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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Hoje em Dia: Lançamentos e vendas de imóveis recuaram 19% e 15%

Contribuição do leitor Bruno Motta

O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores

Os lançamentos de imóveis no país recuaram 19,3% no ano passado em relação a 2014, de acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Apenas no quarto trimestre de 2015, a queda foi de 29,6%.

As unidades vendidas no trimestre encerrado em dezembro tiveram um recuo de 19,8% em relação a igual período de 2014. No ano, as vendas do setor tiveram queda de 15,1% frente ao ano anterior. 

O estudo também mostrou que foram entregues 31.286 unidades no intervalo de outubro a dezembro, queda de 39,2% na relação anual. No ano, as entregas totalizaram 126.804 unidades, número 25,3% inferior ao observado ao longo de 2014. Os Indicadores Abrainc-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de empresas associadas à associação que atuam em todo o País.

Confiança em baixa
O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores. Com isso, as unidades lançadas em 2015 tiveram uma redução em relação às de 2014, seguidas pelo número de vendas e entregas, explica Renato Ventura, vice-presidente executivo da Abrainc. "Os lançamentos estão mais restritos por todo o cenário. Vemos diminuição nas vendas, mas elas seguem num patamar mais alto do que a quantidade lançada. Por isso, há uma resiliência na demanda", afirma o executivo.

Para Eduardo Zylbertajn, economista da Fipe, o ano de 2015 se caracterizou por uma forte retração nos lançamentos, movimento que se justifica pela conjuntura desafiadora de nossa economia. 

Distratos em alta
O cancelamento de imóveis vendidos, processo conhecido como distrato, aumentou em 20,2% no quarto trimestre de 2015 ante igual período do ano anterior, para 12.850 unidades. As instituições explicaram que a proporção distratada das vendas recuou de 2,4% nos últimos três meses de 2014 para 0,1% entre imóveis vendidos no mesmo período de 2015. Já considerando o ano cheio de 2014, foram distratadas 4,4% das vendas, enquanto o volume de distratos em 2015 ficou em 2,9% das vendas daquele ano.

Esse indicador considera o cancelamento de vendas até dezembro de cada ano, o que limita o porcentual, uma vez que os distratos podem ocorrer por mais tempo. Considerando que o ciclo da incorporação pode levar cerca de três anos, o cliente teria grande parte desse intervalo, se comprasse no início do projeto, para cancelar uma operação. Se o período analisado para distratos for ampliado até dezembro de 2015, o volume de cancelamentos de vendas feitas no quarto trimestre de 2014 sobe para 6,8%.

(Portal Hoje em Dia - Notícias - Economia e Negócios - 18/02/2016)

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9 comentários:

  1. cuidado pessoal muito cuidado!
    principalmente com dados que vem das entidade ligado a construção.
    são 41% de distrato e não 4,4...
    blog do dia 20/01/2016
    Recentemente, um levantamento da agência de classificação de riscos Fitch mostrou que a cada cem imóveis vendidos entre janeiro e setembro de 2015, 41 foram devolvidos a nove grandes incorporadoras.

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    Respostas
    1. Parabéns pela observação!

      Como já foi amplamente divulgado aqui no blog (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2016/01/jornal-nacional-imoveis-devolvidos.html) e (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2016/01/portal-r7-distratos-colocam-obras-em.html), o percentual de distratos é de 41%.

      Nesse caso, cremos que as duas instituições se fizeram valer de metodologias que beneficiassem o setor.

      Um abraço,

      Observador

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    2. Infelizmente, muitas instituições utilizam destes espedientes, as governamentais.
      Mas isso faz com que o proprio setor perca com isso.
      São Amadores

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  2. É o retrato do nosso país, uma política baseada em dados mentirosos ...vergonha

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  3. Campo grande ms; nos bairros que eu quero nao diminuem por causa dos militares do exército que chegam na cidade e compram, parece até q essa classe nao ler notícias do setor

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  4. Será que está errado mesmo? A matéria fala em distratos das vendas do ano de 2014 e do ano de 2015. Das vendas do ano de 2014, 4,4% foram desfeitas, e, do ano de 2015, 2,9% já foram desfeitas.
    Já a matéria do R7 diz que para cada 100 imóveis vendidos em 2015, as construtoras recebem 41 de volta, independentemente do ano da venda (podem ser imóveis de 2012, 2013, 2014, 2015 ou até de lançamentos anteriores a esses anos).
    O texto da materia está muito confuso, mas acho que é isso...

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  5. Está correto em sua análise anônimo 07:43.

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  6. Percebo muita revolta, com uma tênue angústia, quando expressam-se de maneira indócil aos profissionais do ramo imobiliário, e também, aos investidores ávidos por riqueza ultra rápida, atores virís deste contexto comercial involutivo ao qual se encontram.
    Eu, particularmente, quero mais é que eles se FODAM.

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