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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Valor: "Ainda é impossível ver o fundo do poço", diz a indústria de cimento

“Ainda é impossível ver o fundo do poço. Imagino que a recuperação da economia será demorada e dolorida”, afirma o executivo

As vendas de cimento no mercado brasileiro em setembro tiveram retração de 14,7%, na comparação com mesmo mês do ano passado, informa relatório de resultados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). 

A queda na demanda do produto é decorrente da desaceleração da economia do país. Com isso, os lançamentos de novos imóveis residenciais e comerciais caíram significativamente, assim como obras de infraestrutura. 

Ao mesmo tempo, explica José Otávio de Carvalho, presidente­-executivo do SNIC, a redução do crédito imobiliário, a diminuição da renda salarial das pessoas, a inflação do país e o desemprego geraram grande impacto sobre o consumo de cimento. Todos os mercados de demanda do produto foram afetados, especialmente a chamada construção de autogestão (reformas e ampliações de residências). 

Fundo do poço
A expectativa do setor é que o consumo do país, que até agosto apontou queda de 8%, deverá fechar o ano com uma contração de até 12%. “Os últimos meses do ano passado ainda foram bons, algo que não vamos ver neste último trimestre de 2015”, observa Carvalho. 

A previsão é que o consumo do país neste ano fique, no melhor dos cenários, em torno de 65 milhões de toneladas. No ano passado, o volume foi de 71,7 milhões de toneladas, que significou consumo per capita anual de 354 quilos. 

A expectativa para 2016 é de nova retração: na faixa de 10%. A razão é a falta de reposição de obras no segmento de infraestrutura, redução drástica de lançamentos de imóveis na área imobiliária e acentuação de queda da massa salarial do país. Tudo isso como fruto do encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 

“Ainda é impossível ver o fundo do poço. Imagino que a recuperação da economia será demorada e dolorida”, afirma o executivo do SNIC.

(Valor Online - Empresas - 21/10/2015)

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16 comentários:

  1. É fato que 2016 virá nova retração, com expectativa de retração em 2017.
    Neste cenario de renda em queda, Ativos Reais(como imoveis) continuaram derretendo.
    Uma novidade para pessoas do ramo da construção civil, como pode um imovel feito de alvenaria derreter!!!

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  2. Com a queda no valor do índice de cimento per capita, o risco de bolha imobiliária tornou-se nulo.

    Ass: Rick Blackberry

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    1. Meu caro "Rick Blackberry", ao considerar somente o índice per capta de cimento para afirmar que não há risco de bolha, desconsiderando o alto volume de estoques, de distratos e de imóveis retomados - além do excesso de oferta, desemprego, juros altos, queda na renda e instabilidade político-econômica - você demonstra total desconhecimento do mercado imobiliário e dos mais elementares fundamentos macro e macroeconômicos...resumindo: é corretor (e dos ruins)

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    2. Macro e Micro, amigo anônimo das 12:53. O outro anônimo acima de você também pode ser um "investidor" diversificado doido para vender seus investimentos - daqueles crentes que esperam uma melhora do mercado imobiliária daqui a 2 meses ou ano que vem.

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    3. O índice de cimento per capita somente indica que, daqui há 3 anos - que é o tempo normal de construção - as ofertas começarão a diminuir; e talvez, com ela os estoques.
      Mas, sinceramente, os distratos ainda não explodiram - e vão explodir - o que ocasionará uma maior oferta de imóveis encalhados.
      Objetivamente:
      1º - quem tem dinheiro está auferindo ganhos no mercado financeiro e aguardando o preço dos imóveis abaixar.
      2º - quem depende de financiamento, continuará no aluguel ou postergará a compra por alguns anos
      3º - para fazer o mercado andar, devem baixar os preços. De nada adianta "promoções", feirões, "ofertas", que não são reais. Não há otário disponível no mercado. Os desinformados, que havia, acabaram desde o meio de 2014.
      O resto é papo furado de corretor, imobiliária e matéria paga em jornal e revista.
      A coisa vai afundar mesmo a partir do final de 2016 em diante, quando os estoques estarão no pico e a demanda, inexistente. É aguardar e esperar.

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    4. Todos os corvos a espera de um milagre ,aqui na economia bananense: uma ideia e comprar terras pra plantar ou arrendar para produçao de alimentos "pastagens verdejantes",etc.. Esses POMBAIS irao encalhar todos....nao brotam nada ai.

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  3. Realmente, Anderson. Cometi um erro de digitação e repeti o prefixo "macro" ao invés de "micro". De qualquer forma, concordamos quanto ao conteúdo. Valeu!

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  4. 0que eles estāo vendendo bem é ferro, é por isso que estao se ferrando.

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  5. As vendas cairam tanto que acredito q até aqueles imóveis de até 190 mil, quais se enquadram no mcmv, vão baixar preço!!!
    Podem até segurar este final de ano, mas quando virar 2016 daí vem as promoções.....
    Chega de enganar o povo, chega de lucro exagerado! Chega de fazer famílias passarem 30 anos no vermelho, pois tenho no mínimo 3 colegas q fizeram esse tipo de dívida e estão atolados até o pescoço..... 1 deles não tem nem espectativa de comprar uma bicicleta....SLC (se é louco)...

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    1. Anonimo 33 ...concordo em genero numero e grau,esta tudo saturado e dinheiro de menos,automoveis idem...essa nao e uma crise e sim uma "catastrofica tragedia economica" ,que so debelara quando começar do zero novamente.Opinao: levara decadas pra arrumar esse estrago,a nao ser um GOLPE PARAGUAIO.....

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  6. Anon 33. Não tenho pena dos seus amigos. Falta de planejamento sério da nisso.

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    1. Para quem já tem um imóvel e tem poder de compra sim, planejar uma nova aquisição em tempo adequado é o mais acertado. Porém a maioria dos brasileiros precisa comprar um apartamento padrão, ovo mesmo, por questão de necessidade. Não consegue pagar o aluguel e poupar simultaneamente, pois sua renda é insuficiente. Nem todo mundo vive bem de aluguel, quer a segurança da sua própria casa. A única opção são os MRV`s da vida pagos em 30 anos.

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  7. Amigos, peço a sugestão de vocês, pois me apareceu uma proposta de compra de imóvel, mas o corretor exige um sinal. Mas que não me dá nenhuma garantia de que este sinal me dá a compra. O que vocês acham disso? Peço a ajuda de vocês. O que vocês acham? Recorrei ao blog, pois acompanho e vejo que aqui tem pessoas que podem ajudar.

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    1. Caro leitor,

      Agradecemos pelo contato e pela confiança.

      Trata-se de um golpe, comumente aplicado por pessoas que não são corretores registrados, e mais comum em momentos de poucos negócios imobiliários como este.

      Não existe qualquer relação comercial - especialmente que envolva valores significativos como este - onde não haja garantia ao consumidor (vide CDC - Código de Defesa do Consumidor).

      Tal fato deve ser denunciado ao Creci de sua região, que deverá tomar as providências, ou mesmo à Polícia Civil de sua cidade. Acesse o site do Sistema Cofeci/Creci (http://www.cofeci.gov.br/) para mais informações.

      Esperamos tê-lo (a) ajudado.

      Um abraço,

      Observador

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    2. Muito obrigado pela atenção e resposta.

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  8. Estamos entrando na fase do:
    Aceito terreno, casa, carro, etc... como parte de pagamento...
    A próxima será o desnorteamento total, o DESPAIR, onde o efeito manada, agora dos vendedores em busca de qualquer negócio em cash.

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