Contribuição do leitor Bruno Motta
O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores
O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores
Os lançamentos de imóveis no país recuaram 19,3% no ano passado em relação
a 2014, de acordo com estudo divulgado
pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em conjunto
com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Apenas no quarto
trimestre de 2015, a queda foi de 29,6%.
As unidades vendidas no trimestre encerrado em dezembro tiveram um recuo de 19,8% em relação a igual período de 2014. No ano, as vendas do setor
tiveram queda de 15,1% frente ao ano anterior.
O estudo também mostrou que foram entregues 31.286 unidades no intervalo
de outubro a dezembro, queda de 39,2% na relação anual. No ano, as entregas
totalizaram 126.804 unidades, número 25,3% inferior ao observado ao longo de
2014. Os Indicadores Abrainc-Fipe são elaborados pela Fipe com informações de
empresas associadas à associação que atuam em todo o País.
Confiança em baixa
O mercado continua ajustando a demanda devido ao cenário econômico, que
tem gerado uma baixa confiança dos potenciais compradores e dos empreendedores.
Com isso, as unidades lançadas em 2015 tiveram uma redução em relação às de
2014, seguidas pelo número de vendas e entregas, explica Renato Ventura,
vice-presidente executivo da Abrainc. "Os lançamentos estão mais restritos
por todo o cenário. Vemos diminuição nas vendas, mas elas seguem num patamar
mais alto do que a quantidade lançada. Por isso, há uma resiliência na
demanda", afirma o executivo.
Para Eduardo Zylbertajn, economista da Fipe, o ano de 2015
se caracterizou por uma forte retração nos lançamentos, movimento que se
justifica pela conjuntura desafiadora de nossa economia.
Distratos em alta
O cancelamento de imóveis vendidos, processo conhecido como distrato,
aumentou em 20,2% no quarto trimestre de 2015 ante igual período do ano
anterior, para 12.850 unidades. As instituições explicaram que a proporção
distratada das vendas recuou de 2,4% nos últimos três meses de 2014 para 0,1%
entre imóveis vendidos no mesmo período de 2015. Já considerando o ano cheio de
2014, foram distratadas 4,4% das vendas, enquanto o volume de distratos em 2015
ficou em 2,9% das vendas daquele ano.
Esse indicador considera o cancelamento de vendas até dezembro de cada
ano, o que limita o porcentual, uma vez que os distratos podem ocorrer por mais
tempo. Considerando que o ciclo da incorporação pode levar cerca de três anos,
o cliente teria grande parte desse intervalo, se comprasse no início do
projeto, para cancelar uma operação. Se o período analisado para distratos for
ampliado até dezembro de 2015, o volume de cancelamentos de vendas feitas no
quarto trimestre de 2014 sobe para 6,8%.
(Portal Hoje em Dia - Notícias - Economia e Negócios - 18/02/2016)
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cuidado pessoal muito cuidado!
ResponderExcluirprincipalmente com dados que vem das entidade ligado a construção.
são 41% de distrato e não 4,4...
blog do dia 20/01/2016
Recentemente, um levantamento da agência de classificação de riscos Fitch mostrou que a cada cem imóveis vendidos entre janeiro e setembro de 2015, 41 foram devolvidos a nove grandes incorporadoras.
Parabéns pela observação!
ExcluirComo já foi amplamente divulgado aqui no blog (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2016/01/jornal-nacional-imoveis-devolvidos.html) e (http://observadordomercado.blogspot.com.br/2016/01/portal-r7-distratos-colocam-obras-em.html), o percentual de distratos é de 41%.
Nesse caso, cremos que as duas instituições se fizeram valer de metodologias que beneficiassem o setor.
Um abraço,
Observador
Infelizmente, muitas instituições utilizam destes espedientes, as governamentais.
ExcluirMas isso faz com que o proprio setor perca com isso.
São Amadores
É o retrato do nosso país, uma política baseada em dados mentirosos ...vergonha
ResponderExcluirCampo grande ms; nos bairros que eu quero nao diminuem por causa dos militares do exército que chegam na cidade e compram, parece até q essa classe nao ler notícias do setor
ResponderExcluirSerá que está errado mesmo? A matéria fala em distratos das vendas do ano de 2014 e do ano de 2015. Das vendas do ano de 2014, 4,4% foram desfeitas, e, do ano de 2015, 2,9% já foram desfeitas.
ResponderExcluirJá a matéria do R7 diz que para cada 100 imóveis vendidos em 2015, as construtoras recebem 41 de volta, independentemente do ano da venda (podem ser imóveis de 2012, 2013, 2014, 2015 ou até de lançamentos anteriores a esses anos).
O texto da materia está muito confuso, mas acho que é isso...
Está correto em sua análise anônimo 07:43.
ResponderExcluirPercebo muita revolta, com uma tênue angústia, quando expressam-se de maneira indócil aos profissionais do ramo imobiliário, e também, aos investidores ávidos por riqueza ultra rápida, atores virís deste contexto comercial involutivo ao qual se encontram.
ResponderExcluirEu, particularmente, quero mais é que eles se FODAM.
Na chom, quero na chom!
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