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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Época Negócios: Preço dos imóveis no Brasil já caiu 20%, confirma Moody's

De acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento, e este arrefecimento se intensificou no último ano com a deterioração da atividade econômica e o aumento da incerteza política no país. [...] Além disso, a fraca confiança dos consumidores estão pressionando os preços dos imóveis, com uma clara tendência de queda para os valores em 2016

Os preços dos imóveis no Brasil caíram entre 15% e 20% em 2015 e o setor imobiliário continuará "sob pressão" até meados de 2017, segundo as projeções divulgadas nesta terça-feira pela agência de qualificação de riscos Moody's.

De acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento, e este arrefecimento se intensificou no último ano com a deterioração da atividade econômica e o aumento da incerteza política no país.

O preço médio da oferta caiu 9% em termos reais em 20 cidades brasileiras em 2015, mas a contração pode ser ainda maior (entre 15% e 20%), já que o valor anunciado é superior ao montante pelo qual são vendidos no final, explicou a vice-presidente e analista da Moody's, Cristiane Spercel.

"Essas quedas dos preços se devem sobretudo a uma forte contração da confiança do consumidor, que é baseada na incerteza econômica no Brasil, incluindo o emprego deficiente e a taxa de inflação elevada", acrescentou Spercel.

Crise no mercado imobiliário deve continuar
A crise econômica do Brasil deve postergar qualquer recuperação da indústria de imóveis residenciais até, pelo menos, meados de 2017, afirmou a agência de classificação de riscos Moody's. Em relatório, a instituição afirmou que a receita das companhias do setor deve cair em 10% no ano de 2016, frente aos níveis observados em 2015, enquanto a margem bruta deve permanecer estável num intervalo de 24% a 26%.

"A deterioração contínua da atividade da indústria e as incertezas políticas no Brasil têm adicionado estresse no equilíbrio" do setor, postergando qualquer sinal de possível recuperação em 2016, afirmou a Moody's. Esse efeito afeta os ajustes que vinham ocorrendo desde 2012, com uma desaceleração geral em lançamentos, o que seria uma correção natural após um período de acelerado crescimento.

Apesar de uma redução consistente de lançamentos, a percepção de excesso de oferta no mercado imobiliário continua a ser elevada. As rescisões contratuais e a fraca velocidade de vendas têm aumentado, explicou a agência, o que contribuiu para grandes volumes de estoque de unidades concluídas nos balanços das empresas.

De acordo com os cálculos da Moody's, as unidades concluídas variam de 10% a 15% dos estoques para a maioria das empresas do setor no Brasil, mas em certos casos se aproximam de 40%. "Como os lançamentos tendem a vender muito mais rápido do que o estoque, o mercado vai exigir um pouco mais de tempo para absorver essas unidades antes de ver a expansão nos lançamentos", explicou.

Além disso, a fraca confiança dos consumidores está pressionando os preços dos imóveis, com uma clara tendência de queda para os valores em 2016. A diminuição de preços também reflete o excesso de oferta, decorrente da entrega de um grande número de novas unidades iniciadas durante o boom da construção. Além disso, a pressão vem do aumento das taxas de juros e redução da oferta de financiamento para aquisição de residências.

Estoques mais elevados de unidades concluídas devem restringir qualquer melhoria de preços e crescimento das receitas, especialmente no segmento de média renda, apontou a agência "Ainda assim, alguns ganhos de eficiência decorrentes da redução dos preços das matérias-primas e custos estáveis de materiais de construção devem ajudar a estabilizar as margens gerais", acrescentou.

O aumento da capacidade ociosa do setor também deve aumentar a oferta de mão de obra qualificada, apesar da inflação alta, o que ajuda a manter as margens operacionais sob controle. No entanto, o setor da construção civil permanecerá estressado pelo menos até meados de 2017, devido a disponibilidade mais rigorosa de financiamento, um grande volume de cancelamentos de vendas e os atrasos na conversão de recebíveis em caixa.

(Revista Época Negócios - Mercado - Notícia - 16/02/2016)

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16 comentários:

  1. Mesmo se cair 100% eu não quero, tem o condomínio, aluguel eterno e sem nenhuma contra partida, a não ser um tanque que eles chamam de piscina e quando tem um elevador,3 funcionários da limpeza e um viia na portaria, mais nada, pra isso valor de 400 a 1500 Reais.

    Comprar apartamento é prejuízo, casa é o melhor negócio, fora dos grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, cidades medianas com infra-esturtura, condomínios belíssimos, 500 mil você compra uma mega casa, basta ver os anúncios em Porta Alegre no Zap.

    Qero distância desses imóveis iminutos, quem bate no peito para dizer que comprou um imóvel tendo isso ai como propriedade eu só lamento, fez a maior besteira da vida e vai se arrepender amargamente, pois mesmo que quisesse, agora não tem ninguém para empurrar imóvel usado.

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    1. Precisa ser muito medíocre pra pensar dessa maneira. Dizer que o corpo de funcionários resume-se a 3 funcionários de limpeza e 1 vigia na portaria mostra quão pobre é sua visão de mundo que deve estar acostumado a esses caquéticos conjuntos habitacionais no qual deve coabitar com pessoas tão medíocres quanto você. O porco nunca sai da lama...

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  2. Pode saber que já caiu mais que isso e vai cair muito mais. Tem muita gordura pra queimar. Um imóvel em algumas cidades do Brasil não pode valer mais do que um similar em Nova York.

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    1. Aonde caiu ? No Rio os preços continuam os mesmos ..

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    2. Verdade! Vejo diversas notícias dizendo que baixou mas na prática não, pelo menos na cidade do Rio de Janeiro.

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    3. Concordo , isso tudo é propaganda enganosa estou tentando comprar um apt na zona sul do Rio e os preços estão congelados desde 2014 .. Mando proposta de 20% abaixo do valor e o proprietário não vende ..

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    4. O Rio é um caso diferenciado por causa da olimpíada. Não baixa, então não vende. Para quem precisa vender, é meio complicado ficar 3 anos pagando condomínio.
      A ordem dos fatores é fácil:
      1 - Ninguém vende na esperança de melhorar as condições depois da olimpíada. Sabemos que não vai melhorar e a previsão é de piorar.
      2 - O proprietário pagou um preço bolhudo. É natural ter resistência pra vender por um preço justo. O que acontece? Pra não perder dinheiro com condomímio, coloca pra alugar por preço bolhudo.
      3 - Não consegue alugar pra ninguém e ao mesmo tempo todo mundo tem a mesma idéia. Sobra oferta de aluguel;
      4 - Proprietário não aguenta mais pagar condomínio e passa a alugar bem mais barato.
      5 - Etapa: vai passar a olimpíada e não vai mudar nada.
      6 - Proprietário percebe que alugar barato trás muito menos retorno do que deixar dinheiro investido;
      7 - Tem gente que acha que após as olimpíadas vai baixar. Eu penso o contrário. Acho que os preços vai cair gradualmente sendo corroído pela inflação nos próximos anos. Chuto que começo de 2018 vão estar dentro da realidade.

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  3. Então os corvos deveriam baixar a taxa de corretagem.
    Aliás, quem precisa dos Corvos??? Eu nunca paguei um centavo sequer para essa corja.
    Quando eu precisei vender meu bolhudo, procurei um despachante que preparou toda a papelada e me cobrou $200,00 reais.
    QUEM PRECISA DOS CORVOS?

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  4. pulem desse titanic chamado brazil ou afundem com ele!

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  5. O melhor comentário é na chom kkkk

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  6. Poxa, concordo, eu vejo noticias que caiu valor de porcento, porém quando vou ver o valor continua o mesmo ou até maior, sendo que agora para financiar está mas dificil e um apartamento por 200 mil, para quem tem 26 anos é muitooooo dinheiroooo, nem 50 mil atualmente é fácil conseguir ... Cade essa bolha que espero desde 2012 e logo estou morrendo e as casas chegando em 1 milhão valor que vc precisa viver 5 vezes para ter ...

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    1. Ah, tá! Então quer dizer que a Moody's, que todos os jornais, que todos os indicadores e as próprias construtoras e representantes do mercado imobiliário estão mentindo? Só falta você falar que é "golpismo"!!! Seja mais sincero(a) e assuma que é CORVO, e que é mais um simulando um despretensioso comentário...Já viu o post de hoje (18)? Eu acabei de ver...é mais uma matéria que comprova que você mente...e muito!

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    2. Resposta do comentário das 07.14 hs VC deve morar mau , entra no site do Rio E veja os preços ,se caiu foi no seu bairro e na roça.

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    3. Corvo detected. Brasileiro acredita em papai noel, coelhinho da páscoa, ANÚNCIO etc.

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  7. Toma Brazuca otário.
    Robert Shiller, vencedor do premio nobel, o cara que ridicularizou a Goldman Sacks, alertou sobre a exiberancia dos preços praticados no mercado imobiliario local.

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