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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Portal R7: Estoque em excesso derruba confiança da construção, diz FGV

[...] o mercado imobiliário continua com excesso de estoques; o ajuste fiscal e a queda na arrecadação têm penalizado a infraestrutura; e os planos de investimentos das empresas vêm sendo sistematicamente adiados. Assim, as expectativas das empresas voltaram a piorar neste final de ano, atingindo a confiança

O cenário para a construção civil continua preocupante. É o que indica o Índice de Confiança da Construção, apurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta terça-feira (22). O indicador recuou 0,7 ponto, em dezembro, alcançando 68,9 pontos. Em relação a dezembro de 2014, a queda acumulada ficou em 19,1 pontos.

De acordo com a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, houve uma pequena melhora na percepção corrente dos negócios.

— No entanto, o mercado imobiliário continua com excesso de estoques; o ajuste fiscal e a queda na arrecadação têm penalizado a infraestrutura; e os planos de investimentos das empresas vêm sendo sistematicamente adiados. Assim, as expectativas das empresas voltaram a piorar neste final de ano, atingindo a confiança. Os empresários chegam ao final do ano bastante pessimistas em relação à possibilidade de reversão da crise setorial no curto prazo.

A piora da confiança do setor em dezembro foi motivada pelo aumento do maior pessimismo em relação aos próximos meses: o Índice de Expectativas recuou 2,6 pontos, alcançando 70,3 pontos, o nível mais baixo da série, iniciada em julho de 2010. Já o Índice da Situação Atual cresceu pelo segundo mês consecutivo, atingindo 68,0 pontos.

O indicador que mede o otimismo em relação à tendência dos negócios para os próximos seis meses exerceu a maior contribuição para a queda do Índice de Expectativas no mês, com recuo de 4,0 pontos entre novembro e dezembro, atingindo 70,3 pontos.

A maior contribuição para a alta do Índice da Situação Atual em dezembro foi dada pelo indicador que capta informações sobre a carteira de contratos no momento, que subiu 2,9 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 68,6 pontos.

Este indicador, no entanto, permanece muito abaixo da média histórica e do patamar observado há um ano. Para que este indicador sinalize uma efetiva recuperação da atividade, os contratos ainda terão que se elevar mais significativamente.

Dificuldades em 2015
Os fatores apontados pelas empresas como limitativos à expansão dos negócios retratam bem o quadro do setor da Construção  ao longo de 2015. Em dezembro de 2015, o principal fator limitativo foi a Insuficiência de Demanda, apontado por 49,0% das empresas.

Em dezembro de 2013, somente 24,9% dos empresários se preocupavam com esta questão. Em contrapartida, a Escassez de Mão de Obra Qualificada, que em 2013 era assinalada por 34,5% das empresas, foi lembrada por somente 9,7% das empresas.

Acesso ao Crédito Bancário foi um fator que apresentou forte crescimento, ao passar de 9,4%, em 2013, para 23,7% em 2015. Por fim, vale notar o crescimento das limitações associadas ao cenário macroeconômico, incluídas em Outros.

(Portal R7 - Economia - 22/12/2015)

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23 comentários:

  1. REALMENTE UMA PENA O KAOS INSTALADO NO BRASIL,ONDE PERDEU A CONFIANÇA , INCLUSIVE MUNDIAL....IMAGINEM O RESTO. E BOM NEM PENSAR NAS CONSEQUENCIAS.

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  2. .
    Eles devem ter um pátio enorme cheio de estoques de apartamentos e casas, quem sabe até de casa de cachorro...
    .

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    1. Realmente esses pombais foram feito para cachorro.

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  3. Com tudo isso , os preços continuam os mesmos ..

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  4. Tudo que sobe artificialmente, cai naturalmente.

    Os preços não continuam os mesmos. Tem gente fechando negócio por menos da metade do anunciado. O segredo é negociar. Tem muita gente com o pepino na mão.

    Abçs!

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    1. Corretor desesperado detected.
      Quem tem dinheiro na mão e sabe esperar faz bom negócio.
      Do outro lado, tem também o famoso pague metade do dobro. Fecha o preço achando que conseguiu um descontão, mas na verdade pagou caro.

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  5. Aonde que tem apt de 500 mil por 240 mil VC deve ser um sonhador

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    1. Eu ja achei....
      Inclusive uma vez um colega queria vender o ap so pelo q ele pagou e o comprador assumir a divida. Nao conseguiu vender e o banco ja tomou o imovel ja....esta anunciado com 30% de desconto ha 10 meses e nao vendeu...

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  6. Pras imobiliárias e corretores 2015 fui um ano pra esquecer simplesmente terrível

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  7. Alguém vê queda expressiva de preços dos automóveis?
    Resposta: é claro que não, as empresas com estoques grandes, mandam embora os funcionários, reduzem a produção, e vão desovando os estoques com algumas promoções , depois adequamos a produção com a demanda e ainda reajustam os preços, isso é válido para imoveis, carros...

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    1. Certo, neste ritmo não vai ter mais ninguém para demitir, só o dono.

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    2. Voce compara carro com imovel!
      nao ha a menor possibilidade desse tipo de comparacao....
      Premissa errada e raciocinio falacioso

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    3. Realmente a lógica de negociar carros deve ser a mesma de negociar imóveis. Vejamos... Eu recomendo então que faça o seguinte. ---> Vá até o vendedor de sua marca de carro preferida e compre um carro 0 km. E então pague emplacamento, deixe todas as documentações do seu carro novo em dia, pegue as chaves e saia dirigindo até a loja de novos e usados mais próxima. Chegando lá, tente vender o seu carro novo/usado. Mas preste muita atenção nesta dica que vai agora: não aceite vender por menos do que dobro que você pagou, ok.???!!! Negocie o preço como se o seu carro novo/usado fosse o último carro do mundo inteiro. Pronto.
      Depois de umas 15 ou 20 transações deste tipo você terá uma bolada em dinheiro em mãos.
      Boa sorte!
      Siga a dica!
      (Se, por ventura, alguém não entendeu: eu fui irônico e sarcástico)!

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    4. Aderson, meu raciocínio está tão correto em comprar o mercado imobiliário com o de imóveis que na própria matéria diz :"e os planos de investimentos das empresas vêm sendo sistematicamente adiados" , portanto estão queimando os estoques e adequando à oferta a demanda.

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    5. Esse seu raciocínio irônico está desconexo, não tem nada a ver com o texto do anônimo.

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    6. Queridos Anônimos, não estou tratando aqui de pensamentos certos ou errados, até porque não sou muito de ficar apontando as limitações dos outros, a não ser que seja necessário. Portanto, me satisfaço apenas com o sacarmo e ironia que beiram o cúmulo do absurdo. Não estou interessado em perder meu tempo discutindo porque eu estou em viajem de fim de ano. Porém, penso demasiadamente diferente de vocês. Pois se carro não desvaloriza ou empresas não descem preços, por que será que meu último/atual carro (comprado a vista e com belo desconto) no momento em que saí da loja perdeu no mínimo uns 15% do preço pago? Ou, se a lógica da produção e venda de carros fosse tão parecida com a de produção e venda de imóveis como um de vocês aponta, por que no ato da entrega das chaves de um imóvel o "camarada" tende acreditar que aquele bem pode valorizar eternamente ou o "valor" não pode declinar? Seria simplesmente uma questão de crença? Isto é, se eu comprar mais um carro 0 km eu poderia acreditar que daqui a mais ou menos uns 5 anos ele valorizaria a ponto de me render meio milhão (ou mais) pura e simplesmente pelo fato de eu querer que tal coisa acontecesse? Agora vai uma dica séria: reflitam sobre o que vocês escreveram, pensem sobre as nuances de cada mercado (imobiliário e de automóveis) e sejam sinceros a vocês mesmos se a comparação feita entre um mercado e outro é válida.
      Anônimo das 9:04, gostaria de saber qual é a desconexão existente, você poderia apontar?
      Bom final de ano para vocês.
      Não abusem das comidas natalinas e de ano novo!
      Abraço.

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    7. Casas e imóveis não são assuntos assim diferentes. Antigamente a diferença é que carro novo nunca foi considerado investimento e casa sim. Isso antigamente.
      Atualmente tem muito em comum. Ambos são supervalorizados e custam muito mais caro do que valem, ambos estão acumulando estoque pq não vendem, tanto construtoras e montadoras doam milhões para partidos e políticos, ambas quando a crise aperta cortam custos e aumentam demissões.
      O que acontece? Nosso querido governo, ao invés de impor equilíbrio, socorre financeiramente ambas com valores bilionários frutos dos nossos impostos. Esse é o nosso país.

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  8. Se as destrutoras estao falindo,imaginem o resto....

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  9. O que seria do pobre sonhador vai baixar em 2030 aguarde !!!

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  10. Senhores, cada mercado tem a sua peculiariade...Atuo no mercado que comercializa imóveis com renda já alocada...2015 foi o nosso melhor ano desde 2008.Imóvel é a melhor proteção para os seus recursos em momentos de turbulência.

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  11. Agora sim é o fim kkkkk. Para tudo velho. Ta na cara que imóvel chegou a um valor fora do alcance do trabalhador. E quem é a maior parte dos compradores de imoveis além do trabalhador. Solução simples, voltar os preços acessíveis para o mercado voltar a girar, e detalhe, tem que ser bem acessível pq emprego agora está escasso.

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