À espera do fim da crise, empresários adotam políticas de curto prazo. Alguns incorporadores liquidam estoques a preços menores, enquanto outros reduzem a área útil dos imóveis, forma de ajustar os valores à renda dos compradores
Que o mercado imobiliário vive fase muito difícil não há dúvida. O crédito
encolheu, há um grande estoque de imóveis à espera de compradores ameaçados por
desemprego, perda de renda, inflação e juros altos e a confiança tanto de
mutuários potenciais quanto de incorporadores e construtores é baixa. Por
exemplo, os distratos devoluções de imóveis adquiridos na planta pelos
compradores finais continuam crescendo e são vistos como um dos maiores
fatores de risco para as empresas.
À espera do fim da crise, empresários adotam políticas de curto prazo.
Alguns incorporadores liquidam estoques a preços menores, enquanto outros
reduzem a área útil dos imóveis, forma de ajustar os valores à renda dos
compradores.
O expresidente do Banco Central Armínio Fraga admitiu que “pode demorar
um pouco para que o mercado tenha uma aliviada”, mas a médio prazo a
recuperação é provável, principalmente ante a possibilidade de nomeação de uma
equipe ministerial que inspire confiança. Já o presidente do Secovi, Flávio
Amary, avaliou que o momento de incertezas poderá ser logo dissipado. “Se a
explicação para o quadro caótico é política, a solução tem de começar na
política.”
(Estadão - Notícias - Geral - 17/04/2016)
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