada do mundo esses índices, pode ter baixado em outras regiões mas aqui no RJ, não mesmo. Isso é balela, conversa fiada, tem anúncios sim por todo lado, porque ninguém tem grana p comprar, com a crise nem a CEF está querendo financiar, agora financiamento só com 50% do valor do imóvel. Estou procurando imóvel a mais ou menos 1 ano e posso garantir que não baixaram, se duvidar até aumento tiveram.Acham que o povo é trouxa p acreditar nessa mentirada.
ResponderExcluirLorena, entendo sua queixa...estou a 2 anos procurando imóvel e nada...um dia desses passei em frente a uma casa que havia visto no inicio de 2015 e ate agora esta a venda e ainda com obras pra terminar...o construtor ainda aumentou em 50mil o valor alegando prejuízo financeiro que teve em construir ao invés de investir, depois disse que só porque estão construindo um shopping que fica a 3 km dali já é motivo pra valorizar (eu não vou morar no shopping...pensamento ridículo), aqui no Rio quem vende alega que por causa da olimpíada os imoveis valorizaram (cara o que tem a ver um evento de um mês com isso?!)...só sei que ninguém esta comprando, de fato culpa em parte pela especulação, ganância e falta de bom senso... eu vou esperar mais um ano...ate la os preços com certeza serão mais coerentes porque ninguém esta comprando nada...
Excluirff
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