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terça-feira, 8 de março de 2016

Hoje em Dia: Crise afeta mercado imobiliário da capital mineira e região

O economista e coordenador do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, analisa que o resultado do levantamento reflete a deterioração do momento político e econômico do país. Segundo ele, o setor não espera uma recuperação rápida

O desaquecimento do setor imobiliário provocado pela recessão econômica no ano passado trouxe perspectivas negativas sobre o comportamento do setor da construção civil em 2016. É o que aponta pesquisa do mercado imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima (cidade da Região Metropolitana) feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas (Sinduscon) e pela Bureau de Inteligência Corporativa (Brain), relativa a dezembro de 2015.

Queda no consumo das famílias, inflação muito superior ao teto da meta e desemprego crescente são os principais motivos levantados pelo estudo para justificar a queda no número de unidades residenciais e comerciais lançadas na capital e em Nova Lima no ano passado, na comparação com 2014.

Queda de quase 60%
O lançamento de casas e apartamentos caiu quase 60%. Já no caso dos empreendimentos comerciais, a retração foi de 55%. A pesquisa mapeou cerca de 80% dos lançamentos imobiliários de 244 incorporadoras e construtoras de todas as regiões.

O economista e coordenador do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, analisa que o resultado do levantamento reflete a deterioração do momento político e econômico do país. Segundo ele, o setor não espera uma recuperação rápida.

“A recessão deve continuar em 2016. E o que mais preocupa é a queda expressiva da taxa de investimento, que fechou 2015 em 18,2% do PIB. O investimento é essencial para o desenvolvimento da economia. Países em desenvolvimento como a China, a Índia e a Coréia do Sul têm taxas de investimento muito maiores. Na China, por exemplo, é de 45% do PIB”, disse.

De acordo com o estudo do Sinduscon-MG e da Brain, o número de unidades que receberam alvarás de construção caiu de 62,4 mil em 2010 para 16,9 mil no ano passado.

Pessimismo
O último índice de confiança do empresário da indústria da construção mineira mostrou que o construtor continua pessimista. O indicador de fevereiro atingiu 30,4 pontos. Somente acima de 50 pontos é que se pode falar em otimismo do setor.

(Portal Hoje em Dia - Notícias - Economia e Negócios - 06/03/2016)

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24 comentários:

  1. Olá!

    A economia esta mesmo desaquecida. Estou finalizando duas casas geminadas nesta semana, e só pretendo voltar a investir quando uma unidade for vendida.

    Anteriormente, ao final de uma obra eu já estava negociando o lote ou mesmo começando a próxima obra.

    Com juros astronômicos, para o construtor que precisa alavancar, os riscos são muito altos, além da redução da margem de lucro, devido aos descontos necessários para a venda de imóvel nos dias atuais, onde todos estão guardando as suas economias e evitando dívidas.

    Abraço

    VDC – viverdeconstrucao.blogspot.com

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  2. Com R$2000,00/m2 constroi-se uma casa com materiais e acabamento de primeira.

    100 m2 dá R$200.000,00 de valor final de obra acabada

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    1. E o terreno não custa nada?

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    2. O terreno depende. Se for na roça é de graça. No RJ não.

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    3. No Hell de Janeiro a Janeiro, nem de graça.
      O Rio fede.

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    4. Carioca da gema...kkk

      Nao se preocupe, a globo vai continuar dizendo q o rio é lindo kkkk

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  3. O dono desse blog Viver construção com certeza deve ser um corretor de imóveis que trabalha com construção de casas. Diga para nós corretor, que o preço dos imóveis NÃO VAI CAIR, porque os custos de mão de obra, materiais, impostos, reformas, etc são altos nesse país e por isso é impossível vender um imóvel por menos de R$ 200 mil. No Brasil imóvel sempre foi (e sempre será) investimento. É um em que é seu, ninguém tira, além disso está protegido contra variações do mercado e da economia. As vendas podem até ficarem travadas, mas essas ciclos são passageiros, depois o mercado volta ao normal. Outra pergunta "blog viver": se o mercado estivesse tão ruim assim, vc já teria saído desse ramo a muito tempo. É muito fácil o cara vim aqui e reclamar disso ou daquilo, mas o cara mostra que tem telhado de vidro, pois ele vive desse mercado. Tomem cuidado com esses "comentaristas do bem", que reclamam dos preços dos imóveis (para fazer pensar que são nossos amigos), pois esses caras são os especuladores, corretores, vendedores, que estão no mercado para provocar tudo isso que vemos hoje

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    1. Olá!

      Em parte sou corretor sim, pois tento vender os meus imóveis (somente os meus), além de claro deixar que imobiliárias anunciem. Se eu vendo, ganho 5%, que posso reduzir no preço da casa ao comprador.

      Se você ver meu blog, verá que tenho outra profissão e que invisto em Construção Civil, que na minha opinião continua sendo, de longe, o melhor investimento.

      Como você bem disse, isto são fases: Meu sogro acaba de comprar apartamento “para investimento”, ou seja, o mercado pode cair, mas sempre haverá oferta de compra e venda, mesmo que em menor número.

      Esta fase ruim uma hora irá passar!

      Abraço

      VDC – viverdeconstrucao.blogspot.com

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  4. Xô Corvaiada xoooooo. Estão colhendo o que plantaram, simples assim.
    Contrutores, corretores, imobiliárias, engenheiros, arquitetos, advogados, pedreiros, pintores, serventes, eletricistas, etc.
    Todos sem exceção exploraram o povo desde o mais simples ao mais elevado dos brasileiros.
    Eu já fui humilhado pelos bancos, Corvos, construtoras que queriam empurrar imóveis mal feitos eu comprei sem intermediários e vendi na alta sem intermediários. Hoje estou no aluguel tranquilo com minha dinheirinha aplicada e rendendo muita jurinha.
    Só assistindo de camarote a queda e não tenho pressa, não mesmo, só esperando a hora de comprar por menos da metade do preço.
    Glória a Deus por ter feito justiça.

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  5. Moro em BH. Aqui tinha chuva de placa de vende-se. No caso dos apartamentos, a oferta de venda acabou virando oferta de aluguel. Na zona sul (considerada zona nobre da cidade) mais ainda, tem mais placas de aluga-se do que quarteirões. Da vista do meu apartamento tem placas que estão há mais de 1 ano expostas.
    Fico imaginando quanto de dinheiro que a pessoa não perde pagando condomínio e deixando de receber aluguel. Chega a ser ridículo.
    Dou um conselho. Façam como eu. Pesquisei muito e consegui um valor de aluguel a preço justo e vou da casa para o trabalho a pé. Não entrem em papo de corretor que há outras propostas e etc. Diga o que está disposto a pagar e se não aceitar tenta o próximo.
    Meu dinheiro continua rendendo e bem. Muito melhor do que financiamento.

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  6. Eu nao entendo que como no resto do Brasil os precos dos imoveis estao caindo e em Balneario Camboriu, os precos parecem eh aumentar. Alguma explicacao para isto? Ou a crise ainda nao chegou ao sul do Brasil?

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  7. Agora chegou a vaselina que faltava pa ra o convencimento dos alienados...
    Matérias diárias na mídia sobre a bolha...
    O óbvio mostra a cara...

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  8. Nao consigo entender que os precos em Balneario Camboriu ainda estao tao caros comparados ao resto do Brasil. A crise nao chegou no sul do brasil?

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  9. http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2016/03/lucro-da-caixa-economica-sobe-para-r-72-bilhoes-em-2015.html

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    1. Não foi com a poupança, eu garanto.
      Quem mais ganha dinheiro em crise é banco.

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  10. Neste momento acabei de assistir na band news, que a caixa vai aumentar a cota de 50% para 70% para financiamento de imoveis usados. Mesmo assim, acho que nao compensa comprar, pois esta muito caro. Nas minhas pesquisas, os precos aqui na zona leste em sao paulo, nao estao caindo, e tambem quase ninguem esta conseguindo vender. Realmente, nao vejo mais lancamentos, somente o andamento daqueles que ja estavam em construcao.

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  11. Acredito que a crise não vai chegar no Rio tem imóvel à venda desde 2015 pelo mesmo preco não baixa e TB não vende ..

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    1. Isso é a maldição da olimpíada.

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    2. A crise ja esta ocorrendo, ha muita vacancia nos predios, principalmente de empresas.

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  12. Boa noite.
    Acompanho as notícias e comentários deste blog há alguns dias.
    Considero as notícias excelentes e de muito valor informativo.
    A parte negativa é ter que me deparar com as postagens de anônimos que só tem como argumento falar em "corvos" o tempo inteiro.
    Esses anônimos deveriam procurar se informar melhor e postar alguns coisa inteligente.

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    1. Caro Guilherme, concordo com você mas o termo Corvo na nossa linguagem é sinônimo de malandragem, traquinagem, petismo, engodo, falsidade, maldade, ignorância, maquiavelismo, sabotagem, sacanagem, estupidez e todos os demais adjetivos que cabem muito bem a quem tem parcela de culpa pelo mercado imobiliário chegar onde chegou.

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  13. Olá! Sou de BH e posso afirmar sem pensar duas vezes: comprar imóvel aqui é mau negócio! Alugar é no momento mais vantajoso. E para quem está pensando em construir saiba que a prefeitura está organizada para extorquir o cidadão com muitas taxas, longos tempos de espera de serviços e multas. Em Venda Nova, por exemplo, um grupo de fiscais ronda as casas mais antigas tentando cobrar, com muito terrorismo, a aplicação de leis recentes no intuito de gerar obras ou abastecer o caixa municipal (e talvez de algum politico) com o dinheiro das multas. Essas casas deveriam ser anestiadas em sua maioria. Quem quer comprar uma casa e amanha descobrir que uma nova lei pode lhe causar transtornos financeiros? Ninguém! Não há garantia nem para novos imoveis, por que alguem pode criar uma lei a qualquer instante que enquadra seu imovel. Também não compensa pela questão do transporte publico: há um cartel de empresas de onibus que esta sendo cada vez mais amparado pela prefeitura. Vide noticias de aumento das tarifas. Ou seja, alugar a moradia proximo ao trabalho é melhor que se deslocar do Barreiro ao centro, por exemplo, sem dúvida alguma! Se for para comprar uma casa ou apartamento longe do centro ou do local de trabalho, e se planeja ir de carro próprio, faça calculos minunciosos levando em conta gastos com gasolina (gasta-se nos longos e tensos congestionamentos), com estacionamento nas vias publicas (o valor esta em torno de quase quatro reais por poucas horas) ou em particulares (ai o ceu é o limite para os preços) e os riscos associados com roubos e danos materiais (a policia militar e a guarda municipal tem pessimos indices de resolução/eficiência). O valor do metro quadrado se desvaloriza muito mais se levar em consideração o estrago das chuvas, pois a cidade tem diversos pontos 'de desespero' com alagamentos, queda de arvores, etc. Também não compensa morar onde o sistema de saúde é um caos, seja este publico ou privado. Longas filas de espera, maternidades cheias e em linhas gerais pouca qualidade nos atendimentos hospitalares (aqui já injetaram até sopa na veia em lugar de soro). A prefeitura neste campo de saude sempre negligencia o que é importante e a dengue e zica estão sendo anunciados nos bairros por cartazes dizendo "o aedes anuncia que aqui já ta tudo dominado!". O turismo em BH é vergonhoso: a lagoa da Pampulha é o maior esgoto a céu aberto do mundo, e em seu entorno a maioria das mansões estão 'desesperadamente' a espera de compradores. Em BH a educação do cidadão também revela deficiencias: a maioria não usa faixa de pedestre a os motociclistas oprimem os demais motoristas com gestos e dizeres de baixo escalão apos ariscarem-se em manobras desprovidas de bom senso. Se me perguntarem quanto vale um terreno em BH, digo que só me pagando para eu comprar. Fica aí a reflexão para quem pensa em comprar imovel e se endividar por varios anos. Abraço.

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    1. Cara, sou + um de BH e assino tudo que você disse.

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