A crise na economia afastou muitos investidores e também deixou o sonho da
casa própria mais distante do trabalhador brasileiro. Para se adaptar a essa
realidade, as construtoras diminuíram em 2015 o número de lançamentos e
aumentaram os descontos na tentativa de fisgar novos clientes.
Na cidade de São Paulo, havia 27,2 mil imóveis à espera de um comprador,
em novembro do ano passado, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação). Esses
números incluem unidades na planta, em construção e prontas lançadas nos
últimos 36 meses.
O vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emílio
Kallas, considera que a oferta ainda está “muito alta”.
— O normal na cidade de São Paulo são 17 mil unidades.
Além de colocar menos empreendimentos no mercado, o desafio é vender as
que estão ficando prontas, em um cenário de juros altos e crédito cada vez mais
difícil.
O vice-presidente de Operações da construtora PDG, Antonio Guedes, diz que
a estratégia tem como foco o bolso do cliente.
— Olhando geral, a média nossa de descontos tem ficado em torno de 13% a
15%. Lógico que se você tem aquela última unidade que voltou, que é lá no
primeiro andar, no fundo, não muito boa, vai ter um desconto de 25%. [...]
Existe a demanda, a gente fez um ajuste de preço, o imóvel estava ficando
pronto e aquele cliente que tinha o dinheiro foi lá e fez um bom negócio.
No ano passado, a PDG não fez lançamentos. Nas 18 construtoras
representadas pela Abrainc (Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), os lançamentos caíram 14,5% entre setembro e
novembro, em comparação com o mesmo período de 2015. Nesses três meses, somente 20,3% das unidades ofertadas foram vendidas.
Para Luiz Fernando Moura, diretor da Abrainc, o estoque hoje não é
preocupante, mas o mercado depende de uma reação positiva da situação econômica
brasileira.
— Estamos fazendo um ajuste à demanda, como em qualquer segmento. O que
está acontecendo é que há falta de confiança [das pessoas] para firmar um
compromisso de longo prazo. É uma consequência do que a gente está vivendo na
economia, com taxas de juros mais altas, rigor na concessão de crédito.
Poder de barganha
Como sempre, quem tem dinheiro guardado para pagar à vista tem mais poder
de barganha na hora de adquirir um imóvel. Exemplo disso, segundo o executivo
da PDG, essa forma de pagamento em 2015 aumentou.
— 20% de todas as nossas vendas foram à vista. Isso representa um aumento
de 75% da venda à vista em relação a 2014.
Os imóveis prontos têm custo para as construtoras, já que depois da
entrega precisam arcar com IPTU e condomínio das unidades que não foram
vendidas. Guedes diz que, muitas vezes, o valor que seria gasto com isso é
repassado na forma de desconto para o cliente.
— Quando fica pronto, a gente faz a conta de quanto vai pagar de IPTU e
condomínio para poder dar o desconto. Ou seja, às vezes, fala que está tendo um
desconto de 15%, é porque houve essa conta para não ter o gasto no futuro.
[...] Mesmo que a construtora pague o condomínio por um determinado período,
isso não acaba sendo repassado. O mercado é o patrão. A empresa acaba
absorvendo esse custo.
(Portal R7 - Economia - 18/01/2016)
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QUANDO FOR DOAR IMOVEIS ME AVISE.....POIS ESTOU INTERESSADO EM DIZER... "NEM ASSIM EU QUERO"....
ResponderExcluirFIM DA BANANIA CHEGOU....POREM NAO E TAO RUIM ASSIM,POIS E MELHOR COMEÇAR DO ZERO DO QUE ARRUMAR O QUE ESTA AI.UMA COISA MUITO BOA, FOI ESSES CORRUPTOS COM MANSOES CARAS COMPRADAS COM DINHEIRO SUJO IRAO PERDER TUDO, E SO POVO NAO COMPRAR, QUE IRA MINAR SUAS"PROPRIEDADES TIPO CASTELO DE AREIA, TIPO TRIPLEX DO MOLUSK" AGUARDEMMMMM...ENTRE TER E MANTER TEM UMA DIFERENÇA IMENSA.
Se alguém quiser me doar eu aceito. Mas sem dívida. hehehehe...
ExcluirNão quero nem de graça também. O proprietário nunca vai ser dono de coisa nenhuma, mesmo quitado sobra o condomínio. Colocaram uma bacia apelidada de piscina, alguns brinquedos vagabundos de quinta categoria, pronto, mãos ao alto, 500 Reais de condomínio para morar em 43m².
ExcluirSó um besta para cair nesta furada, pois não vamos esquecer que o valor do condomínio sempre tende a subir, ou seja hoje 500 Reais, amanhã 700 e assim vai, tudo isso para morar nesses pombais.
NÃO quero nem de graça !!!
Para os corretores de imóveis não tem crise. O mercado imobiliário está em crise pela ganância das construtoras e dos corretores. Vocês acreditam nesta matéria: http://www.vivareal.com.br/vivacorretor/12-motivos-para-acreditar-mercado-imobiliario-em-2016/
ResponderExcluirTem cada porcaria na internet.
"O vice-presidente de Operações da construtora PDG, Antonio Guedes, diz que a estratégia tem como foco o bolso do cliente."....ESSE AI NAO SE TOCOU AINDA QUE: O PAGA 4 LEVA 1 E SO PRA TROUXAS... SO QUE TROUXAS ESTAO FICANDO ESCASSOS NO MERCADO..MAIS AINDA TEM....PROCUREM,PROCUREM,.....KKKK
ResponderExcluirTrouxa e 666 ainda tem de montão mas está faltando quem financie as besteiras deles. Acabou o crédito volta a valer a premissa "quem tem dinheiro fala o quanto quer pagar e quem PRECISA vender negocia ou amarga o prejuízo crescente."
ResponderExcluirMelhor comprarem logo, os descontos chegaram a 50% ano passado, agora é no máximo 25%, logo não haverá mais descontos.
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