Em março, a empresa [Even] chegou a pôr no mercado unidades com desconto de até 50% para unidades em vários de seus empreendimentos. [...] “Aceita-se imóvel como parte da entrada, as parcelas não são corrigidas até a entrega das chaves ou oferecem-se desde ar-condicionado, passando por móveis embutidos ou cozinha equipada, até um ano de condomínio pago ou de compras de supermercado”
Até alguns anos atrás, no auge da “bolha imobiliária”, os paulistanos
interessados em adquirir um apartamento novo passavam maus bocados para adequar
seus planos ao aumento constante de preço. O consumidor fazia as contas para
encaixar a aquisição no orçamento, mas era forçado a jogar fora o cálculo pouco
tempo depois, pois o cenário já havia mudado.
A atual crise econômica e a consequente retração nas vendas alteraram
bastante esse panorama. Nos últimos tempos, um cenário de drástica redução no
ritmo de inauguração de empreendimentos tem beneficiado os compradores. A mais
recente Pesquisa do Mercado Imobiliário do Sindicato da Habitação (Secovi-SP)
representa um bom termômetro do momento do setor. De um ano para cá, o total de
unidades novas oferecidas no mercado na capital paulista foi de 21 200, a menor quantidade
desde 2004.
As construtoras brecaram o andamento das obras porque estão com estoque
alto na cidade: há cerca de 26 000 imóveis ainda sem proprietários. Por isso, o
esforço atual está concentrado em comercializar o que já se encontra disponível
na praça.
Descontos
Os descontos das incorporadoras chegavam, no começo de abril, a 30% sobre
o preço dos imóveis “O que está ocorrendo é um ajuste, necessário diante da
alta dos últimos anos, motivada pelo aumento do crédito imobiliário”, explica o
diretor de vendas da Lello Imóveis, Igor Freire. Com esse quadro, os especialistas no mercado
recomendam ao consumidor barganhar o máximo possível. “O momento é de
pechinchar, sempre cabe uma contraoferta, e as empresas a estão aceitando”,
afirma o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo
(Creci-SP), José Augusto Viana Neto. Alguns paulistanos têm aproveitado a onda.
Com 50% menos lançamentos em relação a 2015, a imobiliária Lopes passou a
promover campanhas nas quais várias incorporadoras ofertam seu estoque e com
descontos cada vez mais atraentes. Há ainda quem aposte em feirões, como
a Even, que oferece condições especiais e abatimentos a partir de 10%. Em
março, a empresa chegou a pôr no mercado unidades com desconto de até 50% para
unidades em vários de seus empreendimentos.
Fazendo qualquer negócio
Em outros negócios, as estratégias de promoção variam. “Aceita-se imóvel
como parte da entrada, as parcelas não são corrigidas até a entrega das chaves
ou oferecem-se desde ar-condicionado, passando por móveis embutidos ou cozinha
equipada, até um ano de condomínio pago ou de compras de supermercado”,
exemplifica Bruno Vivanco, vice-presidente comercial da Abyara Brasil Brokers,
a maior lançadora de imóveis do mercado. Nesse cenário, imóveis prontos e
semiprontos — muitos fruto de desistência de antigos compradores — são as
estrelas.
Nos estoques mais antigos, a queda pode chegar a 25%. “Por vezes, é
possível negociar reduções maiores. Tudo depende da localização e da quantidade
de apartamentos disponíveis no empreendimento”, afirma Marcelo Molari, CEO da
empresa de monitoramento imobiliário Geoimovel. Para os especialistas, o
momento é favorável sobretudo para quem tem como bancar a entrada à vista ou
dispõe de garantia de estabilidade no emprego. “Estamos diante de uma das
maiores janelas de oportunidades da para os compradores”, entende Rogério
Santos, CEO da ponta de estoque de imóveis RealtOn.
(Veja São Paulo - Especial Imobiliário - 21/04/2016)
VEJA VÍDEOS SOBRE O ASSUNTO AQUI NO BLOG OU PELO LINK
30 A 50% De desconto? Entao nos leiloes serao 85%?......VISH....que comprou antes perdeu por todos os lados imaginaveis....EXCETO NO HELL DE JANEIRO...la nunca baixa o preço....e valorizaçao e eterna...todos os anos...kkkkkkkkkkkkkkkkkk..
ResponderExcluirImóvel na planta se a construtora falir VC monta uma Baraca no terreno kkkkkk quero ver 30% a 50% pronto ..
ResponderExcluirGente no Hell de Janeiro, gostei dessa. Sinceramente, não entendo porque os valores aqui ainda estão altos, pois não só a crise mas a violência tá um absurdo. Será que pos olímpiadas vai cair??? A cidade tá cara demais. ..
ResponderExcluir